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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por The Asylum Slayer Dom Jun 26, 2016 9:47 pm

Relembrando a primeira mensagem :

The Blackout
Ambientação

O lago é o local mais conhecido de Burkistville, casa do assassinato mais conhecido de todos: aquele que fez a cidade ficar um pouco famosa aos olhos dos outros estados. Apesar de tudo, o lago é o local onde os adolescentes mais vão quando querem matar aula, ou apenas ir em um lugar vazio. O lago sedia, também, uma festa anual para comemorar o assassino em série que a polícia conseguiu capturar.
A Festa

Todo ano, durante a festa, o píer do lago, palco da maioria dos assassinatos, é repleto de fotos, flores e velas das vítimas do assassino. A partir dele, a música, comida e bebida ganha espaço, onde praticamente todos os jovens da cidade se reúnem para celebrar a morte do assassino.
Algumas regras


- Está livre para postagens a partir do dia 26/06/2016.
- A festa irá durar até dia 04/07/2016.
- Poderá haver mortes.
- Caso algum personagem seja morto, o player terá direito à um novo personagem com tudo disponibilizado pela administração.


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Mensagem por Charlotte Marie El-Hashem Ter Jun 28, 2016 6:36 pm


Hoje era finalmente o grande dia da festa que rolaria na pequena e pacata cidade. Não gostava nem um pouco de ter ido para essa merda de ilha. Calliope era o inverso de mim, ela se socializava super rápido e eu as vezes me mantinha meio que afastada. Estava deitada na cama e observando o teto, Calliope já devia estar se divertindo pra caramba na festa, já devia ter dado vários beijos e feito diversas amizades. - Tudo bem... Acho que seria bem melhor eu ir pra festa mesmo! - Dizia levantando da cama e indo até o guarda-roupa escolher um modelito para a festa.

Estava caminhando até o lago enquanto ria de algumas postagens de minhas amigas no twitter. Colocava meus fones de ouvido e ali caminhava pela floresta indo em direção ao lago. Sweet Dreams, de Eurythmics era a música que eu estava escutando e cantarolava ela ao mesmo tempo. Aproximei das localidades do Lago e por fim suspirei. - Vamos fazer amizades, Charlotte! - Pausei a música e coloquei os fones de ouvido no meu bolso junto com meu celular e fui a caminho da festa. Realmente estava cheio, inclusive tinha até umas pessoas bem interessantes e que pareciam ser bem legais, procurava por Calliope até que por fim havia encontrado a mesma, já estava com alguns alunos e parecia estar se divertindo. Fui até uma das arvores e me encostei em seu tronco. Observava um menino que já havia visto caminhando pelo campus, o nome dele era comparado a um mês do calendário, me lembro que umas pessoas da minha sala até o zoaram e desconfiavam dele. Pessoas patéticas.

Peguei meu celular e por fim comecei a fotografar algumas pessoas em seus momentos mais engraçados. Sorria e dali me divertia com as cenas que elas estava fazendo. Um dos meninos veio até minha direção e me ofereceu uma bebida. "Nunca aceite bebidas de estranhos" Pensei no que Mamãe sempre havia me ensinado. Sorri e agradeci ao menin, levandando a bebida pro alto demonstrando um brinde e o levando até meus lábios e levando o líquido até minha boca. Quando percebi que era hora, cuspi o líquido no chão junto com a bebida. - Não tô afim de ficar chapada, nem de fazer sexo. - Dizia comigo mesma. Sai do meu lugar e entrei mais a dentro da festa, onde estava algumas pessoas dancando, fui até a mesa de bebidas e por fim peguei uma, abrindo e dando o primeiro gole. Olhei novamente para Calliope e vi que ela havia percebido minha presença. Sorri para ela e levantei o copo pro alto fazendo um drinque. "Finja ser sociável, Charlotte" Pensava comigo mesmo indo até o grupo de meninas que estavam dançando e começando a dançar com elas. Notei a presença de um dos membros do time de Vôlei, Caleb. As meninas dançavam e o olhavam para o mesmo, chegaram a fofocar da beleza do rapas, apenas sorri e o observei e ao ver que o mesmo havia olhado para o nosso grupinho. Virei o rosto e continuei a dancar. Talvez estava mesmo na hora de eu começar a curtir mais a vida.




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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Zachary Paul Tucker Ter Jun 28, 2016 6:41 pm


Burkistville Lake

THE BLACKOUT
Ready or not, here I come. You can't hide.

Olhei para o relógio pela quinta vez em menos de 30 segundos. Dentro de mim havia uma luta: Ir ou não para a famosa festa no lago? Um lado gritava para que eu não fosse, afinal de contas, não tinha recebido mais nenhuma "missão" desde que completei meus 26 anos e aquilo estava sendo maravilhoso pra minha saúde mental e física. Contudo, o outro lado implorava para que eu tirasse minha bunda branca do sofá e fosse para ficar de olho nos acontecimentos. Eu não queria ir, para falar a verdade, não sei. É, bem complicado, eu sei, mas esse sou eu. Além do mais, estou exausto do show de ontem. Eu merecia um descanso antes de começar no novo trabalho, não é? É.

Não. Não merecia. Embora, normalmente, não ligasse muito para o que esses jovens fizessem ou deixassem de fazer, minha ética moral não me deixava fazer isso. Credo. Eu poderia ter continuado aquele garoto meio sociopata. Seria tudo mais fácil. Provavelmente eu estaria na festa me preparando para me divertir dando um susto nos alunos. É, mas aquele não era mais eu. Não fazia parte de mim. Deixa pra lá.

Lenga-lenga à parte, acabei por bufar e colocar a primeira roupa (limpa) que eu vi no meu armário. Lê-se: Uma calça preta, blusa branca e jaqueta de couro. De quebra coloquei uma touca dentro do bolso da calça para caso fizesse frio demais. Peguei minha moto e sai em direção a famosa festa em comemoração a morte de um assassino.

Nunca entendi, de fato, o que levava a cidade a comemorar aquilo mesmo vendo tantas mortes acontecendo. Assassinatos não são raros e choros menos ainda. Eu, realmente, não sei o que me deu para dar um tempo de tour da banda para me dedicar a ajudar jovens. Veja bem: Eu, Zachary Tucker, ajudando jovens. Claro que se eu falasse isso para meus antigos colegas de faculdades eles ririam de mim, portanto a desculpa foi: "Foi um pedido irrecusável de uma pessoa muito querida." Meio clichê, mas colou, isso que importa.

Lago lotado. Várias pessoas rindo, dançando, cantando, pulando, bebendo e todos esses "ndo" da vida. Respirei fundo e comecei a andar pelo meio das pessoas, buscando ver algum rosto conhecido. Algumas pessoas, mesmo eu mantendo a cabeça baixa, me reconheciam, afinal, minha banda não era tão anonima assim. Eu sorria, tirava algumas fotos e acabei colocando a touca e andando meio encolhido. Não me entenda mal, eu amo meus fãs, amo a alegria que todos eles passam para mim, mas não estava no clima.

Na verdade, eu estava meio tenso. Tudo bem que nunca soube de historias de pessoas ameaçadas depois dos 25 anos, mas o que rolava ali não era nenhuma brincadeira como no jardim de infância. As pessoas eram mortas de verdade. Eu sei disso porque quase fui morto quando me recusei a fazer a primeira missão e se estou vivo até hoje é graças a minha arte de lutar. Aliás, foi isso que vim fazer aqui. Sou o novo professor do clube da luta. E não, eu não sou o Brad Pitt.

Andei até um lugar onde estavam vendendo bebidas e paguei por um suco de melancia com cacau e um pacote de amendoim. Agradeci, puxei o ar e sentei em uma banco de madeira, tipo esses de praça, que tinha ali. Os gritos de animação, fumaça de nicotina e cheiro de vomito não eram muito agradáveis, mas eu não podia fazer muita coisa, não é?
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Mensagem por Dylan Schwartz Devonshire Ter Jun 28, 2016 10:54 pm


Era interessante a maneira que aqueles jovens haviam morrido ali naquele mesmo lugar ao qual agora era dominado por outros universitários ainda piores que aqueles e de certa forma pior. O moreno por um momento teve sua atenção levada novamente a festa e piscando, não acreditando em como havia enchido aquele lugar em tão pouco tempo; talvez fosse está a diferença da universidade para a escolas, as noites loucas e mau dormidas de cada um dos estudantes.

Uma voz familiar chamou pelo garoto roubando a atenção que antes era das fotos e percebendo a aproximação de um dos alunos do mesmo curso que o  dele comprimentando com um abraço dando indícios de estar bêbado e comentando algumas bobagens, rindo de si mesmo antes de cair no chão arrancando risada de seu pequeno grupo que ao ver o estado dele o arrastou de novo para  meio da multidão,  apagando totalmente as suas presenças e largando ao herdeiro de Schwartz sozinho naquele lugar deliciando-se da sua bebida que queimava-lhe a garganta aos poucos percebendo o álcool começar a fazer efeito.

