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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 5 Empty The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por The Asylum Slayer Dom Jun 26, 2016 9:47 pm

Relembrando a primeira mensagem :

The Blackout
Ambientação

O lago é o local mais conhecido de Burkistville, casa do assassinato mais conhecido de todos: aquele que fez a cidade ficar um pouco famosa aos olhos dos outros estados. Apesar de tudo, o lago é o local onde os adolescentes mais vão quando querem matar aula, ou apenas ir em um lugar vazio. O lago sedia, também, uma festa anual para comemorar o assassino em série que a polícia conseguiu capturar.
A Festa

Todo ano, durante a festa, o píer do lago, palco da maioria dos assassinatos, é repleto de fotos, flores e velas das vítimas do assassino. A partir dele, a música, comida e bebida ganha espaço, onde praticamente todos os jovens da cidade se reúnem para celebrar a morte do assassino.
Algumas regras


- Está livre para postagens a partir do dia 26/06/2016.
- A festa irá durar até dia 04/07/2016.
- Poderá haver mortes.
- Caso algum personagem seja morto, o player terá direito à um novo personagem com tudo disponibilizado pela administração.


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Mensagem por Sage L. Hathaway Sáb Jul 02, 2016 4:51 pm

It drowned in the tide
Eu estava desesperada, mas não sabia o que fazer. As mensagens - por mais que eu tentasse pensar que não passavam de brincadeiras - estavam me matando de medo e Anastasia parecia decidida a seguir as ordens do meu pai. Eu sabia que meu velho era irredutível, mas ela? Estava ficando igual a ele. Eu não conhecia Anastasia assim tão bem, mas chegamos a conversar algumas vezes na delegacia para eu perceber que se tratava de uma menina dócil. O único problema é que eu não podia deixar que ela me tirasse dali naquele momento. Eu não queria desafiar a vontade do meu ameaçador anônimo, fosse ele um veterano ou não.

Para a minha sorte, Dimitri e Orion - dois dos meus melhores amigos desde que cheguei na cidade - apareceram em uma espécie de missão de resgate. Orion, quietinho como era, não tentou se intrometer muito na conversa, mas Dimitri mostrou da sua personalidade totalmente única e armou o maior barraco um dia já visto, acusando Anastasia de mil coisas conforme parecia se emocionar ao falar do seu pai. Eu sabia que o loiro não estava falando sério, que ele estava gritando tudo aquilo apenas para intimidar a policial, mas quando começou a falar do seu pai, percebi que talvez sua dor fosse real. Eu queria matá-lo, eu senti raiva, mas não era hora para aquilo. Dimitri me abraçou e então sussurrou algo sobre ter beijado Orion e - mesmo em pânico - consegui abrir um sorriso com a notícia. Aquela era uma novidade mais do que maravilhosa: minhas duas pessoas preferidas no mundo, juntas.

Anastasia começou a ficar um pouco sem jeito com os berros de Dimitri e coloquei a mão no ombro do meu amigo, tentando acalmá-lo. Dei uma mão para Orion, lhe dando uma piscadela em sinal de "vamos dar o fora daqui". Dimitri me deu um copo de cerveja e então segurou outro em sua mão, continuando com seu blá-blá-blá eterno. Antes que eu pudesse sequer me dar conta, o loiro jogou o líquido no rosto da policial e então me pegou pela mão, disparando comigo e com Orion para dentro da multidão. Se eu não estivesse completamente em pânico por causa das mensagens, eu teria gargalhado com a cena. Meu pai vai me matar, mas não era preocupação pelo momento. Eu só tinha que descobrir quem havia me mandado aquelas mensagens.

Como uma resposta aos meus pensamentos, todas as luzes se apagaram de uma só vez. Meu coração disparou e senti meu estômago se reduzir ao tamanho de uma ervilha, mesmo sem saber a razão. Minhas mãos seguravam as mãos de Orion e Dimitri ainda e quando senti um frio na espinha, as apertei mais forte. O medo me atingiu como uma faca e, por alguma razão, imaginei que aquilo tivesse a ver com as mensagens que havia recebido:

-O que é isso?

Perguntei com a voz completamente trêmula. E foi então que eu vi. Uma balsa. Shows pirotécnicos incríveis e todas as atenções voltadas para o meio do lago. Mesmo estando longe, algumas imagens passavam no telão e - mesmo querendo - não consegui ficar confortável com a situação. Tudo não passava de uma pegadinha, mas eu não gostava do clima sinistro que pairava sobre o lago naquele momento. Nunca fui fã de filmes de terror, nunca gostei do medo que eles me davam, e naquele segundo eu me sentia dentro de um.

Dimitri, Orion e eu assistíamos ao show completamente congelados. Nossos olhos focavam cena por cena enquanto quatro figuras mascaradas anunciavam um espetáculo. Tive que forçar os olhos para enxergar quando uma manta vermelha descobriu um garoto amarrado e senti minha pressão cair significativamente quando reconheci o rosto amordaçado. Brandon. Minhas mãos apertaram as mãos dos meus amigos mais fortemente e senti um pânico terrível me tomar. As pessoas em volta de mim pareciam inquietas e logo o rosto de Brandon tomou o telão da festa. Ele chorava. Seu rosto estava banhado pelas lágrimas e ele estava amordaçado. Aquilo não era uma atuação.

