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[RP] — Alcohol and Cigarretes;

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Mensagem por Heinz Schwarzenegger Ter Jul 05, 2016 11:47 am

— Alcohol and Cigarretes

NOME DA RP: — Alcohol and Cigarretes;
PARTICIPANTES: Ashton Hawk Eldridge e Heinz Schwarzenegger;
LOCAL E HORA: The Duck Bar — 18:00;
STATUS: Em andamento;
INTERAÇÃO: Fechada para outros usuários;

Heinz Schwarzenegger
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Mensagem por Heinz Schwarzenegger Ter Jul 05, 2016 4:24 pm

— Alcohol and Cigarretes;
— WITH POLICE OFFICER ASHTON HAWK ELDRIDGE;
— 683 letters; (sorry, inspiration -50)

O líquido queimava, a medida que atingia-lhe as paredes do esôfago. Tornava-lhe o corpo quente e a cada momento a temperatura atual se elevava à contida no ambiente. Afinal, o local ainda se era o mesmo, onde o estilo europeu e o aroma das bebidas eram o mais destacável. O som, antes audível, tornava-se com o passar do tempo ruídos à cabeça de Heinz, cujo a bebida já não lhe caia mais, pelo menos não era o essencial a se fazer. Contudo, o moreno nunca fora um homem que se deleitava as regras, mesmo de fato sendo policial. Vinte e seis anos bem vividos foram os seus e frequentava aquele lugar há treze anos, e concretamente nada havia se transformado —  o mesmo obscuro e indagável clima, tanto pelo sossego inicial, quanto pela diversão final —  nada além de Heinz.

Pendeu o corpo sobre a mesa, deixando os fios de cabelo escuro tomassem parte de sua visão, cruzou os dedos sobre o queixo e arqueou o olhar. — Outro. —  Era a única coisa que precisava dizer para que a garçonete já lhe entendesse ao pedido, no final das contas, quantos daquele o homem já havia ingerido? Pergunta intrigante, tanto para o leitor, quanto para ele mesmo. Aquele ambiente trazia muitas lembranças para o ocupar a cabeça. Momentos com amigos, companhias aleatórias e totalmente desconhecidas que já havia feito ali; como pessoas que o levava para casa, ou até mesmo os acompanhava, após uma noite de champanhe. Mas ele não queria. Recusava viver no passado à aproveitar o contemporâneo. Regressou a postura ereta e acanhou-se ao booth confortável do local, acolhendo-se as costas ao encosto maciço assim que mais um drink lhe era servido sobre a mesa. Com um aceno maleável em consentimento e uma piscadela entendeu-se pelo “obrigado”, afinal, ele não precisava agradecer a alguém que o ajudava ficar bêbado.

Sem levar aos lábios o líquido que o levaria para o inferno, Heinz concentrou tanto seu olhar quanto sua audição ao tocador a sua direita. — Cause you know, sometimes words have two meanings in the tree by the brook there's a songbird who sings. — Tomou a voz em sussurros baixos, porém constantes ao seguir o ritmo desajeitado da melodia. — Sometimes allof our thoughts a... — Talvez a bebida já estivesse surgindo efeitos, talvez apenas uma perda de memoria temporal, ele mesmo não sabia descrever, nem tentou procurar por respostas. — It makes me wonder. It makes me wonder. — Soltou a voz, ainda baixa, contudo desta vez tomava um som mais forte, prorrogando o refrão. A garota do balcão balançava o corpo, proporcionando aos olhos masculinos a tensão em olha-la dançar. Havia conhecido a loira em suas estadias, assim como ela também havia o conhecido com o passar do tempo no local.