Oi — respondeu a garota ainda um tanto surpreso por ver alguém que não demonstrava sinais de embriaguez em meio aqueles universitários que a única coisa que queriam era se divertir não importando-se com o que realmente aquele lugar significava. — Na verdade não conheço muito sobre essa história, mas parece que você a conhece bem ou muito mais que eu ao menos. — Comentou ao notificar que ela estava conversando com ele. — Você me é familiar... Não lembro onde a vi! Apesar de ser largado pelos outros vamos dizer "Populares", está muito legal a festa. — Indagou gesticulando as aspas com ambas as mãos e deixando que um sorriso escapasse pelos seus lábios observando a loira a sua frente, ainda tentando lembrar-se de onde a tinha visto. — E você,  está gostando da festa? A propósito qual seu nome? — questionou a adolescente esperando que a respondesse, permitindo que o silêncio se fizesse presente e a música tocasse tomando o resto de sua bebida e observando a garota dos pés à cabeça vestida da forma mais confortável possível. — Está Linda, sábia? Por favor não leve isto como um flerte. Enfim, que tal bebermos mais um pouco e dançar também,  será que seria minha companhia hoje? — falou, em seguida procurando pelos os olhos azuis da loira tentanto decifrar oque passava pela cabeça da garota.  
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Mensagem por Maeve Wäs-Liechtenstein Ter Jun 28, 2016 11:00 pm
















A escova escorregava sobre os fios castanhos de meu cabelo enquanto observava Behati pelo espelho, tentando convence-la a acompanhar-me na festa anual no lago de Burkittsville, porém a garota não cedia. Não importava quantos argumentos eu tivesse para convence-la, ela sempre arranjava uma desculpa para negar o convite.

Você tem certeza que não quer ir? — perguntei uma última vez, girando o corpo na banqueta para ficar de frente para ela. — Vai ser divertido, eu prometo. Não lembra o quanto se arrependeu de não ter ido ano passado? Não vai querer cometer o mesmo erro esse ano.

Após ser rejeitada novamente revirei os olhos, admitindo a derrota. Não estava surpresa, sabia que minha melhor amiga tinha opiniões diferentes quanto a festas e eventos, mas mesmo assim continuava a tentar. Não queria que nossa amizade se perdesse depois do ensino médio, mesmo nós duas tendo tomado caminhos completamente diferentes ao ingressar na Universidade. Felizmente, eu não dependia da companhia de Behati para me divertir aquela noite. Precisei digitar apenas algumas palavras para que outra pessoa desviasse seu caminho para me buscar em casa. Esta era apenas mais uma vantagem de ser popular; sempre haveria alguém disposto a te agradar.

.

O local estava animado e cheio de jovens dançando, se embebedando e se divertindo, como se tivessem esquecido o real motivo para estarmos ali — homenagear os mortos e comemorar os dias de paz após uma era de terror. Era possível sentir que todos tinham receio de estar ali, afinal, era o local onde todos se tornavam vulneráveis. Todos sabíamos que era uma questão de tempo para que o próximo ataque acontecesse e tudo que podíamos fazer era torcer para que nossas vidas não fossem as escolhidas por nenhum dos cinco. Balancei a cabeça, tentando tirar os pensamentos ruins de foco. Por mais que tivesse medo, eu não deixaria a vida passar diante de meus olhos. Eu tinha a vida que sempre quis naquele momento e não a desperdiçaria trancada em casa, assustada. 

Parei um garçom e tirei de sua bandeja dois pequenos copos de shot, tomando o conteúdo de uma só vez. Enquanto o líquido descia arranhando por minha garganta, comecei a procurar por conhecidos pela multidão, acenando para aqueles que encaravam-me com sorrisos ou cumprimentavam-me. Ficando na ponta dos pés pude ver o famoso grupo — não os ricos e metidos, mas sim os que eram realmente populares — Calliope, Neal, Sage e um loiro que não recordava o nome se afastarem para as proximidades da margem do lago, não tardando a ir ao seu encontro; mesmo não sendo extremamente próxima deles, eu sabia que precisaria firmar aquela amizade se quisesse manter minha vida social intacta. Assim que me aproximei passei um de meus braços sobre o ombro de Calliope, abrindo um sorriso.

Essa festa é mórbida, mas mesmo assim parece épica. — Murmurei, observando as fotos dos mortos, reconhecendo alguns rostos, sentindo uma leve pontada de dor ao ver alguns amigos ali.— O que estão fazendo aqui? Toda a diversão está pra trás. 





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Mensagem por Cam Behøwl-Gottshalk Ter Jun 28, 2016 11:51 pm




look




O ruivo arqueou as sobrancelhas a o notar que Harper não estava no melhor dos humores. O fato da loira querer não se lembrar dos acontecimentos da noite presente era deveras preocupante.

— E qual o motivo de você estar tão aflita a ponto de querer esquecer? - Os olhos castanhos dele estavam pousados no belo rosto da menina, ficou pensando que se fosse hétero, ela com certeza seria uma de suas paixonites. — A propósito, quero sim. - E com gentileza, retirou a garrafa da mão dela.

Limpou o gargalo com a barra da camiseta, logo levando à boca e tomando um não muito longo gole da tequila, seu inimigo natural. Octavian não era dos mais fracos para bebida, mas meia garrafa de Tequila já o deixava no chão gritando a famigerada frase hoje eu não vou dar, eu vou distribuir, por esse motivo, ele sempre maneirava na bebida. E de qualquer forma, tequila não era a preferida dele, margaritas sim.

De súbito, o som típico de chegada de mensagem chegou em seu celular, fazendo com que ele levasse um breve susto. Era comum o ruivo entrar em um universo novo, portanto, logo desbloqueou a tela do aparelho, se deparando com algo perturbador.





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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Alexander Elliott Qua Jun 29, 2016 12:11 am

Party.
Acordou.
Seus olhos piscaram suavemente. O despertar fora rápido e elétrico. Estava levemente atrasado para seu compromisso: Uma festa em um lago aterrorizante e sombrio para comemorar assassinatos que ocorreram anos atrás (?). Deslizou-se por entre seus lençóis; o celular alarmava. Deixou escapar um alto suspiro, estava cansado, o garoto pretendia não ir para o local, todavia, acabara sucumbindo ao saber que todos os seus conhecidos estariam lá.

 
Jogou as cobertas para o lado e levantou-se da cama em um pulo. Não trajava nada. Seguiu em direção ao banheiro visando tomar um rápido banho. Encarou seu colega de quarto ainda adormecido em seu quarto quando passou em direção ao cômodo anteriormente citado, o garoto se encontrava levemente desgrenhado: seus cabelos estavam desorganizados e suas feições monótonas. Seguiu seu trajeto.


O garoto toma banhos de banheira. Não chuveiradas. Não suporta o jato, deixa sua pele elétrica, como se alguém tivesse ligado um interruptor. Então colocou uma toalha fina vagabunda no ralo do boxe, apontou o chuveiro para a parede e sentou-se nos oito centímetros de água que empoçaram. O contato entre a pele com a água o fazia pensar melhor, refletir melhor. Saiu. Não havia uma segunda toalha - além da de sua irmã -, então correu para seus aposentos e se enxugou com o cobertor esponjoso barato o qual cobria sua cama. Com pequenos e rápidos movimentos vestiria uma camisa de botão a qual possuía coloração rosada, cabia perfeitamente em seu corpo; Vestiu por baixo de sua blusa uma calça azulada jeans e por fim calçou seus melhor tênis. Organizou seus fios dourados e seguiu em direção a cozinha.

O seu quarto não via um movimento tão animado a tempos, isto era certo. Alexander não era um rapaz de festas, menos ainda beber ou fumar até se ver perdido dentro de seu próprio ser vazio. E apesar disso hora ou outra tinha que visitar alguma comemoração sem proposito efetuada por adolescentes apenas para manter seu status social.
 
[...]
 
Saltou seus olhos por todo o lago cercado por árvores, a água azulada seguia até onde se era possível enxergar. Estava de noite, e apesar disso havia então muita luz no ambiente: Estava cobertos de lamparinas de todos os tamanhos e cores o que por sua vez adornava por completo o recinto, acima de suas cabeças a luz vinda apenas da lua que transluzia através das frestas das negras nuvens o que por sua vez se mostrava ainda mais presente e brilhante hoje. Seus pés doíam. Algo parecia diferente então. Havia naquela luz algo ameaçador que fazia seus pelos erriçarem. Um vento frio soprava do sul e efetuava com que as árvores presentes sussurrassem como habitantes daquela cidade, conversando e julgando-os. Sentia-se acompanhado e ameaçado a todo momento.
 
Sacudiu a cabeça visando retirar os maus pensamentos da mesma. Em sua mão direita trazia apenas um refrigerante o qual de minuto a minuto levava-o em direção a boca. Não havia encontrado nenhum conhecido e por isso se mostrava um tanto indiferente em relação aos demais presentes os quais pareciam cada vez mais agitados. Abriu um sorriso nervoso para todos que passavam se esfregando sobre seu corpo em meio as danças ligeiramente peculiares.
 
Levou um tombo, tropeçou no pé de um jovem que dançava ao seu redor, Seu corpo fora de encontro ao de uma morena que dançava freneticamente junto a um grupo de garotas, os dois caíram sobre o solo, e com isso seu refrigerante fora derramado e espalhado em torno de ambos. Uma fina camada de suor agora cobria Alexander.
 