-Meu Deus. -Soltei quase como um suspiro, olhando para o rosto do menino que havia me trazido á festa. Eu observei a cena em completo choque quando as quatro figuras pegaram facas e, antes que qualquer pessoa pudesse reagir, passaram a esfaquear o menino. Pânico. Pessoas passaram a correr de um lado para o outro, esbarrando contra nós e fazendo com que cambaleássemos. Soltei um grito agudo de pânico ao ver meu conhecido ser esfaqueado diante dos meus olhos e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, lágrimas escorriam pelas minhas bochechas. -Brandon, não! -Gritei em total pânico, entre soluços. Meu coração batia frio, meu corpo estava mergulhado em adrenalina e eu não conseguia respirar. Eu só chorava como uma maluca e estava apavorada. Eu não podia mais ficar ali.

-Nós temos que sair daqui!

Gritei para Orion e Dimitri, congelados em seus pés. Puxei os meninos pelas mãos, os movimentando alguns metros, quando senti corpos se chocando contra o meu - todos tentando escapar em mais puro desespero - fazendo com que minhas mãos se soltassem às dos meus amigos e meu corpo se chocasse fortemente contra a grama molhada. Senti um chute em minha costela de um rapaz que corria e perdi o ar, ficando tonta por um momento. Pessoas batiam e pisavam em mim sem sequer se dar conta. O pânico era geral e senti uma dor aguda no canto do meu corpo. Puta que pariu! Eu não conseguia me levantar. Soltei um grito de dor. Foi só então que vi uma mão se erguendo em minha direção, me tirando do chão como uma espécie de anjo da guarda.

-Calliope!

Exclamei ao reconhecer a morena. Olhei em volta em busca de Orion e Dimitri, mas meus amigos haviam sumido na multidão. Pelo menos eu sabia que eles estariam bem enquanto tivessem o outro, mas a preocupação não deixou de me bater. Deixei que ela me ajudasse a me movimentar e então corremos juntas em direção à saída. Meus olhos vagavam por todos os lados conforme eu tentava encontrar meu pai. Eu sabia que ele estava ali e eu sabia que Anastasia havia ido por causa dele. Meu rosto estava molhado por lágrimas e parar de chorar parecia quase impossível. Quando encontrei o rosto conhecido, disparei em sua direção, o abraçando o mais forte que pude e enterrando meu rosto em seu peito. E como havia feito nos últimos minutos, chorei como uma criança.

-Papai! Ai meu Deus! Me desculpe, eu devia ter te avisado, eu devia ter dito que tinha vindo para cá! -Gritei entre soluços, sentindo minha cabeça doer. Em minha cabeça estava aberto um pequeno corte de onde escorria sangue, meus cotovelos e joelhos estavam ralados pela queda e minhas roupas cheias de lama, mas eu não ligava. Pelo menos eu estava bem. A ardência em minha pele era mínima comparada pela dor que eu sentia por ter assistido à morte de um colega. -Pai, Brandon! O que fizeram com ele foi horrível! -Solucei mais, sem conseguir me soltar do aperto do homem que cuidava de mim. Eu nunca devia ter o desobedecido e rejeitado a sua ligação. Eu devia ter ficado em casa, apenas lendo o meu livro.

Ouvi gritos desesperados de uma menina que chamava pela irmã e chorava desesperada, alegando que ela havia desaparecido. Soltei meu pai por um momento e então me virei, olhando para o lago e o completo caos que se alastrava enquanto pessoas corriam de um lado para o outro. Meus olhos caíram em Calliope e então me senti como se tivesse levado um soco na boca do estômago. Meu corpo congelou e eu fiquei pálida. Eu ia desmaiar.

-Calliope... Onde está Neal?

Pensar que alguma coisa tivesse acontecido com meu melhor amigo de infância fez com que o pânico se alastrasse em meu corpo novamente e uma vontade quase incontrolável de correr de volta para a festa me embebedor. Eu tenho que achar Neal! Eu não suportaria se algo acontecesse com ele. Pensei em correr, mas a mão de um dos policiais segurou meus ombros, fazendo com que eu não saísse do lugar.

-Não! -Gritei tão alto que minha voz saiu rouca. Me debati e soquei o policial, fazendo de tudo para me libertar conforme lágrimas molhavam meu rosto mais uma vez. Eu pulava, me movia, mas nada conseguia fazer com que o maldito homem me soltasse. Voltei a soluçar como uma criança, não encontrando o rosto do meu melhor amigo em lugar algum. -Neal! Não!

Wake me slowly Or watch me fall;
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Mensagem por Maeve Wäs-Liechtenstein Sáb Jul 02, 2016 6:17 pm

















Tudo parecia acontecer rápido demais, como um grande borrão. Mesmo depois de acabado, as visões passavam em minha mente repetidas vezes; o apagão, os gritos, Brandon preso e assassinado brutalmente, algumas pessoas que simplesmente desapareceram. Era apavorador.

Minhas mãos tremiam ao tentar discar os números que tanto conhecia em meu celular. Algumas pessoas ainda corriam para longe do lago, mas meu corpo parecia estagnado no mesmo lugar. A bebida que eu antes tomava agora fazia uma poça aos meus pés e meu braço pulsava de dor por alguém que havia esbarrado forte demais. Coloquei o celular encostado em meu ouvido e suspirei, esperando que o homem atendesse.