Cambaleou o corpo de encontro a parede ao se colocar em pé. Realmente, a bebida estava lhe causando efeitos, talvez sua maior consequência seria por beber sentado. Levou-se então a mulher, que o rebolar lhe causava ânsia. — Assim me deixa com vontade. — Produziu o som em baixo tom com os lábios de encontro ao ouvido da mulher, sugando-o ao finalizar. Com passos curtos e sorriso sádico conseguiu alcançar a entrada do banheiro, deixando sua cabine de booths vazia. O toalete não havia muitas almas vivas, o que fez o homem conduzir seu corpo até o primeiro sanitário, consequentemente, vazio. Ele não estava tão mal quanto esperava, era capaz de tomar algumas doses antes de se negar a estrutura corporal, mas provavelmente não o faria. Beber? Não, negar-se as juntas corporais, ele era forte suficiente para aquilo. A urina tocou as paredes do objeto causando um ruído baixo, ele estava ali depositando o álcool que antes ingeria, uma pequena parte dele. Não faltou a higiene antes de deixar o local. Os passos, outra vez curtos, lerdos e amortecidos pelo solado de seus sapatos, levaram-no de volta a seu booths, deixando o corpo repousar em sintonia musical, observando ainda o corpo feminino lapidado a sua frente rebolar, relembrando-se então de momentos a qual tivera-o para si. O que era uma pena, carne velha.

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Mensagem por Gregoir K. Kammineff Ter Jul 05, 2016 7:29 pm



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Qual seria o objetivo da noite de Ashton? A mente do homem precisava relaxar do estresse que se transcorria por todos os dias, desde a desastrosa festa no lago. Geralmente sua noite se reduzia em três opções: passar a noite no serviço, com a cabeça sonolenta perdida nos papéis que sempre amanheciam manchados com baba que escorria de sua boca; ir para a casa de alguma das pessoas que tinha intimidade, para fazer seus jogos sexuais e relaxar sua tensão sexual; simplesmente ir para a casa e se jogar na própria cama de casal, dormindo quase instantaneamente. Decidira ir no pub por uma razão, colocar os pensamentos relacionados a noite da festa – para logo em seguida fazer eles se perderem – com o álcool. Logo que entrou, esfregou as mãos em seu casaco de couro, afastando as gotas de um chuvisco fraco que resolvera cair assim que saíra de sua casa. Seus passos pareciam amortecidos no meio de toda a música e das pessoas bêbadas, falantes. Caminhava lentamente até o balcão, coçando sua barba antes de erguer a mão para a garçonete, que cuidava das bebidas que eram entregues a cada um. Ouviu ao fundo algum barulho, mas simplesmente ignorou, já que era normal que os bêbados fizessem algazarra nos bares.

Pediu uma garrafa de cerveja para a garçonete, abrindo com o abridor que estava logo ao seu lado, no balcão. Enfiou a mão no bolso de sua jaqueta e tirou um maço de cigarros, acompanhado de um isqueiro. Tirou o cigarro do pacote e colocou na boca, acendendo e dando o primeiro trago, sentindo os químicos unidos do tabaco e da nicotina invadirem seu organismo. Guardou o maço de volta no bolso e tirou o cigarro da boca, soltando a fumaça antes de dar um gole na pequena garrafa, sentindo o gosto amargo brincar com sua língua antes de escorregar pela garganta. Virou a cabeça para o lado ao perceber que o homem bêbado estava próximo de si, e ficou surpreso ao perceber que se tratava de Heinz, um dos seus colegas, o qual chamava de amigo, de serviço. Abriu um fraco sorriso, tomando o resto de sua cerveja e ergueu o braço mais uma vez para a garçonete, pedindo um shot da bebida mais forte que ela tinha. Assim que o pedido chegou, ele virou de uma única vez, sentindo o líquido queimar sua garganta e seu rosto corar. Uma breve tontura se estabeleceu, mas não sentia que poderia cair a qualquer momento.  Pediu o mesmo exato shot mais uma vez, só que não virando ele. Girou o pequeno copo para ver o líquido brincar, notando que Heinz havia se deslocado para o banheiro.

Por fim virou a bebida garganta abaixo, sentindo seu calor novamente. Não foi preciso pedir uma terceira vez, já que a garçonete prontamente trouxe um terceiro copo, mas este não virei de imediato ao perceber que o homem havia saído do banheiro e tomado um lugar em um dos booths do bar. Ashton se levantou, um tanto cambaleante, com seu rosto corado por causa do álcool que havia ingerido. Seus passos eram tortos em direção ao assento que o outro policial estava. Por que estava indo na direção do mesmo? Talvez por ele estar em uma situação ruim, assim como Ashton, que precisava de um porre para esquecer das coisas que o pressionavam, ou apenas queria soltar-se e curtir um pouco sem a consciência de que pessoas poderiam morrer a qualquer instante. Curtir um pouco sem precisar se preocupar com consequência, sem carma, apenas felicidade. Os passos pararam até ficar, finalmente, ao lado do booth em que Heinz estava sentado, devaneando, ao menos era esta a impressão que Ashton tinha ao olhar para o homem.