Apoiou-se em seu próprio joelho e esforçou-se para se levantar. Sangue escorria pelo seu cotovelo, havia se machucado levemente. Fitava a garota, era bonita isso é certo, possuía madeixas que caiam até seus seios de tonalidade castanha, feições únicas e delicadas, e um corpo notavelmente bem cuidado. Seu conjunto de face era nitidamente conhecido por ele, não sabia ao certo onde houvera de ter visto-a. Estendeu a mão visando ajudá-la a se levantar.
 
- Desculpa... – Proferiu, e apesar disso não tinha certeza se a moça havia escutado suas palavras devido a música estrondeante que ecoava. – O rapaz ali me derrubou... – Voltou a falar encarando ela com a maior cara de arrependimento que pudera fazer. – Sinto muito por suas vestes, eu realmente... Lamento. – Completou encarando as roupas da citada. – Desculpe, mas te conheço? Quero dizer, seu rosto... Acho que já o vi em algum lugar. – Disse abrindo um sorriso simpático. 

Notes: --x--  
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Mensagem por Convidado Qua Jun 29, 2016 12:55 am


I need to break out



And make a new name. Let's open our eyes, to the brand new day. It's a brand new day. I'vve taking hits like a brother, but I'm getting back up again and from the moment I saw her I was hell bent with heaven sent.

O SORRISO NO ROSTO de Brandon era fixo e ninguém parecia conseguir retirá-lo. A menina loira, Sage, de quem Brandon pretendia tirar vantagem até o fim da noite, tinha o próprio guarda-costas. Era na verdade engraçado pensar que aquele magricelo achava realmente que conseguiria entreter a caloura por muito tempo, mas Brandon não interferiu. Ele sabia que era uma questão de tempo até Sage voltar para ele e por isso apenas revirou os olhos e riu quando o moreno do time de lacrosse pegou a menina pela mão e a puxou como uma espécie de animal. Ele está tentando marcar território? O poodle estava realmente apaixonado pela caloura? Chegava a ser hilário.

Calliope acabou sendo sua companhia da noite, mesmo quando o garoto havia se prometido que não repetiria a dose por um tempo. Nada de errado com a garota, mas Brandon já havia estado vezes suficiente com ela para saber que mais poderia causar problemas. Estava na hora de afastar-se um pouco, mas naquele momento sua companhante havia sido sequestrada e os jovens caminhavam até a beira do rio. Tudo o que o menino fez foi rir dos comentários cômicos de Calliope.

-Por favor, Call. -Ele revirou os olhos, balançando a cabeça em negação. Terminou sua bebida para poder também encher o copo de cerveja. -Não cuspa no prato em que você já esteve... Algumas vezes.

Deu de ombros voltando a olhar para a menina loira que era chamada para uma dança pelo poodle. Ele pensou em interferir, mas antes que pudesse, uma nova figura se juntou ao grupo, chamando sua atenção. Morena, pele clara e gata. Brandon não a conhecia, mas por um momento desejou que já tivesse o feito. Ela não parecia ser caloura, mas ele se manteve em silêncio conforme a morena cumprimentava Calliope. Um sorriso então se formou no rosto do menino.

-Mas quanto mais mórbida não é melhor? -Deu de ombros, a observando em tom divertido. -Meu nome é Brandon. -Ergueu a mão em cumprimento, se apresentando. -Eu creio que não te conheço.... Mentira. Definitivamente não te conheço. Se eu já tivesse te visto antes, com certeza me lembraria.

Piscou, dando um gole em sua bebida e então erguendo o copo em oferta para a morena. Voltou a se virar para sua acompanhante loira, acenando para que ela se aproximasse do grupo e deixasse o seu amiguinho gritando por sua atenção. Passou o braço por cima dos ombros da garota em um meio abraço.

-Conseguiu se livrar do papai mandão ali? -Apontou para o moreno com um gesto de cabeça, soltando uma risada divertida. -Ele não vai te impedir de curtir essa festa, vai Sage?



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Mensagem por Harper Scarllat Qua Jun 29, 2016 1:32 am



A jovem loira sentia a sua garganta se fechar e as lágrimas caírem com rapidez, ela as afastou antes mesmo que o rapaz percebesse. Odiava sentir-se fraca e frágil, mas era assim que ela estava. Era isso que acontecia quando ela entregava seu coração, virava uma catástrofe no final. - O que há de errado comigo? - Harper respirou fundo e o encarou o ruivo com um sorriso gentil e repleto de tristeza disfarçada. Não era só no amor que Harper se sentia assim. - O motivo é que não devemos nos envolver com ninguém. - A loira estendeu mais o sorriso e o encarou pegar a garrafa. Observava ele beber e riu consigo mesma. Ele era uma boa pessoa e Harper não queria tragá-lo em seu mundo sombrio. Queria privar o rapaz de todo o drama da Harper. O som do celular fez a garota levar um susto e viu a cara de preocupação no rapaz. Ela sempre se perguntava como seria as coisas se os assassinos aparecessem, não que quisesse. A garota perdera uma amiga. Suicídio,  eles falaram. Harper não acreditava tanto assim, mas o tempo a livrou desses pensamentos. - Algum problema? - Perguntou realmente preocupada com ele. As pessoas que diziam ser a sua amiga realmente esqueceu disso quando se mudaram para outra cidade e passaram a ignorar Harper. A loira pegou seu celular, encarando o wallpaper de seu ex-namorado. Aproveitou e mudou para uma foto recente de si e guardou o aparelho, irritada.
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Mensagem por Dimitri V. Forchhammer Qua Jun 29, 2016 2:05 am

Where is it?
Where is the love?


Os dias movimentados de aula finalmente estavam indo embora e por fim, a grande festa estava prestes a ser realizada. Hoje haveria uma festa que era anual na ilha. Nessa festa, muitos jovens se reuniam e celebravam a morte dos assassinos. A festa como sempre era realizada no pier do lago. Onde a maioria dos assassinatos eram ocorridos. Aquilo me assustava, porém era o grande momento de me enturmar mais com o pessoal.

A noite já havia chego e por fim eu já havia preparado tudo para a festa. havia colocado minha jaqueta e minha touca, uma bermuda jeans branca toda manchada com preto onde eu adorava utiliza-lá. Estava ancioso para participar da minha primeira festa na faculdade. Caminhava rapidamente pois havia a tremenda sensação de que alguém estava me seguindo. Havia mandado mensagem minutos antes para Sage e a mesma já estava lá curtindo com uns amigos dela. Orion também estava a caminho. Havia o conhecido de vista e fora Sage que havia apresentado ele á mim.

Andei o mais rápido que pude até chegar ao lago e por fim ver que aquilo estava super cheio. Observei mais um pouco o pessoal ali e procurava por Sage até encontrar a mesma. O telefone por fim começou a vibrar e eu por fim atendi. - Não pai, não estou indo pra festa não, estou indo pro clube de estudo, na casa da Sage.  Você sabe como o Xerife é.. super protetor, e tals, as coisas sempre precisam ser na casa dela. - . Desliguei o telefone e suspirei, logo caminhei mais a frente do píer e vi um barril de bebida. Sorri e caminhei até lá pegando um copo e enchendo o meu copo, dando um pequeno gole e por fim levantando as mãos para o alto. - BEM VINDO FACULDADE!!!! -
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Orion Böhrn Feuerschütte Qua Jun 29, 2016 3:26 am


just a drama, a big show

Carro parado, motor desligado e cintos removidos; havíamos acabado de estacionar no acostamento próximo ao lago, esperando alguns segundos para ver se não tinha ninguém por perto. Ou pelo menos era o que deveríamos fazer. Na verdade, eu estava mais preocupado em observar mesmo de longe cada pessoa daquela festa, cada gotícula de suor que seus corpos pareciam emanar e cada partícula de embriaguez já visível em suas atitudes trôpegas.

— Eu deveria estar nervoso? — questionei sem olhar para ele. Estava vidrado na multidão que se aglomerava metros à frente, pensando que muito em breve eu seria um deles, perdido em álcool e drogas, em risadas, beijos e arfadas, um legítimo universitário relapso como todos ali eram. E comigo estaria Henry — ou, como todos chamavam, Sr. Wollenschlager, professor do campus e responsável pelo clube de canto. Ele fizera o favor de me levar até ali já que também aproveitaria a comemoração... mas, é claro, sempre havia os favores a serem feitos em troca.

— Me diga você, Orion. Deveria? Você fica nervoso quando vai falar com alguém, ou fica nervoso em suas apresentações? Se a resposta for sim, então também já sabe a resposta para esta... pergunta retórica. — Para dizer a verdade, sim, eu sempre ficava; em uma simples conversa ou numa grande apresentação, eu ficava igualmente nervoso, temeroso e trêmulo. Era como se houvesse uma gigantesca bigorna sobre meus ombros me pressionando a acertar a mais singela comunicação, dando-me um peso que eu não era capaz de suportar. Mas como um bom ator, eu nunca deixava isso transparecer, sempre fazendo o que faço de melhor: mentir. Não era à toa que estava no grupo de teatro. 