Theo? — Disse assim que ouvira sua voz rouca do outro lado da linha. — Algo ruim aconteceu no lago, eu estou assustada. Você pode vir me buscar?

Esperei por sua resposta antes de desligar o telefone, o jogando novamente dentro da bolsa. Ele provavelmente demoraria alguns minutos para chegar, então busquei não continuar sozinha por muito tempo. O grande ato dos assassinos já havia terminado, mas a insegurança continuava presente. Não iria arriscar a minha vida. Olhei ao redor procurando por alguns amigos, mas a visão se mantinha turva, tanto pela adrenalina e medo quanto pelo álcool ingerido, o que tornou impossível encontrar qualquer um. Comecei a caminhar sem direçao, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. Não era próxima de Brandon, mas sua morte havia feito com que eu entrasse em completo choque. Estávamos entrando no mesmo pesadelo que a cidade havia passado anos antes,  quando o simples fato de viver já te trazia grande risco de morte. 

Meu corpo esbarrou com o de Sage e logo sua voz encheu meus ouvidos. Ela não estava nem um pouco melhor do que eu — talvez estivesse muito pior. Ela gritava por Neal e, apesar de querer acalma-la, eu sabia que eu não poderia fazer nada. O garoto realmente não estava em lugar nenhum. Direcionei meu olhar para os outros presentes, encontrando Calliope e um homem que logo reconheci, pelas vestes, como um policial. Por mais que quisesse ajudar em algo, não poderia responder nenhuma pergunta feita pelas autoridades; não havia nada que eu soubesse responder.  

Sem nenhum motivo especifico decidi continuar próxima a eles, pois ali me senti segura. Abracei meu próprio corpo enquanto observava as pessoas pouco a pouco irem embora, cada uma reagindo de uma maneira diferente ao que tinha acontecido. Me mantive em silencio, esperando ansiosamente por uma mensagem ou ligação de Theo disposto a me levar para casa após este grande pesadelo.






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Mensagem por Lou Loras-Eyck Dom Jul 03, 2016 3:44 pm

Now it
Ends.
Apagão. Gritos. Pânico. Eles estavam ali na festa. A mão do xerife agarrou o rádio e aproximou da boca, dando ordens claras e específicas aos outros policiais do cerco: Cada carro mandaria um agente para dentro do parque enquanto o outro que permanecesse no carro iria algemar e levar para a delegacia duas pessoas que estivessem tentando sair do local independentemente da idade, do cargo ou da influência.

Esperava que Anastasia voltasse com Sage logo, movendo a perna para cima e para baixo incessantemente com um nervosismo claro. Por fim, sem conseguir esperar mais, o xerife abriu o porta-luvas e tirou de lá uma pistola 9mm com o pente cheio, aquela arma pertencia à Anastasia. Colocou-a em seu coldre e abriu a porta do carro, caminhando até a frente do veículo e aguardando ali qualquer sinal de movimentação. Por sorte, ou azar, viu um grupo de jovens se aproximando, entre eles, Sage.

Um alívio percorreu a espinha enquanto o mais velho relaxava os músculos do corpo que estavam tensos com todos aqueles acontecimentos. A sensação de ver que sua filha estava bem preencheu o corpo e sobrepôs a incerteza por alguns instantes até notar a ausência da policial, Anastasia. Uma interrogação se formou na mente de James enquanto envolvia sua filha nos braços, a confortando ainda sem perguntar qualquer coisa ou dar a bronca que ela merecia. O olhar pairou sobre os outros jovens e então estreitou os olhos, endireitando a postura.

- Onde está Anastasia? - E então sentiu Sage passar a se debater e gritar por um desconhecido do maior chamado "Neal", aquilo o fez segurá-la mais firmemente e encará-la no fundo dos olhos - Era para Anastasia estar com você! Onde está Anastasia?! - Perguntou em um tom exaltado e duro, em uma personalidade que não combinava com o estilo calmo e analista do xerife. Sem aguardar alguma resposta, levou a mão até o cinto e tirou de lá um par de algemas enquanto a outra mão buscou um rádio comunicador, aproximado-o da boca. - Tenho três jovens para serem levadas à delegacia, preciso do oficial Tarwick para levar duas em meu carro e a outra será transferida de viatura do oficial Bennington. Eu vou para o Lago, isso é uma ordem.

E então, sem dizer mais qualquer palavra, algemou Sage, seguida de Calliope e por fim Maeve. Aquilo pesou-lhe o coração, mas para a lei, todas elas era suspeitas e não poderia dar privilégios à própria filha por esse simples fato. Aguardou até que Tarwick colocasse a filha e Calliope dentro da viatura e Bennington viesse buscar Maeve de modo que nenhuma ficaria sozinha.


Duplas:

Após todas as viaturas saírem, James sacou do coldre a pistola de Anastasia e adentrou o parque em direção ao lago, encontrando-se com alguns dos outros policiais que permaneceram ali como ele ordenou, para investigar o que poderia ter acontecido. Cada um andava em dupla, apesar de não ser a dupla que estavam acostumados, mas era necessário essa movimentação para cobrir uma área maior. Os assassinos tinham um poderio bélico estranhamente avançado para apenas um grupo de psicopatas, então comandou à todos que ficassem atentos às minas terrestres ou qualquer outro tipo de armadilha. Seguiu até o local onde estava acontecendo a festa em busca de pistas, mirando a lanterna no lago.

