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[RP OFICIAL] Os Sete Pecados

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The Boulder Killer
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Mensagem por The Boulder Killer Ter Jul 26, 2016 10:08 pm

Os Sete Pecados
all you sinners, stand up and sing hallellujah!

Uma mensagem foi enviada a todos os alunos da faculdade, receberam em seus dispositivos eletrônicos. A música eletrônica era alta no recinto, as bebidas ficavam expostas no bar como um arco íris de cores vivas e diferentes, enquanto os barris de cerveja estavam espalhados por todo o campus externo da faculdade. Meninas e meninos do grupo de organização tinham armas de plástico de água, carregadas com tequila e eles andavam de um lado para o outro do local, enquanto outros tomavam conta dos três bares disponíveis ali. Os adolescentes da Eta Beta Lambda se divertiam, e não viam a hora do local encher.

Pelo tamanho do campus, o local foi dividido em sete ambientes diferentes. O primeiro tinha a temática da avareza, com o chão coberto de dólares falsos e máquinas que jogavam as cédulas de hora em hora. O segundo era o tema da luxúria, e o local tinha uma mesa com alguns chicotes em cima dele, no meio de diamantes falsos. O terceiro era a inveja, e nele consistia várias luzes verdes girando de um lado para o outro, representando o "monstro verde da inveja". O quarto ambiente deu lugar à gula, e era onde tinha uma mesa enorme, com um grande banquete, desde entradinhas até sobremesas, e junto à mesa uma fonte de chocolate. O quinto lembrava a ira, e ali tinha vários sacos de pancada deitados no chão, servindo de banco para as pessoas. O sexto se concentrava na soberba, e era um local com vários espelhos pendurados na grade da faculdade. O sétimo e não menos importante, remetia a preguiça, e era um local que estavam espalhados vários puffs para serem usados.

ATENÇÃO 1: Cada espaço tem sua peculiaridade, mas qualquer pessoa pode transitar entre eles, independente do que foi fantasiada.

ATENÇÃO 2: No meio dos espaços tem uma pista de dança. Divirtam-se!

E lembrem-se, estamos sempre observando.

OBSERVAÇÕES:
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assassino


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Mensagem por Amber M. Loveridge Qua Jul 27, 2016 12:21 am

"you are

the universe"
Meus olhos se abriram lentamente, enquanto meu corpo reclamava da posição que eu tinha pego no sono. Ao finalmente focar no que estava em minha frente, levantei a cabeça de uma só vez, meu coração acelerado. "Oh não! Não, não, não!" Os papéis estavam espalhados em cima da mesa e eu os recolhi rapidamente. Eu não acreditava que tinha pegado no sono! Olhei para a tela do computador, arregalando os olhos ao ver os cinco minutos faltando até o professor fechar a porta da sala e eu precisar de mais um semestre para terminar aquela matéria. Eu não tinha tempo. Peguei minha bolsa e a passei pelo ombro, correndo biblioteca a fora. Meus cabelos voavam atrás de mim, enquanto eu corria o mais rápido que conseguia para não me atrasar mais do que já estava.

Minhas rasteirinhas batiam contra o piso frio da escola, enquanto minha voz saia gritada e cansada para as pessoas saírem do caminho. Minha cabeça se abaixou e eu corri ainda mais rápido. Três minutos. Antes que eu pudesse levantar a cabeça, meu corpo esbarrou com o de um garoto, e de repente, ambos estávamos no chão e as folhas de fichário voavam para todos os lados. Um grunhido saiu de minha boca, e eu olhei em desespero para o garoto em minha frente.

-Oh, meu deus! Mil desculpas! -Me ajoelhei no piso e comecei a pegar todas as folhas que conseguia e que estavam em meu alcance. -Eu estou atrasada, me perdoe! -Entreguei as folhas que estavam em minhas mãos para o menino e me levantei, voltando a correr em direção à sala. -ESPERO QUE ESTEJA BEM E ME PERDOE!!!

***

-Sim, vou de preguiça. -Olhei para Stacey sentada em minha cama e abri um largo sorriso, lhe mostrando o moletom do Bart Simpson que eu amava. -Cem por cento algodão. Mas eu ainda acho que você deveria ir, Stas. Se você decidir ir, me dê um toque no celular e eu te encontro lá, ok?

Tirei a calça quadriculada do armário e comecei a me trocar ali mesmo. Veja, eu não ligava para essas coisas, apesar de saber que tinham meninas e meninos que não gostavam de si mesmos. Mas toda aquela diversidade física era tão bonita em nosso país, e eu podia apontar milhões de características maravilhosas em minhas amigas, que só viam as coisas que elas consideravam que eram feias. Coloquei o moletom, a calça, um par de meias com Donuts e minha maravilhosas pantufas de unicórnio, me olhando no espelho. Mais um dia de férias normal. Esse era o nome do meu look.

Stas deu um sorriso para mim e negou levemente a cabeça, voltando a digitar fervorosamente no computador. Joguei meu aparelho eletrônico de fazer chamadas em minha bolsa e, enquanto colocava a maconha, o isqueiro e o cachimbo junto a ele, olhei para minha amiga, que me observava com uma sobrancelha erguida e um olhar de desgosto em sua face.

-O que?

-Amber, esse telefone é da era passada. Quanto pagou nele? Trinta reais?

-Ei! Isso não é justo! Um telefone tem que servir para fazer chamada e receber mensagem. -Peguei o dispositivo em minha mão e olhei para sua tela preta e branca, ligando a lanterna que tinha no topo dele. -Além do mais, ele tem lanterna e jogo da cobrinha!

Minha voz era animada e Stacey só conseguiu rir. Coloquei o celular de volta na bolsa, a passando pelo meu braço e minha cabeça, e soltei o cabelo do meu coque, me dirigindo finalmente para o campus externo da faculdade. Olhei para meus pés, abrindo um largo sorriso observando os chifres dos meus unicórnios que brilhava rosa e azul a cada vez que eu pisava no chão. O local estava bonito, sem sombra de dúvida. Os organizadores tinham feito um bom trabalho com o local. Meu corpo entrou primeiro na pista de dança, e eu olhei em volta, logo me dirigindo para o primeiro ambiente. Meus dedos passavam levemente nas coisas, e o sorriso era estampado em meu rosto.

and you are oh, darling, so beautiful

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Mensagem por Emma Cooper Qua Jul 27, 2016 11:25 pm

 

"Cause every time I'm with you I go into a zone And I remember all the places you wanna go Take me all the way."
Os sete pecados. PARTY!