— Não, eu não fico. Sou um ator, Henry, tenho um dom para a arte. Não sou um perdedor esquisito qualquer.

Mas, afinal, ele tinha razão sobre uma coisa: aquela era uma pergunta retórica, era uma pergunta mais para mim mesmo do que para ele, e eu já tinha a resposta. Ir àquela festa era um passo na minha vida social, e como o grande ator que eu almejava ser, essa parte da minha vida deveria ser impecável. Por mais que eu ficasse nervoso, por mais que a bigorna pressionasse meus ombros, eu não me daria por vencido — eu mentiria como sempre e daria o meu show particular.

— Vamos, não tem ninguém por perto — soltei para ele, quase abrindo a porta e saindo do carro. Entretanto, Henry parecia ter outros planos, segurando meu braço com violência desnecessária e retirando a minha mão da trava.

— Ainda não. Acho que a gente pode se divertir um pouco antes, porque, como você mesmo disse, não tem ninguém por perto.

[...]

Embrenhar-me no meio de tanta gente não foi difícil, assim como achar bebida, comida e alguém conhecido também não. Eu precisava desviar a minha atenção do meu objeto de desejo ambulante que encarava-me vez e outra de muito longe, Henry, e agir como um jovem normal por alguns instantes. Sabe, tomar cerveja e flertar com alguém por algum tempo, de preferência alguém da minha idade, e quem sabe até avançar um pouco. Esse tipo de coisa. Se divertir.

Foi pensando nisso que eu me peguei andando certeiro até Dimitri Forchhammer, que aparentemente estava dando a todos as suas melhores boas vindas à universidade. Sage Hathaway havia nos apresentado anteriormente e confesso que gostei dele de cara; também nos vimos ao longe algumas vezes, mas aquela era a primeira vez que nos falaríamos propriamente dizendo. Vendo-o ali, explodindo em confiança e voz, era impossível controlar o sorriso que desatava nos meus lábios.

— Hey, Dimitri, sendo um bom recepcionista? — questionei-o. Meus olhos cravaram-se nos seus e permaneceram assim mesmo quando tomei mais um pouco de cerveja. Era algo que eu sabia funcionar, contato visual. Isso me ajudava a lembrar do que eu precisava fazer: atuar, mentir, fingir que estava tudo bem e que eu mandava na batalha chamada "comunicação". Eu estava controlando a minha tremedeira e, mais do que isso, o meu mutismo. Eu estava sendo um verdadeiro ator. — Acho que poderia me recepcionar também. Estou meio... desgarrado da festa — e sorri para ele, aproximando-me um pouco mais até ficar uma distância normal entre nós dois.


Última edição por Orion Böhrn Feuerschütte em Qua Jun 29, 2016 6:08 pm, editado 1 vez(es)
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Dimitri V. Forchhammer Qua Jun 29, 2016 4:56 am

WHERE IS IT?
WHERE IS THE LOVE?


A minha recepção era uma das mais adoráveis, o cheiro de cigarro, o cheiro de bebida, o cheiro da grama molhada estava espalhado pelo ar. Tomei mais um gole de cerveja e por fim observar que Orion estava se aproximando. Tentei manter a calma e continuar idolatrando a linda festa. Finalmente havia encontrado Sage. Suspirei e ainda esperei Orion se aproximar enquanto bebia toda minha cerveja.

Oi Orion. Achei que realmente não viria mais... — Sorri para Orion e o abraçe. Orion era o tipo de menino que parecia ser bem interessante de se ter algo, e por andar com Sage, não teria outra pessoa mais interessante do que tê-lo como amigo. Me aproximei da bochecha do mesmo e toquei meus lábios na bochecha dele dando-lhe um beijo. — Bem vindo cara! Estou muito feliz por você ter vindo mesmo! — Segurei nas mãos de Orion e fui com ele até os grandes barris de cerveja. — Sage está lá com as amigas dela, temos que ir lá conversar com ela. Disse pro meu pai que eu estaria indo estudar na casa dela, um grupo de estudo. Acredita? — Gargalhei já por estar meio alterado com os varios copos de cerveja e o olhei, levantando a sobrancelha e fitando-o.  — Gostei do seu visual, bem despojado!  —. Disse dando um sorrisinho e por fim piscando para o mesmo.

Uma música começou a tocar e por fim fiquei contente. — Please don't stop the music...Please don't stop the music...  — Puxava Orion para a multidão que estava dancando e dali começei a dançar para Orion.  — Venha dançar comigo Orion, se divirta e esqueça todos seus problemas...  — Me aproximei de Orion e entrelacei meus braços em seu pescoço, se aproximando mais de seus lábios, porém não encostando no mesmo, apenas chegando super perto e dançando ao ritmo da música. — Você precisa deixar seu corpo mais mole amigo. Feche os olhos e sinta a música... — Dizia se aproximando do ouvido dele. sibilando baixinho.
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Huey Oakheart Qua Jun 29, 2016 8:55 am

Sunset Party
Sick of all these people talking, sick of all this noise. Tired of all these cameras flashing, sick of being poised


"Already choken on my pride, so there's no use crying about it"

— Clube de Luta — sorri ao lembrar do professor e das lições após as aulas regulares de anatomia e Química. — A maioria das pessoas não liga muito para o que eu faço. Acho que você é a primeira a reparar... bem... nisso.


Levei uma das mãos ao topete que se formava acima de minha testa e o baguncei um pouco, rindo ao ouvir a sugestão da garota. "Eu ainda não sei o nome dela. Ah, claro, vai lá. Pergunte o nome e receba um belo fora. Assim você aprende a ser menos burro".


— Qual... — fiz uma pausa para limpar a garganta. — Qual o seu nome? Assim, talvez, eu possa te chamar caso decida tingir meu cabelo e... assistir a  algumas aulas de música. Sabe, às vezes eu imagino que minha vida passa no mesmo ritmo de um violino executando toda uma orquestra. 



Percebi que estava ficando vermelho e interrompi a conversa. "Perfeito, agora ela vai me achar um completo idiota. Sinceramente, onde está o tal cara das bebidas? Vou acabar precisando de uma."


— Ah, desculpe — escondi o rosto com uma das mãos e me virei para não encarar a moça. — Isso que eu falei foi um tanto... bobo. Não costumo ser assim com as pessoas. Bem, nunca tive uma oportunidade como a que estou tendo agora — arregalei os olhos e tratei de remediar o que havia acabado de proferir. — N-Não que eu esteja diminuindo você ou algo do tipo. Eu só... não sou de falar muito.



Passei a encarar minhas mãos enquanto tentava evitar o olhar da garota. Ela era realmente bonita, algo que inegável. No entanto, quem se interessaria pelo excluído da turma de Medicina? Certamente nem eu faria tal coisa.

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Mensagem por Pandora K. Henkölovsky Qua Jun 29, 2016 11:40 am

— all we do is drive



 
O lugar ficava mais cheio esse era o momento que eu levantaria e ia embora mas esse garoto, tipo, ainda não sei seu nome mas pretendo sabe em breve mas a conversa entre mim e o moreno me fez ficar. Ele parecia ser legal, meio tímido o que não era nenhum problema, quando criança eu era tão tímida quanto ele.


— Pois é,  as outras pessoas apenas vêem, eu observo...   E sim acabei de falar uma frase de Sherlock Holmes. Fazer o quê, sei de artes e literatura. 

Minha cerveja tinha acabado depois do último gole que dei, joguei no lixo que estava bem do lado sem precisar levantar do sofá e percebi que eu estava em pé e eu senta então cheguei mas para ponta deixando mais espaço para ele sentar. — Pode sentar se quiser...— ofereci.


O mil foras e poderia ter dado eram incontáveis mas não ia fazer isso, ele já era tímido e sei como isso é ruim. Sou anti-social e rabugenta não um monstro. — Pandora... e o seu perguntei de volta. O cometário seguinte do moreno me fez dar uma risada dele, foi engraçado e depois de alguns segundos dava para perceber as bochechas do mesmo ficarem mais rosada. "Isso é muito fofo." foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça.




— Não tudo bem... o relaxei ainda sorrindo. Droga. — E se você não é de falar eu muito menos. falei cruzando as pernas para me deixar numa posição mais confortável. — A propósito, você fica muito fofo corado.  o elogiei e provoquei para que as bochechas ficassem ainda mais rosas porque simplesmente achava fofo, talvez eu seja um monstro no final de tudo.


Agora uma coisa não saia da minha cabeça. — Não vai beber nadaperguntei, sei que ia parecer curiosa mas minha reputação já é uma merda então para quer tentar salva-lá. — Posso trazer para você se quiser...  eu deveria ganhar o nobel por melhor pessoa do ano porque tipo to podendo hoje.
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Mensagem por Ethan Slowan Qua Jun 29, 2016 1:21 pm




Festenha

Preparo-me para soltar algum palavrão por puro instinto, antes de enfim entender o que acaba de acontecer: um rapaz esbarrou em mim e, para melhorar, derrubou alguma bebida em minha camisa preferida. Mas o mais importante e que sou obrigado a admitir é: é um belo rapaz.