O policial barbudo deixou o corpo cair sentado ao lado de Heinz, estendendo o copo para o outro. –Se você não estiver passando mal, toma outro. –Esperava que o outro respondesse, mas demorou tempo demais para o homem que segurava o pequeno copo. Virou o conteúdo na boca e levantou dois dedos para a garçonete, que entenderia seu pedido. Projetou o próprio ombro contra o de Heinz, que parecia finalmente prestar atenção. –Acordou, Bela Adormecida? – O rosto já estava quente pela bebida e a frase se desfez em uma risada abafada e estranha. Quando a garçonete chegou, Ashton pegou os dois pequenos copos e entregou um para Heinz, bebendo o álcool do outro de uma única vez. A música ao fundo mudou, e isso fez um sorriso se formar nos lábios do homem. –Você não pode beber demais, muito velho pra isso. – Satirizou, mesmo tendo a mesma idade do outro. Assim que ouviu o refrão da música que tocava, começou a cantarolar. –Hit me with your best shot. – Os olhos do outro se viraram para Heinz, abrindo um sorriso para o mesmo ao soltar a próxima frase. –Fire away!
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Mensagem por Heinz Schwarzenegger Qui Jul 07, 2016 9:17 pm

— Alcohol and Cigarretes;
— WITH POLICE OFFICER ASHTON HAWK ELDRIDGE;
— 708 letters; (sorry, inspiration -50)

Precisou forçar os olhos para ter certeza dos acontecimentos locais. Ashton? Surpreendente. O homem se parecia diferente sem todo aquele traje policial que Heinz estava acostumado a ver. Um diferente bom, menos careta. E era exatamente esta característica que fazia o Schwarzenegger  duvidar de sua profissão, não obstante admirava o trabalho a qual realizava.  — Passando mal. — Zombou com o sorriso sádico e devorador sobre a garçonete, que não passou muito tempo para que o oficial tornasse a chama-la para outro drink. O sistema auditivo rastreava algo como Bela Adormecida, porém aquele sistema já não possuía tanta nitidez e conexão com o nervoso.  — Acha que estou velho demais para isso, não é mesmo? — Contornou a borda do copo com o dedo indicador de forma circular, devagar e concentrado. Fizera o ato duas vezes antes de levar o líquido aos lábios. Talvez estivesse velho para aquilo. — Não julgue sem antes ter certeza do conteúdo. — Firmou o copo sobre a mesa. — Ou do que ele é capaz. — Desta vez o sorriso era direcionado e dedicado para o amigo que virava contigo a bebida alcoólica, coisa que não durava muito para se desfazer no vento, como todos outros.

Ashton cantava e Heinz não pode deixar de acompanha-lo ao refrão, deixando a voz soar assim como a do oficial. — Fire away! —  Atire! Ordenou ao cantarolar, mantendo os olhos  presos no sorriso que o australiano destacava ao rosto. De certo modo aquilo fez o moreno retribuir, porém a curvatura dos lábios, como sempre se apresentavam da melhor forma possível: perversa. Assim como aquela música que o outro dirigia-se a ele; perverso. Nunca imaginava um dia sentar-se em algum booth qualquer com um colega de trabalho, bêbados, cantarolando como nunca uma música com diversos significados.  — Este é um momento para ser guardado, parceiro. — Ergueu o copo que outra vez era servido a ambos, deveras tentavam os embebedar. — Um brinde a companhia do oficial Ashton e seu esplêndido sorriso. — Proclamou alto a primeira parte,  deixando a ultima palavra dissolver-se no ar, porém apenas para eles, com o corpo em direção ao outro, esperando que entre aqueles houvesse a colisão, o brinde.