Emma estava jogada em sua cama se entretendo com o conteúdo do livro que lia, havia pego ele dias antes na biblioteca, A culpa é das estrelas, o título era agradável aos seus olhos e a história em si lhe chamou atenção. Não era sempre que viam a jovem ler romance, já que ela mesma não acredita em amor e essa baboseira toda. O celular da morena tocou indicando que havia chego uma mensagem.

Mensagem:


Ao terminar de ler ficou toda empolgada, era o convite para uma festa, meio receosa quase considerou a ideia de não ir e ficar mais um pouco lendo para saber o que aconteceria nas páginas a seguir. Ultimamente algumas festas andavam medonhas de mais com toda essa história de assassinos a solta, mas ela não poderia perder essa. Se levantou e parou de frente para o closet, pensou no que usar. Tinha de ir a caráter e os temas eram realmente muito interessante, pegou seu melhor vestido, estava decidida a ir de Luxúria.

Pegou o celular rolou a lista de contatos e mandou uma mensagem para Huey, não queria ir sozinha a festa, dias antes havia combinado de se encontrar com ele apenas para jogar conversa fora, mas nada melhor de que uma festa para tal. 

Mensagem:
 


Mensagem enviada. Começou a se arrumar, deixou os cabelos soltos com vários cachos caindo sobre ombro, a maquiagem era básica, apenas rímel e delineador davam a ela um ar gracioso. Se olhou no espelho para dar a última checada, pegou sua bolsa a pôs no ombro e rumou para fora do quarto seguindo para o campus externo da faculdade.

O vento da noite soprava contra seu rosto a fazendo caminhar mais devagar sem pressa de chegar a seu destino. A decoração do lugar estava fantástica, Emma deixou um sorriso bobo escapar ao perceber os mínimos detalhes, eles haviam pensado em tudo. Cada um dos sete pecados mortais tinha o seu cantinho e ao centro uma pista de dança que a fez ter vontade de se jogar e dançar até cansar. Andou por entre as pessoas sem se importar em pedir licença apenas empurrou de leve aqueles que estava a sua frente podendo assim ouvir alguns xingamentos a seu respeito, mas não ligou apenas continuou a andar até uma mesa onde continha bebidas. Pegou um copo e virou o liquido que desceu rasgando pela sua garganta, uma música conhecida começou a toca e Emma deixou se levar se movendo no ritmo dela. Pediu mais uma bebida e ficou ali aguardando na esperança de que Huey aparecesse.  




(Roupa, última foto postada aqui!)

clothes: # tags: Huey Oakheart # music: Touch it.  # Thanks Maay From TPO.


Última edição por Emma Cooper em Sex Jul 29, 2016 4:15 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Huey Oakheart Qui Jul 28, 2016 5:45 pm

Deadly Sins
Devil's Lair
Eu poderia simplesmente esquecer tudo. Sim, tudo. Os erros, as risadas, os olhares. Bastava me concentrar no saco de areia na minha frente e nas mãos enfaixadas. O professor me deixara com a chave, pois sabia que eu gostava de praticar golpes até tarde.

Era algo que fazia parte de mim. O perfeccionismo. O orgulho. Era fácil para as outras pessoas me julgarem por ser tão obsessivo em relação aos meus deveres. Gostaria de ver todos eles cumprindo metade das tarefas que eu mesmo fazia questão de me encarregar.

O último golpe estava carregado de fúria. A corrente se desprendeu e, com ela, a nuvem que cobria meus pensamentos. O saco caiu no chão e eu parei com os socos e chutes.

— Droga — revirei os olhos. — Outro furado.

Desatei minhas mãos e carreguei o que restava do instrumento de resistência até o armário. O rasgo era fino, não permitindo o escape da areia. Ainda. Passei pela porta e desliguei a luz, pegando a bolsa com os equipamentos e meu celular antes de sair do local. Passando pelo vestiário para me trocar, vi duas mensagens.

Uma possuía o remetente anônimo. O pouco cabelo em minha nuca se arrepiou com a possibilidade de mais uma ameaça. Era apenas um convite para uma festa. 'A última teve tanto sucesso que até um rapaz morreu. O que vai acontecer dessa vez? Espero que Pandora não esteja lá, não me perdoarei se algo acontecer àquela garota."

A segunda mensagem era de Emma. A gatinha que havia cruzado comigo dias atrás. Fazia parte do clube do teatro. Confesso que eu preenchia os tempos vagos de meu horário assistindo os ensaios do grupo. Especialmente os que eram estrelados pela garota Cooper.

Sorri ao pensar nas inúmeras vestimentas temáticas que giravam em torno da escolha de Emma. Luxúria. Depois de um bom banho, segui para o alojamento do prédio ao lado da sede da faculdade. Meu colega de quarto não estava lá. Decidi caçar a roupa mais cara que eu possuía.

No fundo do gaveteiro, alinhado perfeitamente com a gravata e o par de sapatos impecavelmente polidos, estava o terno que um dia fora de meu tio. Caimento perfeito. Um pouco justo na cintura e na região do pescoço, mas era a melhor peça de roupa que eu vestia em anos. Não descartaria tão facilmente.

Ah sim, o pátio. Sete áreas com temas distintos, três bares e uma pista de dança. Não pude deixar de me surpreender com o reflexo que me encarava quando passei pelo que parecia o espaço da Soberba. Eu estava perfeito. Exatamente como gostava.

— Pensei que gatos gostassem de roupas mais justas — anunciei ao chegar perto de Emma, que estava em um dos bares. — Como vão os ensaios?

Sorri para o garçom e aceitei uma taça do que parecia ser espumante com um palito de madeira e uma azeitona no topo. Não começaria a beber no momento. Talvez mais tarde, quando o trato social permitisse.

Roupa - Orgulho(Soberba)
Huey Oakheart
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Mensagem por Ursulla Nightwalker Qui Jul 28, 2016 6:50 pm

Ursulla
Diva and Bloody Mary
O clima estava chato. A papelada também. Baixei os óculos com armações brancas e lentes ovais, massageando minhas têmporas. Não era o acúmulo de papéis que incomodava. Era a maldita luz que irradiava da lâmpada fria e amarela ao meu lado. Desliguei o aparelho e coloquei os arquivos na pasta de couro negro. Pegando as chaves do carro, me despedi de Joe, um dos seguranças da prefeitura, e fui até o estacionamento.