Em um rápido instante, observo-o dos pés à cabeça. Um sorriso malicioso começa a desenhar-se por meus lábios  e meu olhar vai de encontro ao do homem, enquanto o encaro por alguns segundos, em completo silêncio. Ele então percebe o que fez e começa a limpar minha camisa, enquanto rio de seu gesto.

— É só uma camisa, cara. Relaxa. — minha voz sai em um tom despreocupado, e simplesmente ignoro o fato de ser minha camisa preferida — Até porque tem coisa bem melhor para fazer do que se preocupar com uma peça de roupa.

Depois da fala, meus olhos viram-se novamente para o copo de bebida em minha mão direita. Volto a levá-lo a boca e viro todo o restante do conteúdo, bebendo tudo de uma só vez. Coloco o copo em uma mesa próxima e aproximo a mão, agora livre, de meu lábio inferior, usando o polegar para retirar quaisquer vestígios da bebida que tenham ficado.

Então olho para meu próprio corpo, vendo o que um pouco de bebida é capaz de fazer. Não faço a mínima questão de disfarçar meu interesse, e logo volto a falar com o homem.

— Mas uma outra emprestada poderia ser útil — digo, a malícia por trás das palavras — Ou talvez acabe não sendo, mas vou aceitar a proposta de qualquer jeito.

Então espero por uma resposta do homem, cujo nome ainda não sei. Penso em perguntar, mas antes vou ver de onde ele vai arranjar uma camisa para me dar. Aliás, vai ser bem triste ter que trocar de roupa na sua frente.


Thanks for @Lovatic, on Cupcake Graphics


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Mensagem por Sage L. Hathaway Qua Jun 29, 2016 5:07 pm

It drowned in the tide
Era definitivo: eu me sentia como uma boneca de pano sendo disputada por duas crianças mimadas. Brandon havia me puxado para perto para conversarmos e quando sugeri que fôssemos todos ao lago, Neal havia me puxado com ele, me deixando perto, de forma com que Brandon não pudesse me chamar por um tempo. É claro que não gostei da atitude do meu melhor amigo, não porque tinha algum tipo de interesse no meu acompanhante loiro, mas porque não gostava de ficar sendo puxada por ali e por aqui como uma espécie de objeto.

Quando finalmente chegamos na frente do lago, puxei a mão para longe de Neal e cruzei os braços, o observando com uma sobrancelha erguida. O local onde a festa acontecia era realmente lindo e por um momento agradeci por Brandon ter me convidado para ir. Eu estava gostando, apesar de todos os dramas que estavam rolando no momento, e não queria ir embora. Eu ainda queria fazer amizade com Calliope e Brandon, os dois pareciam ser duas boas companhias - na medida do possível - para aproveitar meus próximos anos de faculdade.

-Eu danço com você, mas pode ir parando com essa mandonice toda. Eu sei que eu sou mais nova e que você se preocupa comigo, mas não quero que me puxe assim nunca mais, ok? -Falei baixo para o moreno, evitando que alguém escutasse a conversa e pegasse no pé dele. Suspeirei. -Estou aqui para curtir a festa como você. Já basta meu pai não confiar em mim, eu preciso que você confie.

Eu total entendia o lado de Neal. Nós éramos melhores amigos, havíamos crescido juntos e eu sabia que ele se preocupava comigo, mas ele estava agindo muito estranho. Abri um sorriso de canto para ele e então lhe puxei para perto, lhe dando um abraço apertado. Eu amava saber que havia alguém que se preocupava comigo naquela universidade quando eu estava tão desesperada para me enturmar. Ter Neal ao meu lado sempre foi muito aconchegante e ele sabia disso.

-Pode ir escolhendo a sua música. Eu quero muito dançar.

Falei por fim, soltando uma risadinha e me afastando dele novamente. Eu ainda segurava o copo com a mão direita, mas a bebida dentro dele estava intacta. Eu não queria dizer que não bebia, mas não queria colocar na boca aquele líquido que só o cheiro me enjoava. Eu queria curtir a noite com meus amigos, danças e fazer novas amizades que pudesse levar comigo durante o ano. Era a faculdade, pelo amor de Deus! Eu queria curtir um pouquinho!

Como se o universo me mandasse calar a boca, senti o celular vibrar em meu bolso com uma chamada perdida do meu pai. Em qualquer outra situação eu teria ligado de volta para ele, mas não naquela noite. Eu contava tudo para o meu velho e por isso deixei de fazer muitas coisas ao longo da vida. Não naquela noite. Até onde eu sabia, meu pai achava que eu estava em casa engajada em minha leitura e assim seria. Eu queria poder aproveitar a festa sem ouvir os discursos protetores dele ou ser mandada a voltar para a casa. E eu estava decidida.

-BEM VINDA, FACULDADE!

Ouvi alguém gritar e gargalhei quando percebi que era meu amigo calouro, Dimitri, que eu havia conhecido em meu primeiro dia ali. Soltei um "uhu" agudo e então ergui o copo para ele, caindo na gargalhada e balançando a cabeça em negação. Pelo menos alguém estava curtindo ao máximo. Minha atenção foi completamente tirada de Dimitri que conversava com Orion quando Maeve - a morena que eu havia conversado uma vez em meu segundo dia em Burkitsville - se aproximou, perguntando a razão de estarmos longe da diversão. Pensei em responder, mas Brandon foi mais rápido em dar em cima da menina, e quando pensei que ele finalmente me deixaria em paz, fui puxada para perto dele. Mais uma vez uma boneca de pano. Segurei um palavrão, abrindo um sorriso tímido com suas palavras.

-Ninguém vai me impedir de nada. -Falei certa, tirando o braço dele de cima dos meus ombros. Olhei para Calliope em seguida, a puxando pela mão. -Eu AMO essa música!

Exclamei ao som de I Took a Pill in Ibiza.
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Mensagem por Dorothy S. Wiggins Qua Jun 29, 2016 5:19 pm

really ?
You can keep secrets ?
Tudo estava indo perfeitamente bem na clínica, o hospital estava com poucos pacientes e a muito tempo não havia sido registrado nenhum tipo de óbito desconhecido, apenas por óbitos normais. Hoje era o grande dia da festa dos assassinos e desde que eu era estudante de medicina não havia mais sido nem comentado nenhuma morte sobre os assassinos, e isso era bom. Talvez Burks estava finalmente livre dos assassinos. Ou não. Andava pelos corredores do Hospital até chegar na minha sala. Como sempre estava cheia de papéis. Sentei em minha carteira e por fim coloquei a mão na testa, as assinaturas de cirurgias, as transferências de hospital, os novos leitos a serem criados, a reunião com o prefeito, tudo isso estava atormentando ainda mais minha mente. Um Toc Toc foi ouvido de fora da sala. Ao entrar, um lindo rosto quase que familiar, adentrou na sala e por fim se sentou na carteira de frente a minha, o mesmo de estatura mediana e com cabelos grisalhos. Seu porte era físico e possuía alguns toques em seus rosto que dava um pouco mais de "boniteza".

Não estava esperando por uma visita tão inesperada como aquela, cruzei as pernas e respirei fundo, soltando o ar com facilidade. — Sr. T... Não o esperava ver o senhor aqui tão cedo... O que faz o senhor retornar aqui? — Descruzei as pernas e por fim me levantei da carteira e fui até a porta, fechando a tranca da mesma. Virei e apoiei meu corpo sobre a porta cruzando meus braços. Observava ele friamente. — Não é permitido fumar aqui, então trate de obedecer as regras! — Disse quando o mesmo pegou do bolso um maço de cigarro. O homem por fim começou a rir me deixando completamente irritada. Com a voz rouca, o mesmo começou a falar. — Me lembro do nosso colegial, Miranda. Me lembro de quando andávamos por de madrugada pela ilha nos aventuando pela cidade a dentro... Velhos tempos né?.. Fico impressionado que mudou de nome, e ainda mais que virou a diretora dessa espelunca... Mas ainda me pergunto o motivo de você ainda viver aqui na ilha, depois de tudo que você passou e que você já fez... — Destranquei a porta rapidamente e por fim abri a mesma. — SAI DA MINHA SALA! — O cara levantou sorrindo e por fim se dirigiu até a porta da sala e antes mesmo de sair disse algumas palavras que ecoaram em minha mente, fechei a porta e por fim sentei na cadeira, me concentrando em minhas tarefas.


[...]


A troca de turno entre os plantãos já havia começado e por hoje não havia a necessidade de ficar até mais tarde, hoje seria a festa do assassino no lago Cleanwater. Fui até meu armário e por fim me troquei, colocando meu casaco e minha touca e por fim arrumando minha maquiagem. — Vocês não vão distrair a mente na festa meninas? — Perguntei para algumas médicas que também se arrumavam e por fim sai do vestiário e finalmente fui até meu carro, indo em direção a festa. A festa por fim era bem próxima do Hospital, já estava pegando a chave do carro de dentro da minha bolsa até que decidi ir andando até o lago. Até porque era apenas alguns minutos. O frio era costante na ilha, porém os jovens nem estavam ligando, eles mesmo só queriam beber e festejar, não criticava nenhum deles, até porque eu mesmo já fui uma das meninas que ficava bêbaba em quase todas as festas. Sorri quando me lembrei da minha primeira festa na faculdade enquanto andava até o lago.