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Mensagem por Gregoir K. Kammineff Dom Jul 03, 2016 5:02 pm



it's my job

A ironia de Octavian não fora engraçada, por mais que o outro desse um pequeno sorriso após dizer ela, não tirou qualquer risada do policial, que mais uma vez erguia o quepe na cabeça. -Você deveria... - Mas antes que Ashton pudesse continuar sua frase, as luzes apagaram. Não demorou para que um ponto luminoso se acendesse no lago, e a primeira reação do policial foi correr na direção do mesmo, mas antes que se aproximasse, uma mina explodiu, fazendo seu corpo ser arremessado para trás. Se levantou, limpando parte da terra do seu uniforme, puxando a arma para apontar onde os encapuzados estavam. Tentava encontrar a mira para acertá-los, mas as chances de acertar o garoto amarrado eram gigantes.

Continuava com o braço esticado, tentando uma boa mira, até que viu o garoto ser assassinado na frente de todos. Nesse momento desferiu um tiro, mas acertou apenas uma das lâmpadas. Não demorou para que os assassinos se fossem, fazendo Ashton engolir em seco e olhar para o garoto ruivo. -Você tá bem, garoto? - Perguntou para ele, vendo o choque em seu rosto, expressão rígida e olhar opaco. Guardou então o revólver, prestes a se aproximar de onde ficara a balsa. Antes que pudesse fazer isso, fora premiado com uma ordem de seu chefe, o xerife Hathaway. Todos receberam ordem de entrar na festa e levar uma dupla para a delegacia, mas claro, com exceção de Ashton.

O policial tinha a missão de levar um único dos jovens para a delegacia, Octavian. Por sorte, talvez, o mesmo estivesse ali, a poucos passos. Pegou as algemas que estavam no cinto e virou o rapaz de costas, analisando o mesmo de baixo para cima, puxando seus braços para trás e prendendo-os com as algemas. -Octavian, você está sendo preso para interrogatório. Quaisquer palavras ditas por você poderão e serão usadas contra você. Não tente lutar contra ou serei obrigado a usar a força bruta. - Ashton aproximou o rosto do ouvido do garoto e murmurou para o mesmo. -E tenho certeza que você não vai gostar disso. - Por fim, abriu a porta de trás da viatura e forçou a entrada do garoto nela, fechando a porta em seguida. Tomou seu lugar à frente e jogou o quepe para o banco ao lado, ligando o carro e fazendo ele começar seu movimento. -Oficial Eldridge em direção à delegacia. - Falou para o rádio, tomando seu caminho para o mesmo lugar de destino.
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 5 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Convidado Dom Jul 03, 2016 5:08 pm

TILL THE END
O copo de bebida pela metade estava sobre a cômoda e o livro que folheava tomava completamente a minha atenção. Era uma das poucas noites que eu não passava corrigindo trabalhos ou provas da faculdade e estava feliz de poder usar todo aquele tempo para relaxar. Planejava dormir cedo naquela noite, recuperar todas as noites passadas em claro por variados motivos. Infelizmente, não fora isso que o destino reservara para mim.

Meu celular tocou e atendi assim que vi quem ligava. Maeve, parecia assustada e sua voz era instável. Antes mesmo que ela terminasse de falar levantei da cama, vestindo a comum jaqueta de couro e indo em direção as chaves do carro.

Estou a caminho. Fique calma.

Entrei no carro e comecei o caminho em destino ao Lago Cleanwater. Mesmo sendo uma exposição perigosa ao nosso relacionamento, sendo ela uma de minhas alunas e eu um professor recém chegado a cidade, eu não poderia deixá-la em qualquer forma de perigo. Mesmo sendo uma garota complicada eu havia aprendido a amá-la, com seus defeitos e qualidades. Ela havia virado uma parte importante de minha vida.

Assim que cheguei no lago me deparei com uma quantidade imensa de viaturas de polícia e pessoas correndo desesperadas para longe. Sem mesmo desligar o automóvel desci, procurando Maeve entre os jovens os quais a maioria eram meus alunos. Meu coração começou a bater mais forte ao ouvir as conversas ao redor de mim falando sobre assassinatos e sequestros, o que só me fez entrar em ainda mais desespero. O que havia acontecido ali? Quem havia morrido e desaparecido?

Vi os cabelos longos e castanhos e, quando seu rosto virou minimamente para o lado, pude reconhecer a garota, sendo empurrada para dentro da viatura com algemas ao redor de seus pulsos. Por mais que eu quisesse ir até ela, eu sabia que iriam me impedir. Corri novamente até o carro, tendo como novo destino a delegacia de polícia.
kill 'em with kindness

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Mensagem por Cassie Herrstedt-Björk Dom Jul 03, 2016 6:23 pm

panic station
''Tragédia. Ocorrência ou acontecimento funesto que desperta piedade ou horror; catástrofe, desgraça.''