No celular, um convite. Uma festa na faculdade. Não era bem o meu tipo de entretenimento, mas refleti sobre o assunto enquanto dirigia até o apartamento na área mais rica de Burkittsville. Cidadezinha sem graça. Mas o salário era bom. Desde que continuassem a alimentar meus desejos, eu permaneceria ali. "As princesinhas da vice e do prefeito estarão lá", pensei. [Ótimo. Ficaria de olho nos pirralhos. O menor sinal de descontrole e todos cairiam nos calorosos braços da "tia" Ursulla.

Caretões rebeldes. Desliguei o motor e elogiei o cabelo do porteiro, apenas para deixar minha marca de boa bajuladora. A verdade é que eu mal prestava atenção na criatura que controlava as idas e vindas do prédio. Tirei os saltos brancos e soltei um gemido de prazer pouco antes de entrar na banheira. O tema da festa era um tanto interessante. "Pensam que sabem sobre pecado. Eu escrevi o maldito livro", gargalhei enquanto passava o suave sabonete em minhas pernas, braços e pescoço.

Não era de ostentar riqueza. Possuía poucas roupas, sapatos e mesmo bolsas. Apenas o necessário para que eu ficasse feliz. Cinco ou seis peças, para ocasiões especiais. Uma delas arrancou um largo sorriso de meus lábios. Era ele. O vestido negro e as luvas igualmente obscuras. O caimento no estilo "sereia" justo no corpo até os joelhos, para uma cauda franjada tomar forma e encostar no chão com elegância.

Resolvi deixar o carro descansando e cumprimentei a senhora grisalha e sorridente com seu cachorro enquanto saía dos limites do portão de ferro e procurava um táxi vazio. O motorista, simpático, parecia ter a mesa idade da moradora com quem acabava de cruzar. Era respeitoso e gentil, perguntando o destino e a escolha das roupas.

— Acredita que vou cuidar de um bando de adolescentes? — ri com minha própria sentença. — Devem adorar me torturar, pois, veja você: me pagam bem, mimam com diversos presentes, que ocasionalmente recuso por educação, apenas para, no fim das contas, ficar de olho nos filhos dos patrões ricos.

— A vida é assim, dona — franzi levemente a testa com o uso do que considerava vício de linguagem. Não era dona de coisa alguma, nem mesmo de minha vida. — Cada um recebe o pedacinho de riqueza que merece. Uns gostam, outros nem tanto. Precisamos viver e engolir os sapos que nos servem, certo?

— Certo — respondi pensativa. Chegávamos ao destino. — Obrigada, meu caro.

Deixei algumas notas no colo do motorista e saí do veículo, ajustando o vestido e pendurando a bolsa prateada e pequena entre os dedos de minha mão direita. Não foi difícil identificar o local da festa. A agitação e os festejos característicos dos pivetes barulhentos preenchia o ar, junto do doce aroma das bebidas alcoólicas. A organização do local era um tanto curiosa. Sete áreas, três longos balcões e uma pista de dança.

Sorri ao passar por mesas com chicotes e instrumentos eróticos. Meus preferidos. Escolhi um bar afastado dos estudantes e levantei o indicador e o médio de uma das mãos logo depois de me apoiar no banco e balançar meus saltos pretos no ar. Um coquetel decorado singelamente com uma rodela de limão surgiu em minha frente. Pisquei para o atendente, que sorriu e foi atender outras pessoas.

— Que noite maravilhosa — comentei depois de saborear o líquido rosado.

Roupa - Luxúria

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Mensagem por Calliope Aisha El-Hashem Qui Jul 28, 2016 11:03 pm

just like a circus
don't like the back seat
Meus olhos caíram sobre os dois garotos em minha frente, enquanto o professor olhava para mim com um semblante curioso. Deixe-me lhe dizer uma coisa: olhando as revistas parece até mesmo ser fácil, não é? Você coloca uma roupa em uma modelo, ela faz uma pose bonita e depois as fotos são tiradas e colocadas nas páginas da revista para que o produto seja vendido. Contudo, antes de tudo isso, nós temos que observar as duas roupas. Olhar seus acessórios e abrir em nossa cabeça a palheta de cores que combina com aquilo: imaginar o anúncio na revista. Aquilo vai vender? Ou vai ficar estocado durante meses até ter uma grande queima de estoque? Bem... Alguns alunos não precisavam fazer aquilo, mas eu queria. Minha cabeça trabalhava de milhões de maneiras diferentes, e eu sabia que empreendedorismo não era algo ruim para alguém que fazia moda. O professor olhava o relógio e logo olhava para mim. Minha mão foi a bochecha e eu troquei o peso de uma perna para outra. Apontei para o modelo a minha direita, com uma cara levemente pensativa.

-Podemos passar um batom preto nele. -Corri até minha bolsa e tirei o batom roxo escuro. Aquilo tinha que servir. O ruivo abriu a boca e eu desenhei seus lábios com o batom, logo os preenchendo e voltando para o lado do meu professor. -E ele não irá vender apenas a blusa, irá vender também o batom e a cueca. O look do outro é muito desleixado. -Me movi até o outro modelo, abotoando sua blusa. -Mesmo que ele faça uma cara bonita, o que não seria difícil, ele não venderia essa roupa. Ela é... solta demais.

Meu professor soltou um suspiro e escreveu alguma coisa em seu tablet. O moreno vestia um terno roxo maravilhoso, que, pelo corte, só podia ser feito a mão por um dos melhores alfaiates da Ingleterra, seu lugar de origem. Minhas unhas bateram contra a mesa e o homem retirou os óculos, cruzou as pernas e olhou para mim com um semblante curioso.

-Me diga, Srta. El-Hashem, porque moda?

***

-Passei na matéria do demônio! -Meus braços passaram pelo pescoço da minha irmã enquanto eu dava um forte abraço nela. Keith e Jordan não estavam em casa, já que estavam em seus respectivos trabalhos. Um suspiro satisfeito saiu da minha boca, e eu abri um sorriso. -Bom, agora vamos nos arrumar para essa festa.

Depois de uma bela ducha e todo o meu processo para ficar pronta para uma festa, terminei de me olhar para o grande espelho em meu quarto. O batom preto estava perfeitamente alinhado com minha boca, meu cabelo descia até a cintura em ondas e eu pisquei para mim mesma no espelho. Levantei da cadeira e peguei as meias três-quartos pretas, as passando pelas minhas pernas e peguei a roupa cor de creme e Charlotte me ajudou com a peça. O meu pecado era a luxúria e... Bem... Não era tão difícil assim fazer a fantasia. Só juntei algumas coisas que já tinham em meu armário e: voilá! Coloquei os escarpins da Louboutin e peguei minha jaqueta de dólares, a colocando no corpo. Peguei meu dinheiro, cartão e carteira de motorista, as colocando em meu bolso. Olhei para o celular e mandei duas mensagens exatamente iguais para Mikka e Barbara: "Estou saindo de casa. Me encontrem na porta da festa.