A música era escutada de longe e eu já estava perto, a batida, os calouros, os barris de cerveja me fez lembrar de todas as festas que participei. Me aproximei mais do lago e peguei um copo e dali mesmo fui até uma das mesas de drinks e peguei um pouco de tequila. Observei um cra, era o professor de ciências da escola primária, o conhecia pro fazer um trabalho comigo sobre diabetes. O mesmo sorriu e por fim se aproximou de mim, perguntando se eu estava me recordando dos velhos tempos. Olhei para o mesmo e levei uma de minhas mãos até meu cabelo, colocando atrás da orelha. — A maioria dos alunos só sabem sobre o assassino mas não sabem o significado do nome do lago.... E eles nem procuram saber o motivo né Sr. Doppengoldher. Cleanwater era o sobrenome de uma menina que morou aqui durante anos, o assassino adentrou na casa dela e por algum motivo fugiu de suas normas atuais, assassinou todos de sua família na frente da menina.... A menina ficou desaparecida durante duas semanas e logo em seguida foi achado um corpo no lago. Pela necropsia estava escrito que a causa da morte foi por overdose de remédios, mas antes teve sinais de estupro, torturas e outros sinais, fora que ela estava totalmente sem nenhum orgão. Seu corpo estava costurado e no lugar de seus órgãos, pedras estavam alocadas e enfileiradas. Sua família foi encontrada logo em seguida, seu irmão de dois anos foi encontrado em um túmulo, sem os braços, a sua mãe foi encontrada enforcada no cemitério e seu pai... bom... seu pai... Até hoje ninguém nunca soube do mesmo... Há especulações que ele seja o próprio assassino, porém eu não acredito e sei que eu estou certa. — Virei para o professor e por fim tomei mais um gole da tequila, e me virei para os estudantes, observando todos ali. Entre eles Neal G. Lerner,  Calliope Aisha El-Hashem,  Brandon Leon Archibald, Sage L. Hathaway, Harper Scarllat, Octavian Häkkinen, Dylan Schwartz Devonshire, Moriz Kohls Völkers, Pandora K. Gaskarth, Huey Oakhartly, Ethan Slowan, September Walker, Frances Kohls Völkers, Charlotte Marie El-Hashem, Maeve Wäs-Liechtenstein, Alexander Elliott, Dimitri V. Forchhammer, Orion Böhrn Feuerschütte, Ethan Slowan, o professor Zachary Paul Tucker e Elythron K. Clarion sendo esse último o mais interessante dos citados.
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Mensagem por Caleb B. Abernathy Qua Jun 29, 2016 5:43 pm

P-P-P-PARTY!
Party and party and party and yeah!
Se a minha pessoa tinha qualquer outra opção a não ser ir em uma festa que comemora mortes? Era óbvio que sim. Um excelente exemplo seria... Com certeza... Enfim, enfim, o importante era que eu já me arrumava para ir na tal festa. Um par de calças jeans, meus all-star, uma camiseta branca e a jaqueta de couro por cima. A roupa não precisava ser muito mais arrojada que isso, afinal muitas vezes o básico é mais bonito aos olhos. O caminho para o lugar não era tão longo, então rapidamente eu chegaria. Os afazeres do curso de Educação Física com certeza poderiam esperar por mais uma única noite. Aquela vez seria para curtir, a festa que existia para comemorar algo mais macabro que real motivo de comemoração. E o quanto eu me importava? Apenas o suficiente para não andar com pessoas mal encaradas.

Ah, claro, a festa estava muito cheia, com todos os jovens - incluindo adultos - de Burkittsvile. A visão do lago era diabolicamente bela, algo que causava medo e alucinação ao mesmo tempo. Eu realmente gostava de observar o movimento das ondas do lago algumas vezes, mas não seriam tais ondas que eu observaria desta vez, com certeza. Os grupos de pessoas se uniam e mexiam os corpos a medida que a música alta encobria os movimentos. Meus olhos percorriam tanto os rapazes com traços firmes e corpos malhados como pelas garotas com curvas bem definidas e olhos hipnotizantes. Belas visões por todos os lados; isso sim faz uma festa de qualidade.

Fiquei próximo de uma das mesas, pegando um dos copos vermelhos e bebericando o conteúdo, abrindo um sorriso quando meus olhos se dirigiram para um grupo de garotas que dançavam perto de mim. Ergui a sobrancelha ao perceber que uma delas, a integrante do grupo de jornalistas, Charlotte. Ergui o copo para ela e acenei com a cabeça, mas a mesma fez questão de virar o rosto contra mim, tirando um riso da minha garganta. Dei alguns passos até o grupo das garotas e limpei a garganta. - Com licença senhoritas. Boa noite, Chalotte. - Deixei a voz sair lenta e aveludada, completando com um sorriso, observando em seguida as outras garotas.

Era engraçado como parecia que você se tornava o centro de algumas atenções por ser o líder de um dos times de esporte. Ao exemplo de Calliope, líder do time de lacrosse, que estava sempre rodeada de outras, assim como de outros. Na verdade, eu não gostava tanto disso por ser "centro das atenções" de alguma forma. Mas era óbvio que existia várias vantagens nisso. - Como as senhoritas estão? - Me mantive a perguntar, para todas do pequeno grupo.
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Mensagem por Huey Oakheart Qua Jun 29, 2016 6:05 pm

Sunset Party
Sick of all these people talking, sick of all this noise. Tired of all these cameras flashing, sick of being poised


"But there's an old man sitting in a throne and saying that I should probably keep my preety mouth shut"

— Pandora... como o mito grego — sussurrei. Ela era gentil. Percebi que não era como os demais da festa, estava mais quieta e reclusa. Mesmo para alguém que cursasse Música, ela parecia tão... centrada. — Me chamo Huey. Acho que sou um dos poucos alunos de Medicina que não fica se exibindo. Não gosto muito de aparecer.

O comentário sobre minhas bochechas coras me fez rir. "Espera um pouco. Ela me fez... rir. Ei, pouca gente nessa faculdade faz isso comigo. Claro, na maioria das vezes eu evito os alunos e tento me focar ao máximo no clube e nas aulas de Medicina. Mas... que sensação engraçada. Eu fico... menos tímido perto dela"

— Beber...? É... acho que... — um rapaz passava com uma bandeja cheia de latas e copos. Peguei duas cervejas e fiquei encarando uma das latas. — Não faria mal, certo? É que... eu nunca bebi isso antes. Hm, um brinde?

Não esperava que ela pegasse a lata e bridasse ou mesmo continuasse a conversar comigo. Era algo... atemporal. Sim. Eu me sentia confortável perto dela, como se pudesse confiar naqueles cabelos azuis vivos. Claro, respeitaria seu espaço. Ainda assim... algo de diferente estava acontecendo ali. Bom ou ruim? Não custava descobrir, certo?

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Mensagem por Charlotte Marie El-Hashem Qua Jun 29, 2016 6:29 pm


Ver Caleb ali era engraçado. Minhas "colegas" o idolatravam por ele ser líder do time. Era até engraçado e não consegui entender o motivo dele estar olhando para mim. As meninas me zoaram quando ele chegou e por fim disse meu nome. Gelei e por fim olhei para ele. Me parecia ser um menino bem educado, até porque poucos ali trataria um grupo de meninas como Senhoritas. Observei Caleb perguntar sobre como todas nós estavam. Apenas sorria, não tinha nenhuma reação a não ser sorrir e fazer uma cara de nervosa. O que seria eu ali? Nunca havia ido em uma festinha da faculdade. - Eu estou Mal... Quer dizer, bem! - As meninas logo saíram de perto e eu olhei para cara das mesmas com um ar de reprovação. - Desculpa minhas colegas... - Balançava a cabeça no ritmo da música e por fim olhei para o céu. - Linda Noite né! - Abaixava a cabeça e lembrava do imenso mico que ela estava pagando.