Em seguida, quando a bebida já começava lhe atacar ao fígado, a mão alcançava o bolso com sagacidade buscando o reservatório de cigarros e em sua companhia um isqueiro.  O tabaco lacrou os lábios de Heinz enquanto o isqueiro dançava tolamente no ar antes do fogo atingir verdadeiramente o desejado: o papel do cigarro. Tragou três vezes assim que conseguiu o acender, expelindo toda fumaça em forma simplória. Estendeu o fumo para o outro homem que lhe dava o prazer da presença. — Caso goste, fique a vontade. — Puxou, em seguida, continuou: — Infelizmente, para o local, só tenho deste. —  Referiu –se tanto ao ambiente cujo estavam, quanto ao cigarro, que era um dos mais fracos já utilizados pelo moreno.  Inclinado, tomou o tom da voz cada vez mais baixo, era difícil fazer aquilo bêbado, mas pelo menos esperava que o som de suas cordas vocais saísse calma. — Se quiser, a gente fuma depois... — Automaticamente podia vislumbrar dois Ashton, mas tinha certeza que só um deles estava lá, focou o olhar em um. — Em outro lugar. — Um convite discreto para algo que deveria ser feito de forma mais discreta ainda.  — Muito movimentado. — Concluiu deitando as costas no banco levando o tabaco enrolado para fumar entre os dedos até o entreaberto dos lábios.

Desde sempre  Heinz soube dos males causado pela planta, porém gostava da energia que ela o levava. Fora criado nestas condições desde jovem, sem pais e na procura de um irmão consideravelmente morto, algo que só ele sabia que era lorota. O emprego era uma forma disfarçada e autoritária da procura pelo mais novo Schwarzenegger, que pouco tinha o conhecido antes do sumiço. Os alucinógenos, por outro lado, era o jeito mais desequilibrado a qual o moreno chegava quando estava prestes a renunciar-se do conhecimento sobre a família e a seu ente desaparecido. Não obstante estava sempre atrás do germano mesmo quando não era capaz de identificar pistas ou outros tipos de respostas sobre o mesmo. Contudo sem uma carta, oficializando lhe a morte, jamais seria explicito para Heinz que estava literalmente sozinho no mundo.

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Mensagem por Gregoir K. Kammineff Qui Jul 21, 2016 9:03 pm



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Não era possível negar que os sentidos de Ashton começavam a falhar consideravelmente. A visão turva e o cérebro lento e demorado para raciocinar se uniam ao (des)agradável gosto de álcool que assombrava sua boca. A piada sobre a idade do outro policial se afirmou assim que ele argumentou sobre não ser velho. Não julgar as coisas ou as pessoas poderia ser consideravelmente para Ash, já que o mesmo gostava de observar detalhes, manias, e esperar que tudo se desfizesse após algumas poucas conversas com certa pessoa. Com Heinz isso era quase impossível. À medida que conhecia o mesmo, sabia que ele era exatamente o que havia imaginado, e não sabia exatamente se o que sentia era um incômodo pelo fato ou o que quer que fosse. A respiração do policial que fora de encontro ao outro falhava levemente por causa do álcool em conjunto do cigarro. Respirou fundo e soltou um estalo com os lábios, a medida que o outro repetia a frase do refrão da música que começara a cantar. Os olhos de Heinz brilhavam, assim como os do próprio Ashton. Poderia ele, ou precisaria, usar a bebida como desculpa? Com certeza não faria isso, e certamente não apelaria para tal coisa. A mente se perdeu novamente no pensamento, sendo esquecimento em menos de um par de minutos depois de ser pensado.