Peguei a coleira preta que estava em cima da mesa e as chaves do carro, me dirigindo para a Range Rover vermelha e disparando em direção à faculdade. Estacionei o carro na primeira vaga que vi e desci do veículo, abrindo um largo sorriso para as pessoas que passavam me dando oi. Olhei para Mikka na entrada e mantive o sorriso no rosto, girando a coleira em minhas mãos.

-Estou vendo que a preguiça ganhou na hora de escolher uma fantasia.


credits by Lionheart
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Mensagem por Alexander P. Loveridge Sex Jul 29, 2016 1:17 am



Whatever.

Era oficial. Eu odiava festas. Não entendia qual era a grande necessidade e diversão em ir para lugares barulhentos, cheios, com pessoas de todas as idades, bêbadas e fedidas depois de certo período de tempo. Não era atraente. Não era legal. Se fosse para um local em busca de sexo, um bar mais mais do que o ideal: todos ainda estavam cheirosos, sentados e igualmente bêbados. Ou então fizesse que nem eu: fossem ricos. Assim não precisariam sequer procurar por sexo. Mas não. Agora estava eu, ali, sendo arrastado para uma festa de universidade à qual eu não queria comparecer. A única pessoa capaz de me convencer havia sido aquela que me meteu na maioria das confusões. E agora eu estava indo ao seu encontro.

A preguiça me definia no momento, por isso foi o pecado que escolhi. A verdade era que eu havia aceitado fazer parte da fantasia de Calliope, então quando eu chegasse na festa talvez eu fosse um pouco dos dois: preguiça e luxúria. Eu havia me limitado em simplesmente usar uma samba-canção e chinelos, o que já estava mais do que bom como esforço para sair da minha cama. E eu nem havia escolhido minha melhor samba-canção. Caminhei até o balcão da sala e agarrei as chaves do carro, parando por um momento para conferir minhas roupas. Olhei para baixo. Mickey. Ah, foda-se. Tinha que servir.

Dei de ombros e então peguei as chaves sobre o cinzeiro, caminhando em direção à garagem do alojamento que, sinceramente, não era a mais espaçosa do mundo. Principalmente para o meu carro. Não, meus queridos pimpolhos amiguinhos leitores, eu não sou clichê e tenho uma ferrari. Na verdade eu preferia bem mais meu Maybach Exelero pelo simples fato de: o banco de trás era simplesmente maravilhoso e mais confortável do que qualquer motel. Mesmo o carro em si parecendo, em partes, um veículo de chofer.

Eu poderia ter escolhido ir de moto, mas não tinha certeza se queria ser parado pela polícia local vestido apenas com minhas roupas de baixo, então dirigir o carro pareceu muito mais divertido e interessante. Principalmente porque se eu desse sorte, poderia ir dormir nele enquanto Calliope não estivesse segurando mais minha coleira. Literalmente. Apoiei a testa no volante, me perguntando que tipo de doença mental eu tinha para topar fazer aquilo, mas não era momento para me lamentar. A merda havia sido feita e o relógio avisava que eu estava duas horas atrás do que eu deveria. E era hora de ir.

-Festa. Uhul.

Mas a animação mesmo foi ouvida apenas pelo ronco do motor.

[...]

Eu havia acabado de pisar na Eta Beta quando Calliope me encontrou. Tudo o que eu havia feito até aquele momento havia sido caminhar até a mesa de bebidas e me servir de algo forte e que cheirava incrivelmente mal. Saúde. Um sorriso se formou em meu rosto quando minha prima caminhou até onde eu estava e retribui seu abraço, fazendo uma careta completamente desanimada quando encontrei a coleira de couro preto em suas mãos. Revirei os olhos, dando um longo gole em minha bebida. Eu ia precisar.

-Da próxima vez que me pedir algo, tenha certeza de que não está usando um shortinho colado. -Brinquei, abrindo um sorriso de canto e pegando a tira, desabotoando e colocando em meu próprio pescoço. Revirei os olhos, bebendo mais uma vez, dando um pulo quando me toquei de um pequeno detalhe que havia esquecido. Ops. -Ah! -Tateei pela samba-canção, tirando de um pequenino bolso um batom vermelho que havia trazido comigo. Sorri. -Quer fazer as honras? Achei que seria divertido montar minha fantasia ao longo da festa.

E então seria luxúria. Pelo menos eu estaria de boas ali levando alguns beijos no corpo enquanto minha prima me arrastaria pela festa como um Poodle. Olhei em volta para o local que cada vez mais se enchia e fiz uma careta com a música. Eletrônica. Abri um sorriso quando finalmente voltei a olhar para a morena, me perguntando quem se juntaria à nós naquela noite.

-Quem mais você convenceu a comparecer para est... -Me interrompi no mesmo momento em que tive a genial ideia de realmente notar o que Calliope usava. Meus olhos se arregalaram e quase dei um pulo para trás, completamente abismado com a visão. Acho que ia chorar. -Uau! Eu acho que deveria ter parado de prestar atenção na minha bebida há muito tempo! -Exclamei em completo choque, olhando para os céus e fungando, fingindo chorar. -Por que eu entrei para a família El-Hashem. Por que?



Vai ☁ Taca ☁ Taca ☁ thanks wrd for this code.
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Mensagem por Heath W. Galschiøt Sex Jul 29, 2016 1:59 am

The echo, as wide as the equator,
Era claro que estava cansado, mas não iria perder uma festa. Não por interesses carnais o que já era muito estranho para mim, ter interesses nestes últimos tempos com as cargas de luta que tenho. Estava me sentindo sozinho. Abandonado. Algo estava esquisito e por mais que eu bancasse o meu próprio terapeuta, as coisas iam de péssimo para catastrófico.

Me encaro assim de frente com o espelho. Nada muito surreal. Gosto até dos hematomas que ganho treinando porém, não sabia se era muito convencional ir com aquela figuração mais parecida como a de um dublê. As vestimentas estavam largamente esticadas sob a cama desarrumada e Nalu parecia adormecer escondido entre minhas luvas e a bolsa. Era proibido ter bichos, mas já saberia dali três dias que arranjaria uma casa e conforto. Um filhote de gato. 