Suspirei fundo e voltei a olhar para Caleb. Ele deveria estar me achando uma estranha, e isso estava me deixando cada vez mais nervosa. Procurava algum lugar pra eu me esconder ou eu mesmo cavava um buraco ali e me enterrava.  Não sabia muito como puxar assuntos, inclusive com garotos, meus assuntos era somente com meninas e inclusive umas delas me zoavam pelo simples fato deu ainda nunca ter beijado um menino. Quer dizer, já havia feito isso sim, porém nunca sabia dar continuidade. Tinha outros princípios. Coloquei a mão na cabeça e fiz cara de envergonhada. - Me desculpa.... Eu nunca fui como minha irmã, ela é toda popular, sempre cheia de amigas e eu sou bem... Eu sou a timida que nunca foi em uma festa e nunca bebi. - Levantei o copo vermelho mostrando que ele já estava vazio. - Confesso que acho que já estou ficando um pouco alterada apenas com dois copos e não consigo entender o motivo desses jovens, esses jovens bem atraentes, com lindos corpos, essas meninas que estão dançando até o chão. Aqueles meninos ali que estão usando aquela manguerinha que sai uma fumacinha que parece ser do capeta.... Eu estou sendo tagarela né... Me desculpa meu alcolismo só não desiste de mim.  Digo no sentido de me deixar aqui no meio dessa gente.... Calliope não pode saber que eu tô ficando bêbada. Olha pra ela, ela se divertindo. - Olhei para Callíope e olhei novamente para Caleb, roubando o copo de bebida dele e bebendo. - Vamos lá falar com a minha irmã, vou apresentar você a ela. - Peguei na mão de Caleb e fui até Callíope, olhei para Caleb e para Callíope. Abracei Calliope por trás e comecei a dançar no ritmo da música. - Esse é.... Esse ée... Caleb... Aquele menino bonitinho que te falei uma vez que eu o achava metido. - Levei a mão na boca e olhei para Caleb - Essa minha teoria está errada sobre você, obrigado por você cuidar de mim. - Abracei Caleb e por fim andei para trás do mesmo, segurando no ombro dele e dançando ao som da música. Cheguei a levar um pequeno tombinho, porém levantei no estilo de uma Deusa e sorri. Estava literalmente pagando maior mico




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Mensagem por Orion Böhrn Feuerschütte Qua Jun 29, 2016 7:35 pm


just a drama, a big show

Não só a sua recepção geral era calorosa, mas também a individual. Logo Dimitri me cercava num abraço, me estalava um beijo na bochecha e encantava meus ouvidos ao dizer que estava muito feliz por eu ter aparecido — atitudes que, devo confessar, ousaram me desconsertar um pouco —, pegando a minha mão e conduzindo-me até os barris de cerveja em conseguinte. No caminho, explicou a desculpa que havia dado para o seu pai e que precisávamos encontrar Sage em algum lugar da festa, estando ela com suas amigas; a velocidade de acontecimentos causava-me certa vertigem, de fato, e graças aos céus eu não tinha um cérebro lento.

— Ótima desculpa, deveria ter usado essa. Mas acabei dizendo que vinha para a festa mesmo — confessei, rindo. — Não duvido nada que ela apareça aqui. Deus. A minha sorte foi dizer que ia ter muito mais do que alunos aqui, que os professores também apareceriam. Somos meio novos na cidade, sabe como é... ela não confiaria se eu não desse todos os argumentos.

Depois do meu falatório desnecessário o qual eu sequer sabia se Dimitri havia ouvido, recebi o primeiro elogio da noite: sobre as minhas roupas. Não era nada demais; apenas uma sobreposição, uma calça desbotada propositalmente, além dos meus sapatos de sempre, em tons terrosos manchados de tinta. Aos meus olhos aquilo era normal, mas se ele preferia despojado, quem era eu para questionar?

— Eu estaria despojado se tivesse o seu bom gosto, isso sim — brinquei pela segunda vez. — Eu pareço um pintor que lembrou de última hora dessa festa e se arrumou às pressas. Por favor!

Entre risos, uma música preencheu rapidamente o ambiente, quebrando a sincronia da nossa conversa quando o desejo de dançar floresceu em nós dois. Ambos cantávamos, ambos sorríamos, e quando dei por mim já estava sendo carregado por Dimitri para o meio da multidão dançante, embalado pelo ritmo que ressoava no lago.

— Danem-se os problemas! — confirmei quando ele convidava-me verbalmente para dançar, entrelaçando-se ao meu pescoço e chegando perigosamente perto. Segurei em sua cintura com firmeza e ajustei-me rapidamente à música, ainda rindo; dança não era muito a minha área artística, mas eu gostava de dançar e até levava certo jeito... exceto ao olhos de Dimitri, que dizia para eu deixar o corpo mais mole. Não pude deixar de pensar que preferia duro.

Estapeei o pensamento infame e deixei-me fluir, ousando cantar também a música cada vez mais alto. Como ele bem conduziu, fechei meus olhos e senti a frequência, mas não só isso — sentia também a extensão do corpo do meu companheiro de dança, sentia sua respiração perto do meu corpo, sua boca perto da minha.

Henry voltou à minha mente, a lembrança nítida do seu corpo sobre o meu na primeira vez que ele me cobrou os "favores". E de repente senti a diferença: as vibrações que eu sentia com o meu professor e as que eu sentia com Dimitri eram discrepantes, totalmente diferentes, e eu sabia de qual eu gostava mais. Sabia qual a que eu queria, nem que fosse por aquela noite.

Decidido, foquei-me, e a imagem de desejo por Henry esmaeceu tão rapidamente que logo me deparei com a imagem mental de Dimitri, rindo para mim, tão perto quanto na realidade. E na realidade eu matei a mínima distância que nos separava, selando meus lábios nos seus, ignorando qualquer resistência ao segurar o seu pescoço.

Não posso negar que a estática percorreu por mim com extrema velocidade e que pensar "o que diabos e estou fazendo?" povoou meus pensamentos como um grito de catarse enquanto o beijo tornava-se realidade.
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Frances Kohls Völkers Qua Jun 29, 2016 7:38 pm


lake party
❝ Everything's in order in a black hole ❞

Ao seu ponto de vista, você era terrivelmente péssima tentando puxar algum assunto com pessoas sem qualquer intimidade contigo. Mas dessa vez você teve sorte de encontrar alguém bastante simpático e disposto a alongar o diálogo de maneira agradável. A sensação de familiaridade não foi apenas sentida por ti, Frances, afinal. Ele parecia ter te visto em algum lugar também. Possivelmente nos corredores da faculdade, ou em outras festas e eventos. Era comum, afinal, os que tinham mais destaques – por beleza ou status – costumavam frequentar os mesmos lugares.

— Também tenho essa sensação de você. Devemos ter nos esbarrado em algum jogo ou festa e não tivermos essa oportunidade de nos conhecer. Mas felizmente agora aqui estamos nós — sutilmente você levantou seu copo de bebida, um pouco inclinado perto do queixo, e lançou um sorriso para o rapaz antes de dá mais um gole em sua bebida. — Estou na mesma que você — riu brevemente antes de colocar o copo no balcão e continuar — O pessoal que vim está bem alterado, e não estou muito afim de acompanhar o ritmo deles. Mas estou achando legal a festa sim — você o respondeu, e havia tagarelado tanto e pensando nas brincadeiras estupidas que seus amigos faziam perto do lago que quase se esquecera de acrescentar seu nome. — Frances, e como se chama?

Você o tinha analisando de longe, Frances, mas olhar de perto sempre era mais agradável, não era? Por exemplo, agora você podia ver que seus olhos eram em um bonito tom castanho. Não apenas os olhos, Frances, mas ele era realmente bonito. — Oh, que pena. Irei levar como um flerte mesmo assim — brincou, mas apenas deixou isso evidente ao findar a frase com uma risada. — É brincadeira. Mas você está ótimo também, e tem muito bom gosto.  E, claro, adoraria ser sua companhia hoje à noite. Então... — você fez uma pausa, pegando uma garrafa no balcão e voltando a encher o seu copo e, aproveitando, para oferecer a encher o dele. — Vamos dançar um pouco — você havia adorado que ele havia sugerido aquilo, e por isso não hesitou em pegar a mão do rapaz, dando uma delicada puxada ao mesmo tempo que apontava com a cabeça para a “pista de dança”.

vestindo: isto // citados: Dylan
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Mikhail Freud Ackermann Qua Jun 29, 2016 9:27 pm

As horas passavam lentamente naquele dia em especial. Eu segurava meu fôlego mergulhado na água, contando cada segundo que eu conseguia aguentar sem oxigênio. Era apenas o suficiente para eu ter um desempenho mediano, sem destaques, no time de natação. Naquele mesmo dia, logo a noite, seria a tão esperada festa da cidade, e isso significava uma única coisa para mim. Emergi, retomando o ar nos pulmões e passando os dedos entre os fios molhados do meu cabelo. Esfreguei os olhos para desembaçar minha vista e olhei para o dia que estava ensolarado, abrindo um largo sorriso. - Hoje é dia. - Cantarolei, saindo da piscina e puxando uma toalha para, finalmente, tirar o excesso da água e entrar em minha casa, ajeitar minhas coisas e finalmente me divertir na festa.

A verdade seja dita: eu demoro demais para me arrumar. Começa no banho, onde muitos passos são feitos para manter meus cabelos macios, a pele em excelente estado e claro, retirar todos os pelos indesejados do meu corpo. Depois disso ainda passo pelo processo de escolher a roupa. Abrir o guarda-roupa e ver a quantidade de roupas que tenho me deixa praticamente maluco. E finalmente, depois de muitas horas, cerca de uma hora antes de eu sair de casa, lá está a roupa perfeita. Uma calça jeans escura, uma beleza camisa azul e um blazer por cima, para arrematar tudo. Nos pés, meus belos sapatos sociais pretos listrados. Finalmente eu poderia montar em minha moto e partir para a festa mais badalada do ano.

[...]