Sua mente só voltou a despertar no momento em que seu copo era cheio mais uma vez. O sorriso não se desfazia, e pareceu apenas aumentar ao ouvir a frase proferida pelo outro. –Deveríamos guardar sua companhia, oficial Heinz, e sem esquecer-se de seus belos olhos que iluminam um pouco mais essa noite. – A risada embriagada escapou mais uma vez antes que a bebida o deixasse um pouco mais fora de sua completa consciência. Isso não fez ele para de perceber as coisas, e em como Heinz pegava um cigarro de seu bolso. –Adoraria. – Respondeu, pegando o cigarro que a pouco havia tocado os lábios do outro. Colocou os próprios com cuidado sobre o papel, enchendo os pulmões com o ar que poderia lhe matar a qualquer momento. Devolveu o cigarro para o moreno, soltando lentamente o ar por entre os próprios lábios, direcionando a fumaça para cima ao ouvir o convite do mesmo. –Acho que nosso apartamento não está fedendo o bastante ainda. Poderia ser lá. – A voz saiu mais baixa que o pretendido, mas tinha quase a certeza que o outro poderia ouvi-lo. –Mas saiba que sou muito crítico com o que coloco na boca. – Falou próximo ao ouvido dele, se afastando logo em seguida com uma risada breve. –Preciso ir ao banheiro. – Falou aleatório ao assunto.

Levantou-se, deixando um olhar para Heinz e outro para a garçonete que ele tanto encarava. Entendeu de imediato porque o mesmo mantinha seus olhos fixos nela. Demorou alguns segundos antes de conseguir desviar os olhos da cintura dela, andando cambaleante até a porta do banheiro, parando para tentar diferenciar o banheiro masculino do feminino. Assim que finalmente escolheu o sanitário correto, parou na frente do espelho dentro do local, colocando uma mão de cada lado da pia. Olhou para os próprios olhos avermelhados, como o próprio rosto, antes de encher as mãos em concha com água fria e jogar no próprio rosto, não que aquilo fosse deixa-lo mais desperto. Aspirou fundo, sentindo o cheiro de urina e coisas que pareciam apodrecer ali antes de brigar com a porta de um dos boxes para entrar. Encostou a porta antes de abrir o próprio zíper para poder fazer o que fora fazer ali. Ouvia o barulho da urina ecoar ao bater na água, sentia um leve ardor e tentava descrever qual tom o líquido se encontrava. Desistiu ao terminar, fechando seu zíper mais uma vez antes de sair de dentro do box e voltar para a frente da pia.

Caminhou lentamente até a porta do WC, percebendo que Heinz havia levantado de seu lugar e seu corpo cambaleante se dirigia para onde o homem barbudo estava. Recostou seu corpo no batente da porta com o mesmo sorriso largo que mostrava os dentes brancos para o outro, cruzara os braços e negara com a cabeça. A mente continuava enevoada, os lábios ressecados. Passou a língua primeiramente pelo lábio superior, e logo em seguida no inferior, virando os pés para trás e voltando a entrar no banheiro, ficando de frente para o espelho, focando seus olhos e colocando a mão no bolso. Tirou o maço de cigarros e o isqueiro, como havia feito ao chegar no clube e retirou um dos cigarros, colocando na boca e fazendo a faísca incendiar o gás, acendendo o cigarro, puxando o ar e assoprando para cima. Bateu com o polegar na base do cigarro para as cinzas caírem no chão, recostando na parede ao ouvir o som da porta abrir e Heinz adentrar o recinto. –Acho que posso te denunciar por perseguição. Onde posso chamar a... Polícia? – O ar cômico não poderia ter ficado fora da última palavra, que se desmanchava como todas as outras.

Aproximou-se de Heinz, segurando o cigarro entre o dedo médio e o dedo indicador, sentindo o leve calor da pequena brasa que se formava na ponta. Passou os dedos sobre a jaqueta que tinha alguns pontilhados brancos das cinzas da droga e parou cerca de um passo distante de Heinz. –Por que a cada segundo eu acho que não foi uma boa ideia dividir um apartamento com você, Heinz? – Segurou a gola da camiseta dele, mantendo o sorriso na boca. Os pensamentos já estavam turvos o suficiente para ignorar a própria consciência. A única certeza naquele momento era que amanhã a própria cabeça estaria praticamente estourando, e provavelmente odiaria ter se embriagado. –E então, Heinz. Me dê um bom motivo pra continuar morando com você. – O sussurro não intencional não poderia ter sido melhor colocado naquele momento. Aproximou os rostos, sentindo as respirações pesadas se misturando enquanto os próprios olhos encaravam os outros pares desfocados. Sentia apenas o cheiro da fumaça do cigarro que vinha da sua mão, mas deixou com que o pequeno objeto cilíndrico caísse no chão.
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