Acomodei-me para me vestir de preto e colocar algumas pequenas marcas falsas de sangue entre as frestas finas dos meus dedos. Não sabia se era criativo ou confuso personificar a ira daquela forma. Para mim, um cara sério com as mãos sangrando e algumas marcas poderiam dar uma boa interpretação.

Não que eu ficasse magoado se de repente visse críticas. Mas seria confortável, saber o motivo de tudo isto. 

Apaguei as luzes do quarto com o celular em mãos, na esperança de encontrar a mensagem com o lugar. As vezes ficava alucinado com a minha super capacidade de esquecer das coisas. Logo adiante, parecia seguir um bom caminho ainda me baseando nas coordenadas e como passos rápidos não me eram problemas, já poderia me ver em meio a uma confusão de uma festa do pijama erótica. O pessoal se animava e anuiam-se ao encontrarem as suas tribos. Eu pela razão mais incomum, apostei em me aproximar de alguma mesa. É óbvio que não seria o único a estar desacompanhado. O mundo vivia com esta paralelidade clichê.
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Mensagem por Moon Dunkervoot Sex Jul 29, 2016 7:53 pm







the cosmos don't give a shit about you


"O homem, em sua arrogância, pensa de si mesmo como uma grande obra, merecedora da intervenção de uma divindade."
- Charles Darwin.

Havia recebido a mensagem há algum tempo, e estava de frente para o notebook com um copo de café já vazio em cima de vários papéis preenchidos de teorias que até para mim estavam perdendo o sentido. Passei os dedos pelos olhos cansados e suspirei pesadamente, totalmente desnorteada e notavelmente exausta. Estava claro que eu não havia dormido muito bem esta semana, e meus nervos estavam à flor da pele - quando não estiveram, afinal? Levantei da cadeira sentindo minha bunda doer por ter ficado na mesma posição praticamente o dia inteiro e tirei a camisa tamanho G do Solitude Aeturnus, que no caso era a única roupa que estava usando, e entrei no banheiro para tomar um banho quente e demorado. Ao fechar os olhos sob os pingos quentes de água tentei me lembrar de como as coisas eram antigamente, na minha adolescência por exemplo. Não cheguei a ser o tipo de garota rebelde que sai por aí bebendo e usando drogas, chutando latas de lixo ou pichando muros sem nenhuma razão. Eu era extremamente fechada, na verdade, e após o colégio costumava passar o que sobrou do meu tempo na internet assistindo filmes tristes sobre depressão e baixa auto-estima. Me identificava, na verdade, agora eu só queria que todo mundo fosse pra puta que vos pariu. Não que eu odiasse todas as pessoas ao meu redor, mas se o campus estivesse pegando fogo e eu estivesse com um super extintor de incêndio e pudesse salvar aquelas pessoas, eu largaria no chão e iria embora. Era uma época nostálgica, embora não houvesse sido muito feliz.
Tirei a toalha e me enxuguei, tremendo de frio enquanto saía do banheiro. Após secar o cabelo, vesti uma roupa qualquer e coloquei minha inseparável jaqueta de couro, os sapatos, e saí, deixando tudo como estava, embora estivesse uma bagunça. Para mim a noite estava fria, talvez porque havia acabado de sair do banho, então acendi um cigarro para me esquentar. Eu já estava acostumada com estas desculpas que dava à mim mesma, tentando justificar minha negligência com minha própria saúde. Eu não me importava, e qual era o problema? Era o meu corpo, e eu vivia dentro dele. Além do mais, não havia ninguém que se importasse ou falasse comigo por mais de cinco minutos. Eu não era um gênio da física, não era Carl Sagan ou Neil Degrasse-Tyson. A humanidade não necessitava de mim para continuar existindo. Se eu morresse de um câncer de pulmão (que eu não teria culhões para pagar o tratamento), dificilmente alguém se importaria em comparecer ao meu enterro. Minha família talvez não se importasse em pagar o funeral, mas quem sabe? A única pessoa que me telefonava era meu irmão, e ele estava na Alemanha, vivendo sua vida camponesa em Wolfratshausen, localizada no distrito de Bad Tölz-Wolfratshausen. Não era lá grande coisa, mas haviam familiares nossos lá, então ele se sentia mais confortável perto da família. Meus olhos lacrimejaram ao lembrar da família. Havíamos vindo para a América quando eu ainda era muito pequena para me lembrar, e poucas vezes tive a oportunidade de viajar para nossa cidade natal e visitar nossos familiares, mas nestas poucas vezes senti como se estivesse realmente em casa, na natureza.
Agora eu estava indo à uma festa universitária encher a cara, porque ainda não existiam máquinas do tempo, portanto, não havia como viajar de volta para o passado, ou direto para o futuro. Estava presa em um presente desgraçado, com filhos de uma puta que eu nem conhecia, em uma bosta de festa, tendo que suportar imbecis riquinhos esfregando dinheiro na cara dos outros. Estava sentido que era naquela noite em que eu iria mandar alguém tomar no cu, sem cerimônia. Ouvi alguém comentar sobre meu cigarro e ignorei, mas antes de entrar joguei-o no chão e pisei em cima o apagando. Dei uma tossida baixa, olhando ao redor, e vi de longe álcool. Após beber alguns copos de cerveja, resolvi ir para um lugar mais reservado e ficar na minha. Honestamente eu só queria comer e ir embora.

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[RP OFICIAL] Os Sete Pecados Empty Re: [RP OFICIAL] Os Sete Pecados

Mensagem por Heidi D. Ehlert-Chanel Sex Jul 29, 2016 11:47 pm

"I'm feeling sexy, I wanna hear you say my name boy. If you can reach me, you can feel my burning flame.
Adentrei ao closet exalando tranquilidade – ainda que fosse um closet mínimo, mais aparentando ser um armário espaçoso que um cômodo exclusivo para guardar minhas roupas – o corpo esguio devidamente exposto e levemente úmido pós-banho. Naquela noite, eu estava decidida a me perder definitivamente e a oportunidade estava disposta naquele convite para uma festa temática sediada por uma fraternidade da universidade. Sinceramente, eu jamais havia sido do tipo de pessoa que se anima por ter uma festinha de fraternidade onde geralmente os garotos seminus bebem de cabeça para baixo nos barris de cerveja e as meninas tornam-se tão fáceis que flertariam sem hesitar com o indesejável nº 1 de todo o campus; mas eu não podia deixar aquilo passar, era a primeira festa que eu ia desde o maldito toque de recolher se tornar algo verdadeiramente respeitado pelos cidadães da cidade.