Após alguns minutos para estacionar minha moto, finalmente entro na festa. Claro, meus olhos percorrem atentamente todas as pessoas, vendo quais são as pessoas que realmente estão curtindo, ou simplesmente estão existindo ali para fingir que possuem uma vida social. Talvez felizmente, por obra do destino, meus olhos logo chegaram em um par de garotos que me chamavam a atenção. Antes de me aproximar deles, peguei um copo vermelho das mãos de qualquer pessoa e dei uma piscadela, antes de dar um grande gole e finalmente chegar no meu objetivo avistado. - September, Ethan. - Era fácil reconhecer ambos. Um destes fazia parte do time dos líderes de torcida. O outro, era um dos populares.

Meus olhos logo foram para a parte molhada da camiseta de Ethan, a qual grudava em seu corpo. - Você deveria lavar isso daí para não ficar manchado. - Disse para ele, deixando uma piscadela antes de olhar para o outro. Meus olhos percorreram o popular antes que eu tomasse outro gole do meu copo. - Como você está, senhor popular? Já está tirando muitas fotos para o seu Instagram? - Comentei com um riso, puxando o celular do meu bolso e abrindo o perfil do outro, curtindo a foto mais recente. - Mas é claro que sim. Afinal, esperam algo dessa festa além de um bando de pessoas vomitando porque estão caindo de bêbadas? - Ri, tomando o reto do conteúdo de meu copo. Aquela festa com certeza daria o que falar, como as outras.


it's our party
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Caleb B. Abernathy Qua Jun 29, 2016 10:06 pm

P-P-P-PARTY!
Party and party and party and yeah!
Era engraçado ver Charlotte nervosa, de certa forma. Ela parecia não ter ideia de como falar ou de como se expressar na festa. Não sabia se ela realmente achava que as amigas dela haviam sido grossas ou se ela não queria que as mesmas se afastassem dela. - Não tem problema elas terem ido. - Olhei para o céu, vendo as estrelas. - Sim, a noite está estonteante hoje. - Olhei mais uma vez para ela, notando que ela parecia estar envergonhada. - Tudo bem com você? - Perguntei, sentindo o cheiro da bebida do meu copo, sem beber mais dele.

Ela realmente estava envergonhada, e era perceptível pela sua mão na cabeça e olhar que oscilava algumas vezes. - Bom... Pessoas tímidas merecem amigos também, não acha? Aliás, beber não deixa ninguém descolado, mas se for beber, tem que saber como fazer isso. - Deixei a risada escapar depois do meu comentário. Percebi que o copo dela estava completamente vazio, enquanto o meu próprio não chegara na metade de seu conteúdo. Ouvi as palavras dela, deixando o riso escapar mais uma vez durante as palavras da mesma. - Como eu disse, tem que saber beber, se não você fica totalmente fora da casinha. E a tal mangueirinha do capeta é um narguilé. Isso vai arregaçar o sistema respiratório daquelas pessoas. - Fiz uma careta ao imaginar aquilo ao mesmo tempo que o bafo de álcool vinha de Charlotte.

Não demorou para que a menina roubasse meu copo e tomasse o resto do conteúdo, fazendo eu olhar com os olhos estreitos para ela. - Acho que ela vai descobrir sozinha. - Mas parecia que a mesma não havia ouvido meu comentário, o que fez com que eu risse mais uma vez. A mesma me puxou até sua irmã, logo em seguida abraçando Calliope. Olhei para a jogadora de lacrosse e dei de ombros, fazendo uma mímica com a boca de "eu não sei". Logo ouvi o comentário dela e a mesma logo se redimiu. - Tudo bem. - Disse com um meio sorriso. Logo a mesma me abraçou, me deixando sem graça e dançando junto da música.

Logo que ela tombou, a ajudei a se levantar rapidamente. - Cuidado. - Disse com um riso baixo, deixando a menina dançando e indo até Calliope. - - Melhor dar um jeito nela. - Murmurei, acenando para ela enquanto ela dançava feito uma maluca. - Acho que ela não tá nem um pouco na casinha dela. - Comentei, segurando ela logo que percebi um novo desequilíbrio, me afastando assim que ela recomeçou a dançar, observando um pouco distante.
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Lou Loras-Eyck Qua Jun 29, 2016 10:09 pm

There is nothing on
Earth that we share.
Dirigia em alta velocidade sem tirar os olhos da pista, com a cabeça cheia de pensamentos tempestuosos sobre a mensagem que havia recebido naquele dia meia hora atrás. Uma gota de suor escorria pelas costeletas da barba por fazer que o xerife – que teoricamente estaria de folga – havia deixado crescer. Ouvia o som das sirenes das outras viaturas atrás de si, todos rumando até o local onde estava acontecendo a festa no lago.

Olhou de relance por um momento para Anastasia, sua parceira que estava vestida como se fosse participar da festa ao invés de usar o uniforme de polícia como os outros. James queria que ela se infiltrasse no meio dos jovens e trouxesse a ele sua filha, Sage. Pensou em ligar para a jovem, mas o celular havia ficado na perícia e com os cientistas do departamento. Pigarreou e puxou o rádio comunicador do carro, aproximando-o da boca e falando com a voz típica que usava quando precisava dar ordens:

- Quero policiais por todo o perímetro da festa, quem quiser sair do parque deve deixar o nome, idade, endereço e telefone. Há um assassino na festa, repetindo; há um assassino na festa e não vamos deixar ninguém sair sem ser registrado. Essa noite, todos são suspeitos.

“Exceto minha filha”, completou em pensamento torcendo o nariz enquanto desligava o rádio, se aproximando cada vez mais do local que logo estaria completamente cercado. Olhou novamente para Anastasia e suspirou, voltando a atenção para a pista.

- Está bonita. Costumava frequentar muitas festas? – Brincou dando um riso falso para disfarçar o nervosismo, enxugando o suor com o ombro e sentindo a garganta seca com o nervosismo.

Finalmente chegou até o local da festa, estacionando o carro abruptamente de modo que as rodas derraparam no asfalto fazendo o pneu cantar. Recostou-se no apoio do banco do carro e virou-se para a parceira e a encarando diretamente nos olhos enquanto a mão direita desligava a sirene e a esquerda puxava a pistola do coldre pelo cabo e entregava para a loira. A mente pensava apenas na filha e na mensagem que havia recebido. É obvio que aquela oportunidade para pegar um assassino era única e uma jogada decisiva para o departamento de polícia, com isso a lista de suspeitos se reduziria a apenas alguns nomes dos presentes na festa.

- Traga Sage em segurança. – Comandou destravando as postas do carro para a mais jovem descer enquanto as outras viaturas estacionavam ao redor do parque cobrindo todas as saídas.
 

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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 2 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Convidado Qua Jun 29, 2016 10:46 pm


M.o.m.o
help me, please

Por mais que Moriz estivesse cercado de pessoas, ele ainda sim estava sozinho. A solidão podia ser um aspecto curioso, mas o menos interessante é que tudo ao seu redor parece desabar, todas as pessoas parecem não o enxergar, ele era um ninguém naquele ambiente. Moriz não sabia por que compareceu numa festa indesejável, ninguém gostava dele mesmo. Seu coração podia acelerar juntamente com a batida da música, mas seu ânimo era o menor possível. O rapaz suspirou baixinho, concentrando-se para que não perdesse a cabeça e chorasse. As vezes tudo o que queria era ter alguém para conversar e Sebastian, um de seus amigos, estava ocupado demais transando com desconhecidos.

Num instante um sorriso transpareceu, sua irmã gêmea o cutucou e pareceu estar contente com o festejo, até mesmo brincou com Moriz, para que este não exagerasse na bebida. De alguma forma isso foi um alerta, pois o menino não era acostumado com o álcool e se ingerisse uma quantidade média já poderia ser considerado alterado. - Eu vou me cuidar irmãzinha, só experimentei. - Disse desviando o olhar enquanto observava a outra se aproximar de um rapaz desconhecido, ambos conversavam e pareciam ser conhecidos de algum lugar, era até estranho, visto que Moriz geralmente sabia dos casos que Frances possuía, ela quase sempre contava sobre seus rolos com meninos e até perguntava quando o mesmo ia arrumar alguém pra dar uns pegas, mas ele sempre balançava a cabeça e dizia que não havia ninguém que o suportasse.

Era deprimente saber que Moriz era uma pessoa tão negativa, mas isso foi um trauma passado. Ele não consegue ser uma pessoa feliz como qualquer outra, ele é simpático e até sorri, mas esconde toda a mágoa que sofreu. Seus olhos lacrimejam toda vez que uma lembrança não muito boa surge em sua cabeça. As tentativas de suicídio, seu caso grave de depressão, sua anorexia atacada e diversos outros problemas como transtorno de pânico, ansiedade e uma fobia estranha a chuvas fortes com trovões. Os remédios eram seus parceiros, controlar todos os problemas foi um desafio e tanto, mas apenas Frances pode o levantar quando o mundo parecia ter acabado. Recuperado de tanta coisa, Moriz nem parece a criança problemática que era, mas isso não quer dizer que ele mudou, pois esta tudo escondido dentro do seu peito.

- O festinha agitada. - Moriz resmungou baixinho ao ser esbarrado por um rapaz que avançou para o centro da festa para dançar. O menino apenas observou e arriscou fingir estar se divertindo, pois balançou o corpo vagarosamente, acompanhando o ritmo mais calmo das caixas de som.

Convidado
Convidado


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