Ainda que vinculada a um final desastroso, a tragédia fora iminente. Quem poderia imaginar que o sentimento de horror tornaria a resplandecer no que deveria ser uma celebração bizarra que comemorava a morte de um assassino? Elliot, assim como a maioria dos que estavam no Lago Cleanwater, aproveitava um momento mísero de liberdade rodeada por bebidas batizadas em copos avermelhados de plástico, dançando com um grupo de amigos. A euforia, outrora vivaz no ambiente, escapuliu-lhe abruptamente quando as luzes foram desligadas, cessando com o divertimento, dando lugar à apreensão e medo.  

Naquele instante, um arrepio correu pelo corpo da francesa, enquanto sua racionalidade buscava por culpados pelo incidente fora do normal, afim de mascarar as sensações ruins que surgiam em meio ao breu. Todavia, antes que pudesse agarrar-se a um fio de compreensão em meio a balburdia, uma fonte de luz irrompeu por entre a escuridão. Tal manifestação advinha do lago, através de uma balsa, iluminada com tochas. Não obstante, uma profusão de risos tivera início, conduzida aparentemente por um quarteto de encapuzados.  

Elle franziu o cenho, não compreendendo os motivos por detrás da apresentação. Sua descrença aumentou ao ver os policiais serem agraciados com minas terrestres enquanto tentavam aproximar-se das figuras. De imediato, a estudante desviou o olhar para o chão, temendo encontrar mais minas no terreno onde estava pisando. A hesitação, contudo, dispersou-se assim que ela ouvira um par de vozes - feminina e masculina - iniciarem um pequeno discurso, que fora posteriormente regrada com uma vítima. Era um garoto, desconhecido aos olhos da morena, amarrado e sendo diversão aos encapuzados. O pesar e a repulsa foram sentido por ela à medida que acompanhava o destino fatídico do jovem através de um telão disposto ali, não conseguindo acreditar do que seus olhos testemunham. O realismo funesto do espetáculo findou-se com uma explosão embebida em fogo, tendo como melodia os gritos das pessoas que começavam a correr dali, guiados pelo instinto de sobrevivência.

Antes que pudesse mover-se, ela tentou proteger os olhos do fogaréu, sem grande sucesso. As mãos, agora trêmulas, tatearam os bolsos da jaqueta que trajava, ao encalço de encontrar seu celular. Novamente tremeu ao sentir o metal frio contra os dedos, puxando o aparelho do bolso, como se sua vida dependesse daquele ato. Discou o número de um amigo de confiança, clamando ajuda para ele assim que ouvira-o atender do outro lado da linha. Mal percebera que as luzes haviam retornado e o fogo havia se extinguido, revelando um aviso agourento na balsa manchada em vermelho, vazia.

As palavras ainda ecoavam em sua mente enquanto a estudante rumava para longe do lago, vagueando com cuidado para longe das viaturas e policias que estavam começando a prender as testemunhas do assassinato. Para sua sorte, escapou daquilo antes que fosse pêga, atentando-se para uma buzina familiar. Elliot suspirou de alívio, notando que James viera resgatá-la em uma moto, esperando-a a alguns metros das viaturas, mantendo-se distantes das mesmas. Sem perder mais tempo, ela correu para ele e subiu no veículo rapidamente, batendo nos ombros do mais velho, indicando que ele já poderia ir. O rapaz deu-lhe um sorriso antes de movimentar o  automotor, partindo com ela dali.

# Turno Encerrado.
© kristen
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Mensagem por Frances Kohls Völkers Dom Jul 03, 2016 7:16 pm


lake party
❝ Everything's in order in a black hole ❞

Em meio as tentativas de manter o cenário no mesmo clima de descontração, aconteceu algo que nem você e nem ninguém poderia ignorar. Não era uma simples mensagem de texto anônima de ameaça a qual você poderia apagar e voltar a se divertir como se não existisse.

Como se alguém tivesse desligado um interruptor geral da festa, todas as luzes e as músicas pararam. Nem mais a fogueira brilhava irradiando calor. O local ficou mais frio. Mas você não saberia dizer se era por causa da brisa noturna ou do medo. — Mas que droga é essa... — você sussurrou, com o cenho franzido enquanto risadas doentias se sobressaiam aos murmúrios, junto com a chegada de uma nova e chamativa fonte de iluminação. Tudo vinha no meio de um lago, de uma balsa onde quatro pessoas mascaradas estavam de pé.  

Quando Dylan o puxou para perto dele, você o abraçou, mas seus olhos mantiveram presos no ”show” que acontecia no meio do lago. Você, no primeiro momento, não tinha certeza se aquilo era apenas para assustar. Tinha um pressentimento muito ruim sobre aquilo e tudo se confirmou quando o rosto de um universitário apareceu no telão. Ai meu Deus, isso não pode estar acontecendo, você pensou Frances, incapaz de falar alguma coisa, incapaz até de responder Dylan que a avisara para ficar perto dele. Seus olhos não conseguiam nem encarar o telão: apenas olhava a balsa onde um assassinato acontecia, apesar da visibilidade não ser muito boa. Você não queria visibilidade, naquele momento não queria nem estar ali.

Todos ficaram em pânico, e os gritos preencheram a noite. Como combustão, o caos consumia cada molécula de oxigênio.