— Os sete pecados capitais. – Eu repetia para mim mesma, cantarolava na verdade, enquanto girava de um lado para o outro avaliando aos modelitos que sempre ostentavam uma marca ou designer relevante dentre os fashionistas. A obrigação de compor uma fantasia que representasse um dos sete pecados parecia uma tarefa difícil, quando não é uma pessoa completamente indecisa e com um dezenas de ideias confusas na cabeça como eu. Eu poderia ir com um magnifico par de Louboutins, qualquer peça cheia de transparências e fendas da Givenchy ou Balmain e seria a personificação da luxúria. Poderia também arrasar em algum perfeito vestido de Elie Saab e causar um pouco de inveja naquelas que sequer sabiam diferenciar o sexo do designer criador ou não tinham cash suficiente para garantir um igual. Mas, nada daquilo me pareceu tão fabuloso quão o conjunto da Victoria's Secret que parecia envolto de uma aura brilhante por detrás daquele plástico protetor. Um longo robe de pura seda em um tom pálido do rosa era bem adornado por rendas negras que se estendia de forma estratégica por sua extensão graciosa; harmonizava perfeitamente com um babydoll de tecido, coloração e adereços semelhantes. Eu conseguia me visualizar naquilo; minha mente trabalhava ligeira trazendo uma imagem de uma manequim de corpo curvilíneo e magro com os cabelos escuros soltos em uma impecável cascata, envolvida naquele traje com à complementação de uma maquiagem leve e um par de saltos que combinasse com aquele estilo de roupa de dormir sexy. Voilà!

.
.
.

"Me encontrem na entrada da festa.
— Calli."
 

Reli aquela mensagem que brilhava no visor do meu telefone celular uma dezena de vezes antes de saltar do meu conversível, devidamente estacionado próximo ao prédio da Eta Beta Lambda. Em mente, eu resmungava de modo ininterrupto, acreditando que eu jamais encontraria um rastro de Calliope em meio a tantos que se aglomeravam a caminho da entrada da fraternidade; eu tinha que admitir que jamais havia visto o campus da universidade tão cheio. Contudo, meus orbes azulados não deixavam escapar detalhe algum enquanto eu caminhava para mais adiante da multidão, e alguns bons empurrões e olhares fuzilantes mais tarde eu encontrei a naturalmente atrativa garota de longos fios negros acompanhada de um robusto rapaz que deixava muito da pele amostra por usar somente uma samba-canção – eu não era a única a apostar em preguiça e luxúria para a fantasia, huh?

— Calliope, você está definitivamente gostosa. – As palavras soaram de modo tão natural que até pareciam um simples cumprimento, um singelo olá; era a realidade, afinal, talvez por isso não precisei de esforços para me pronunciar. Perto o suficiente da dupla, consegui identificar ao rapaz de usava aquela peça intima estampando ao Mickey Mousse repetidamente. Mikka! O universitário empunhava um batom e uma careta falsamente chorosa; ambas as coisas me pareceram totalmente estranhas. — Boa sorte em sair dessa festa inteiro, Mikka. – Resmunguei, lançando um sorriso zombeteiro ao findar minhas palavras.

Aliás, todos precisariam de sorte para sair dali inteiro.  

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Mensagem por Calliope Aisha El-Hashem Sáb Jul 30, 2016 1:25 pm

just like a circus
don't like the back seat
-Eu não posso fazer nada se você não sabe dizer não para mim. -Um largo sorriso apareceu em meu rosto e eu deixei que ele colocasse a coleira no pescoço, enquanto eu prendia a parte que esticava na argola na frente de sua garganta. -E cuidado, porque a qualquer momento eu posso fazer você parecer um bobo, com o apertar de um botão.

Apertei o botão algumas vezes, me certificando que ele estava funcionando. A parte que eu segurava era realmente uma coleira de cachorro que eu tinha pego emprestado de Harper, já que a garota tinha um cachorrinho em casa. A parte do pescoço de Mikka eu precisei pegar com os organizadores da festa que, junto com os chicotes que tinham em cima da mesa da luxúria, também tinham conseguido algumas coleiras. Onde? Não me perguntem. Olhei para o menino atrás da bancada e abri um largo sorriso para ele, apontando para a bebida de cor vermelha em pequenos copos de shot que estavam de mostruário perto das vodcas. Não demorou muito para que o menino se virasse, pegasse o pequeno copo e me entregasse. Olhei para Mikka e aproveitei que ele procurava alguma coisa para tomar o shot que tinha gosto de groselha e tequila. Péssima ideia.

-Groselha? Vocês já fora melhores, Eta. -Dei uma risada para o garoto que eu conhecia apenas por me conseguir barris de cerveja mais baratos e pela sua barriga definida. -Me empresta um copo pra eu beber cerveja. -O menino desapareceu em um dos lados do bar e eu olhei para meu primo, dando uma risada alta ao segurar o batom. -Essa é mais velha que nossos pais, Mik. -Passei a língua nos lábios, os umedecendo e segurei seu queixo enquanto colava meus lábios no canto da sua boca. A marca marrom escura fez um desenho perfeito de lábios e eu abri o batom vermelho. -Agora você tem uma cor especial. O resto pode ser vermelho.

Olhei para o espelho, passando o batom vermelho nas partes que tinha saído o mais escuro e misturei os dois, dando aos meus lábios um tom escuro e mais levado para o roxo e devolvi o batom para ele. Peguei o copo de acrílico, oferecendo mais um sorriso para o garoto e virei para o lado, me abaixando levemente e enchendo o objeto da maravilhosa bebida de trigo. Se tinha uma coisa que aquela fraternidade não tinha dó em gastar, era com cerveja boa, e eu não podia estar mais feliz comigo. A voz de Mikka chamou minha atenção mais uma vez enquanto eu deixava que a maior parte da espuma caísse. Revirei os olhos para o loiro, mantendo ainda um sorriso no rosto.

-Por favor, você me olhando assim eu vou acabar perdendo quarenta quilos. Foi muito difícil conseguir esse corpo. -Bati meu copo com o dele e segurei em meu casaco, o abrindo e virando de um lado para o outro. -Você gostou? Os sapatos são Louboutin e o corpette é da Dior. -Uma risada escapou de meus lábios logo depois de dar o primeiro gole naquela maravilhosa bebida por conta do comentário. -Serve de exemplo para você não zoar da sua prima quando for mais novo. Quem sabe em uma próxima vida você não aprende.