Teve que desviar os olhos do lago quando as chamas aumentaram; encostou a cabeça no ombro de Dylan, respirando fundo. O que diabos havia acabado de acontecer? Você estava assustada, Frances, e por mais parecia que um nó lhe apertasse a garganta, você não iria chorar.

Ouvir Dylan falar com ela a despertou. Frances ergueu a cabeça, olhando para o caos que o local se encontrava e percebendo que as luzes normais haviam voltado. Seu irmão. A palavra ecoou em sua mente. — Dylan, eu... Eu tinha o dito para me esperar, ele não vai embora sem mim. Preciso falar com ele antes de irmos, e eu ficaria mais tranquila se ele viesse comigo — você sabia que nada adiantaria você ir embora e sua outra metade ficar ali, Frances. — Irei mandar um sms.

Com os dedos trêmulos, enviou uma mensagem para Moriz, torcendo para que ele visse logo a mensagem. Seus olhos permaneciam na busca por seu irmão, e notou a polícia no local, assim como outras figuras mais velhas. — O que está acontecendo? — perguntou, quando via vários oficiais andando em direção a vocês. Você olhou preocupada para Dylan, mas acreditando nas palavras do policial. Detidos? Eles? Frances, você não poderia imaginar um pesadelo pior. O xerife havia ordenado que todos que estavam ali fossem algemados e levados para a delegacia. Ótimo. Se aquilo constasse na sua ficha você realmente seria detida por algo que plausível, Frances.

Algemada, Frances. Você. Algemada. Oh, com toda certeza você não esperava aquilo. — Até a delegacia, Dy, e se cuida, por favor — foi a última coisa que conseguiu dizer para o rapaz, pois o policial acabou separando vocês dois, e você foi levada para uma viatura onde já tinha outro garoto, algemado também. Você estava tão cansada de tudo aquilo que era a única coisa que sobrava em você além da imensa vontade de ir para casa e chorar. — Oi, September, que confusão, uh — você comentou para o rapaz na mesma viatura que você, era um rosto conhecido. Pela janela da viatura, você viu Moriz com um policial, também algemado. Pelo menos ele estaria indo para o mesmo lugar que você, e isso era um alívio. O policial da viatura ligou o carro e o lugar de todo aquele horror foi sendo deixado para trás.

✖ encerrado
vestindo: isto // citados: Dylan, moriz e September
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 5 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Calliope Aisha El-Hashem Dom Jul 03, 2016 7:25 pm

everybody scream!


E, de repente, tudo aconteceu rápido demais: O apagão, a fogueira perdendo sua chama, a gritaria, as vozes dos assassinos. Meus olhos não os deixaram, e meus ouvidos estavam bem abertos para o que eles falavam. Por um minuto, eu tinha achado que eram só mais alguns veteranos dando trotes nos calouros, mas, quando o corpo de Brandon apareceu, meu coração parou de bombear o sangue pelo meu corpo. O ar parou de entrar pelos meus pulmões, e os assassinos pegaram algumas facas, esfaqueando o corpo do meu amigo.

-Brandon!! Não!!

Minha voz soltou as palavras em um grito alto e meu corpo tentou correr até ele, mas Charlotte me segurou no lugar. Eu estava horrorizada. O sangue do meu amigo jorrava, e as pessoas começava a correr na direção oposta ao píer. Charlotte me puxava, chamava pelo meu nome em desespero, mas meus pés estavam plantados no lugar, enquanto eu soluçava em meio ao meu choro de desespero. Eu gritei mais uma vez pelo nome do meu amigo e minha irmã finalmente conseguiu me puxar pelo braço. Minhas pernas disparavam em direção ao carro de polícia. Minha visão estava turva e, em meus ouvidos, eu só conseguia sentir meu coração batendo desesperadamente. Aquilo era horrível, eu nunca ia esquecer aquela cena. A faca passando pela barriga do meu amigo como se fosse fácil de rasgá-la como um papel.

"Bem... Você sabe como é rasgar peles com facas, não sabe? Ah, claro que sabe."

Eu corria não só dos assassinos, eu também corria de mim mesma, de todo aquele pensamento lunático e de tudo o que tinha acontecido no passado. Minha vida era uma série de acontecimentos que eu não conseguia controlar, e as vezes nem mesmo os remédios de tarja preta conseguiam. Eu não sabia como eu sairia daqui, eu não podia sentir esse tipo de adrenalina. No meio do caminho, eu vi um corpo caindo no chão, e vários outros correndo por cima dele, o chutando e tropeçando. Sage. O rosto da menina aparecia e se escondia, e ninguém tinha tido a coragem de ajudar a garota. Olhei para minha irmã e para Maeve, apontando para o carro de polícia e as duas correram, como se não houvesse amanhã. Deixei que meu próprio corpo corresse em direção a menina, e parei em sua frente, erguendo a mão para a mesma, enquanto fincava os pés no chão para não ser levada pela multidão.

-Vamos!

Minhas lágrimas caíam de meus olhos para minhas bochechas, e eu olhei para trás, vendo o corpo do meu amigo cair no chão morto e sem cor. Eu segurava o braço de Sage em meu pescoço, ajudando a garota a correr, e ela se jogou em cima do seu pai quando chegamos perto. Meus olhos fecharam e meu corpo cedeu, se encostando no carro preto do xerife.

"Você está bem?"

Olhei incrédula para o policial que me deixou em paz quando recebeu a ordem do xerife. Ele colocou Sage no carro, e falou para eu me sentar ali também. Ele nos levaria para a delegacia e depois para casa. Minha cabeça encostou atrás de mim, e eu deixei que meu corpo caísse pelo banco do veículo.

ENCERRADO.

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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 5 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Dominik Ziugánov Dom Jul 03, 2016 10:17 pm

It's My Duty.
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Leave Out All The Rest
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Estava dentro do carro indo em direção ao Hospital para meu primeiro dia de trabalho na cidade nova, meus pensamentos estavam longe, era um novo começo, dessa vez eu só queria que tudo desse certo. De repente meu celular começou a vibrar, estranho ninguém me ligaria ou coisa do tipo. Era uma mensagem, ela alertava sobre um acontecimento no Lago local que ocorria uma festa, os jovens deviam estar bêbados os ânimos exaltados, nada fora do comum, ignorei o ocorrido e segui meu caminho. Mas logo em seguida recebi uma segunda mensagem, porém essa continha um vídeo, tão perturbador que mesmo após anos de experiência militar e médica, me vi forçado a encostar o carro por alguns segundos e me recompor. Ele mostrava um jovem sendo executado a sangue frio por um grupo de mascarados, bem em frente à grande multidão que estava ao redor do lago, o que se seguiu foi caos e pânico generalizado. Quando voltei a minha consciência plena, não tive duvidas, acelerei o máximo que pude e parti em direção ao desastre. Quando me aproximei do local a primeira coisa que veio a minha mente foi uma zona de guerra, civis e inocentes correndo de um lado para o outro, sem saber ao certo que rumo tomar ou o que fazer, só queriam se salvar não importava como e isso só piorava a situação. Parei o mais próximo possível do Lago, desci as pressas do carro carregando um Kit de primeiros socorros, não demorou muito para que encontrasse a primeira pessoa machucada, um jovem que não devia ter mais que vinte e poucos anos, estava jogando no chão devia ter sido empurrado para o lado caído e torcido o tornozelo, também havia um corte em seu rosto e o mesmo não conseguia se mover estava em estado de choque. Limpei o ferimento com um pano e estanquei o sangramento com um curativo simples, gaze e esparadrapo, teria que servir por enquanto. Seu pé estava muito inchado e qualquer movimento o machucaria, peguei uma faixa do Kit e enrolei ao seu redor o mais firmemente que pude, olhei para os lados tentando achar algum pedaço de madeira que pudesse servir de torniquete. Antes que pudesse fazer qualquer coisa ouvi uma gritaria aumentar atrás de mim e uma pressão nas costas, fui pisoteado por uma multidão assustada. Ganhei vários arranhões e alguns roxos, mas nada muito sério. Preocupei-me com o garoto antes de mais nada. Levantei-me protegendo-o, passei minha mão por baixo de seus braços e o puxei para longe da confusão abrindo caminho com força bruta. O deixei embaixo de uma árvore e prometi que voltaria para buscá-lo. Não iria conseguir fazer a diferença sozinho, precisava encontrar as autoridades locais. Corri em direção ao centro da festa, com a adrenalina pulsando em meu peito. Era como se estivesse no campo de batalha novamente.
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thank you secret from TPO.

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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 5 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Cam Behøwl-Gottshalk Dom Jul 03, 2016 11:00 pm

— Não, Eldridge, eu não estou bem. - Sibilou a resposta para a pergunta do policial bonito. — Acabaram de matar um dos meus colegas no meio de uma festa, e eu nem conhecia ele. - As lágrimas já escorriam pelo seu rosto. Todo o sangue, as facas, minas explodindo. Não podia ser real. Aquilo marcaria Octavian para sempre.

As lágrimas cessaram quando o ruivo ouviu do rádio do oficial que deveria ser preso para interrogatório. Octavian não tinha nada a esconder, mas mesmo assim, ficou incrédulo ao ser virado violentamente e algemado. ALGEMADO.  O estudante nunca havia sido algemado daquela forma antes, ainda mais sendo ameaçado. Você não gostará disso. O estado emocional dele já estava acabado, com certeza não gostaria de mais nada depois dali.

— Sabe, eu tenho certeza de que você deveria recitar os meus direitos. - Disse, após ser empurrado pela cabeça para dentro da viatura. Não era assim que ele gostava que caras colocassem as mãos em seus cabelos de fogo. — Sobre os advogados e tal. - Octavian conhecia os próprios direitos, mas era anti-ético algemar um civil sem que o oficial em questão os recitasse. — Merda, tanto faz, não tenho nada a esconder mesmo.

Olhou pela janela enquanto seguiam caminho, começava a chover. Era forte e pesada, fazia um barulhão no teto do veículo, mas bem combinava com o acontecimento. Burkitsville ruíra.

encerrado
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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 5 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Maeve Wäs-Liechtenstein Seg Jul 04, 2016 2:57 pm

















Me surpreendi no momento que meus braços foram puxados para trás de uma maneira um tanto brusca, fazendo com que eu me debatesse com o policial — o Xerife, para ser mais exata - por alguns momentos até perceber que o mesmo estava acontecendo com quase todos presentes na cena do crime. 