Pisquei para Mikka e dei mais um gole em minha cerveja. A batida da música entrava pelos meus ouvidos, fazendo meu coração bater no mesmo ritmo que ela. Apoiei os cotovelos na bancada e olhei para o lugar que começava a encher. Eu tinha que dar o mérito a Eta Beta. Aquela fraternidade sempre fazia as melhores festas do campus, e esse mérito eu tinha que dar para eles. Segurei os copos em minhas mãos, abrindo um largo sorriso ao ver Barbara se aproximando.

-Respondendo sua pergunta inacabada... -Me afastei da bancada e abracei forte minha ex-colega de quarto. Eu tinha deixado Barbara na mão quando Keith tinha chego na cidade, e eu sentia falta de tê-la comigo para me ajudar em meus trabalhos. -Sei que estou, mas meus peitos não estão mais bonitos que os seus. -Dei uma risada e voltei a encostar na bancada.

A festa estava ficando cheia. Os barris de cerveja já tinham várias pessoas em volta, casais já se agarravam na pista de dança e a festa mal tinha começado. Travei a coleira e puxei a cabeça de Mikka para baixo apenas por diversão, logo liberando o fio e repetindo os atos.

-Eu acho que devemos nós três darmos um shot e então ir ver algum ambiente. O que acham?


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Mensagem por Alexander P. Loveridge Sáb Jul 30, 2016 2:34 pm



Whatever.

-Olha, se qualquer pessoa tivesse suas pernas, seria difícil dizer "não" na vida.

Abri um sorriso divertido, lhe dando uma piscadela. E assim era minha relação com Calliope. Para quem não nos conhecia, poderia estranhar um pouco a maneira como que sempre estava lhe falando coisas ambíguas ou dando alguns indícios de piadas maldosas, mas éramos assim desde os quinze anos quando ela deixou de ser uma criança gordinha e passou a se tornar a Calliope que hoje existia. Nós sempre nos demos bem e, por sempre termos sido confundidos com um casal ao longo da vida, simplesmente havíamos agarrado a graça do processo. Não a parte do sexo, infelizmente, mas todo o resto divertido. E sem problemas, sem discussão, sem... Bem, sem a essência de ser um casal. E pra mim estava perfeito.

Me xinguei de mais alguns adjetivos quando Calliope abotoou a coleira e revirei os olhos, tomando um gole do meu copo vermelho. Eu realmente tinha alguns problemas por ter deixado que justo ela fizesse aquilo comigo, mas pelo menos esperava o melhor. Qualquer coisa eu poderia fazer como aqueles cachorros grandes e sair arrastando a morena pela festa. Ela poderia ser a capitã do time e ser tão nervosa quanto um Poodle encapetado, mas eu ainda era mais forte. Tive que parar minha bebida e erguer uma sobrancelha quando percebi o que ela havia dito a seguir.

-Já me arrependi de gostar tanto das suas pernas.

Revirei os olhos, ouvindo uma risadinha de Calliope e seu tom de "flerte" conforme ela falava com o rapaz atrás do balcão. Calliope finalmente pareceu perceber o batom que eu segurava e então sorriu, se inclinando em minha direção e depositando um beijo no canto dos meus lábios. Ergui uma sobrancelha escutando seu comentário e soltei uma risada irônica, revirando os olhos em seguida.

-E por que você tem que ser a especial? Eu posso mudar de dona com essa coleira a qualquer momento e eu preferia um beijo no corpo. -Falei em tom brincalhão, dando um novo gole na minha bebida de gosto deplorável. Uma gargalhada escapou dos meus lábios logo em seguida com o comentário seguinte da morena. -O que?! Me desculpa, mas nem as pernas da Scarlett Johanson valeriam mais do que os anos consecutivos de bullying que a Calliope gordinha passou. Eu ainda tenho vídeos de tudo.

Falei na mais pura diversão, me lembrando de como havia sido nossa "infância" juntos na Arábia. A verdade era que não havia sido exatamente uma infância, já que tinha cerca de quatorze anos quando me mudei para morar com meu padrasto, tio da morena. Meus olhos perderam o foco de Calliope quando uma terceira pessoa se aproximou. Um sorriso se formou em meu rosto e não demorei um segundo para reconhecer a ex-colega de quarto de Calliope, Barbara. Eu não a via desde que ela e Calliope haviam parado de morar juntas e tenho que dizer que a surpresa foi apenas positiva quando a reencontrei. Estava bem mais interessante do que eu me lembrava.

-Eu estive falando isso pra ela desde que chegamos. -Falei em tom brincalhão ao comentário de Barbara em relação ao "quão gostosa" Calliope se encontrava. Abri um sorriso divertido, revirando os olhos ao que ela falou a seguir. -Oi para você também, moça. Eu sou um cachorro inteligente, ok? Primeira oportunidade e eu fujo com essa coleira, e quando acontecer, quero ver me pegar.

Sorri, piscando para Calliope e dando de ombros. Ergui uma sobrancelha, ainda voltado para Barbara.

-E você? Deve ter uns anos que não te vejo. -Falei em tom exagerado, abrindo um sorriso de canto. -Ou quase isso. Bela fantasia, vai querer me dizer a marca de cada peça também para eu fingir que entendi tudo e assentir? -Olhei feio para Calliope que havia acabado de arrancar cinco minutos da minha vida ao fazer aquilo. -Mas por você eu até posso fingir que en...

E eu nem tive tempo de terminar minha cantada. Antes que eu pudesse dizer a Barbara o que eu queria, senti meu pescoço sendo puxado quando Calliope apertou o botão da coleira. Segurei o fio quando já estava curvado para o lado e olhei feio para minha prima que caiu na risada. Bufei, revirando os olhos e voltando a ficar em posição reta.

-Como já vimos, essa noite vai ser maravilhosa... E longa. -Balancei a cabeça em negação, respirando fundo conforme Calliope nos convidava para beber. -Claro, eu meio que sou obrigado a te seguir onde for. -Falei, apontando para a coleira. -E bebida soa muito bem no momento. -Virei o resto que tinha no meu copo e então joguei na lata de lixo, me virando para seguir Calliope. -Ambientes? Quantos ambientes pode uma fraternidade ter?