Pelo amor de Deus, não precisava ser tao bruto. Se me explicasse o que está acontecendo eu não iria resistir. — Soltei minhas mãos para guardar o celular dentro de minha bolsa, frustrada por Theo não ter chego a tempo. Pisquei para o Xerife e estiquei minhas mãos para que ele pudesse algemá-las. — Eu posso pensar em várias situações em que usar essas algemas seria muito mais divertido...

Outro policial aparecera para escoltar-me até uma das viaturas, o que me fez revirar os olhos. O medo havia sido substituído por raiva e frustração. Me sentia irritada por saber que era uma vítima, que provavelmente passaria os próximos meses insegura e que perderia grande parte de minha liberdade graças a um bando de psicopatas. Sabia que me sentiria sempre ameaçada, principalmente por fazer o esteriótipo preferido dos filmes de terror.

Por que eu tenho que ficar separada dos outros? — Perguntei ao ver Sage e Calliope entrarem em outra viatura. As portas foram fechadas na minha cara e o policial sentara atrás do volante. — Só pra deixar claro, eu não confio em você.

Antes que pudesse começar a protestar, vi o carro que tanto conhecia. Todo a raiva de meu corpo por um momento se esvaiu ao perceber que Theo havia ido atrás de mim, que ele havia se disposto a me ajudar. Ele me encarava diretamente através da janela fechada e, com um simples impulso, meus lábios se movimentaram em silencio até que formassem a frase "eu te amo"; e era verdade, eu o amava. Mesmo nunca tendo admitido isso ou dito em voz alta (sem contar os momentos de êxtase), eu o amava mais do que eu desejaria amar. Ele era meu ponto fraco, meu lado vulnerável. Mesmo sem definir um relacionamento e tendo toda a liberdade para ficarmos com quem quisermos, com todos os incessíveis flertes com pessoas variadas, eu só queria ele. Ele, o apartamento mal decorado, o cheiro de uísque e as leituras clássicas na cama. Era diferente dos garotos da universidade, extremamente mais maduro. 

Acordei de meus devaneios quando o carro começara a se movimentar, sem ao menos perceber que outro garoto havia entrado na viatura, levando-me para longe do local onde todo o pesadelo ocorrera. Sabia que precisaria depor se quisesse ir para casa. A imagem de Brandon me fazia estremecer, mas se mantinha clara em minha mente assim como tudo naquela noite, mesmo com a bebia alcoólica em meu sistema. Eu iria contar tudo o que sabia.

X ENCERRADO X





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The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}  - Página 5 Empty Re: The Blackout {FESTA DE INAUGURAÇÃO}

Mensagem por Mikhail Freud Ackermann Seg Jul 04, 2016 2:59 pm

A festa ia de mal a pior, isso era claro por toda a extensão das coisas que aconteciam. A polícia parecia ficar cada vez mais atenta e o medo começava a se instaurar entre todos. Eu não deixava de ficar da mesma forma, olhando para September e Ethan. - É... Acho que tudo tá indo meio ruim. - E como se eu tivesse dito "abracadabra", as luzes se apagaram, fazendo meu coração subir até a garganta e voltar ao peito em um curto instante. "Merda" foi a primeira palavra que piscou na minha mente, sabendo que a ela ia ser jogada no ventilador e espirrar por todo o lado, em cima de todos. Agora minha mão ficara gelada como um cubo de gelo, e meus olhos procuravam qualquer fonte de luz possível, se agitando de um lado para o outro, dando a volta em todo o ambiente. A principal frase que se repetia alumas centenas de vezes por segundo era a que eu não gostaria nadica de morrer, ainda tinha muita coisa que viver, fazer e tudo mais.

Um ponto de luz se formou no lago, e meus olhos se arregalaram. Quatro figuras encapuzadas se colocavam em uma balsa junto com uma pessoa encapuzada. O grande telão se acendeu, mostrando o rosto de um dos jogadores da faculdade. O choque era nítido em meu rosto, e a única coisa que me tirou a atenção foi um som de explosão. Isso não me fez virar o rosto para olhar de onde vinha. Meus olhos permaneciam até o amordaçado tomar uma primeira facada, o que fez meus olhos fecharem e ficarem presos, sem reação, apenas ouvindo os gritos na minha volta. Eu não queria ter ido naquela festa, mas como eu saberia que tudo aquilo aconteceria? Eu não abri os olhos até perceber por trás das pálpebras que a escuridão aconteceu, mais uma vez seguida pela iluminação repentina.

Assim que reabri os olhos percebi o medo e o pânico nos olhos de cada um. Me vi perto de poucas pessoas que eu conhecia, e um dos policiais uniformizados se aproximavam de mim e de uma garota que fumava um cigarro que estava na mão esquerda e segurava uma garrafa na mão direita. Eu realmente estava perdido na situação, minha cabeça parecia uma montanha enevoada e minha barriga girava. A única coisa que captei que o policial falou era que teria algum interrogatório. Senti as algemas mais geladas que minhas mão tocarem minha pele. Eu apenas seguia os passos do policial em direção a viatura, junto da garota que eu não conhecia (Alasca). Não era culpado, mas sabia que aquilo demoraria muito tempo para terminar.

Encerrado



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