Vai ☁ Taca ☁ Taca ☁ thanks wrd for this code.
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Mensagem por Heidi D. Ehlert-Chanel Dom Jul 31, 2016 12:44 am

"I'm feeling sexy, I wanna hear you say my name boy. If you can reach me, you can feel my burning flame.
Olhar atento. Era bom manter o olhar atento a todo instante por ali, e não somente por precauções mas pelo show visual que certamente dariam aquela noite – com isto, eu me refiro aos corpos muito bem cuidados dos jogadores dos times dispostos aos olhos em suas possíveis fantasias de luxúria, preguiça ou qualquer uma outra que somente fosse motivo suficiente para exibirem um bocado de músculos e pele. A dupla que me acompanhava naquele exato momento era uma perfeita definição do que eu pensava. O garoto magricelo que um dia fora Mikka já não era mais sua realidade, o time de Lacrosse parecia estar algo de bom, o mesmo que tendia a fazer com Calliope; o corpinho atlético da morena era algo desejado tanto pelos garotos quanto por algumas garotas, disso eu não tinha dúvida.

Primeiro Calli se pronunciou, mantenho a intimidade entre nós presente ao elogiar a beleza dos meus seios – não pude deixar de rir e soprar um beijinho para a menina por isso. Em seguida fora o loiro quem tratou de me cumprimentar e eu também não contive o sorriso de graça que se dirigiu a ele, por todo aquele exagero, elogio e gracinhas. — Realmente faz alguns, muitos, semestres que eu não o vejo Mikka. – Apressei-me em responder logo após suas palavras. Todo aquele barulho que provinha da festa era tão atrativo que certamente gastar tempo ali, na entrada, conversando logo seria deixado para trás. — Oh, minhas peças? Victoria's Secret, e eu sei que dessa marca você e qualquer outro garoto entende. – O sorriso zombeteiro desenhou meus lábios rosados, este logo sendo substituído por um riso ao ver o pescoço do garoto ser abruptamente puxado por algo que até então eu não havia prestado muita atenção. Uma coleira?! Calliope era quem o havia prendido; e sinceramente, era algo cômico de se ver.

A menção de bebida que veio da outra garota parecer surtir efeitos de excitação em meu interior, de repente eu parecia muito sedenta. Com um aceno meu e com a concordância de Calliope, demos alguns passos adiante, indo o suficiente para sermos envolvidos pelo ambiente em que corpos dançavam frenéticos ao som de uma batida exageradamente alta, bocas se encontravam em uma ferocidade insinuante e copos de bebida eram um acessório geral, todos pareciam ter o seu. Grupinhos formados perambulavam de um lado para o outro; haviam as líderes de torcida e os habituais risinhos e diálogo segredado, os garotos do time de futebol urrando qualquer coisa enquanto viravam suas bebidas como sem sequer hesitar. Contudo, meu interesse se firmou em um garoto que sorria "galantemente" para algumas possíveis nadadoras – a pele ligeiramente bronzeada e os cabelos nitidamente afetados, talvez pelo cloro da piscina, davam a impressão de serem da natação. O Don Juan musculoso não tardou em notar meu olhar e assim que o chamei com o dedo ele se apressou até mim e os outros dois ao meu lado. — Precisamos de bebidas. Três shots, por favor. – Havia uma falsa e persuasiva doçura em meu tom de voz, os olhos azuis encaravam fixamente aos olhos daquele que escutava o meu pedido e assentia abobalhado antes de recuar e sumir em meio a multidão.

— Eu não conheço muito essa fraternidade não, Calli. Mas, se quiser nos guiar para os ambientes, fique a vontade. Contanto que possamos aprontar. – Direcionei um sorriso cúmplice e maldoso para a morena; eu havia sentido saudades de aprontar ao seu lado, e aquela tínhamos um terceiro elemento para participar de tal diversão – era ótima, huh? Poucos minutos se passaram até a volta daquele a quem eu havia feito ir buscar as bebidas, em suas mãos largas haviam três pequenos copinhos com líquidos de coloração diversa. — Muito obrigada! – Eu disse, antes de furtar um dos shots para mim e aguardar que a dupla ao meu lado fizessem o mesmo. Meu braço já estava erguido, sustentando o copinho no ar, um sorriso largo exposto e certamente meus olhos brilhavam de animação. — Que essa noite não seja uma merda! – Exclamei, propondo um brinde.

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Mensagem por Makayla R. Clifford Seg Ago 01, 2016 5:39 pm




PARTY POSION
kill the party tonight
Eu pensei duas vezes em ir nessa festa quer dizer a última que eu perdi teve dois homicídios e três sequestros, não perdi muita coisa pelo visto, mas assim que soube que a tal festa seria sobre os sete pecados pensei: É muito minha cara mesmo. O que aconteceria de mal certo... não uma pergunta que deve ser feita quando sua cidade tem cinco assassinos a solta e pode matar você a qualquer estande enquanto você estiver na festa sozinha então sim muito mal pode acontecer porém terei a cautela de nada acontecer.




Ira. Esse foi o pecado que escolhi porque apesar de ser algo que eu tenha muito dentro de mim seria mais fácil escolher uma roupa já que bom, demostro minha raiva todo santo dia. Coloquei minha  roupa e sai de casa sem avisar ninguém, todos dormindo então nem me preocupei e duvido que eles vão também.




A festa estava linda, não dava para reconhecer muita gente, acho que quase ninguém que eu conheço chegou ainda, andei e andei até encontrar um mini bar, obviamente gritei gloria deus na minha cabeça e fui pegar uma bebida e esbarrei em alguém suspirei e mandei tal para aquele lugar. Não tinha nada de legal nessa festa então eu fui embora.


ENCERRADA
this ain't a party get off the dance floor



thanks fallen angel for this code


Última edição por Makayla R. Clifford em Qua Set 07, 2016 10:20 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Zachary Dorléac Seg Ago 01, 2016 7:58 pm

don't you think that it's boring how people talk?
Já fazia algum tempo que a mulher estava naquela posição, e o único som que se podia ouvir no apartamento era o ritmo monocórdico e carregado da respiração de seu primo. Nos cantos de seus lábios tingidos de vermelho, havia o princípio de um sorriso travesso, que surgira como resposta à expectativa de ser recebida com um cômico sobressalto. Ele, deitado de bruços e abraçado ao travesseiro, deixava a cabeça pender para o nível do colchão enquanto dormia. O semblante sereno, quase etéreo; o corpo desnudo e relaxado em meio ao emaranhado lençóis, denotando completa insipiência a respeito da presença de terceiros no local. Ela, por sua vez, sentada no canto da cama, tinha os olhos cravados no rosto do moreno e os músculos do corpo retesados, praticamente imóveis, a fim de não emitir som algum. Não tinha intenção de acordá-lo com as próprias mãos: havia alterado as configurações do despertador, que, agora, deveria tocar em três, dois…

— Mas o quê?! — Zachary exclamou, confuso, assim que abriu os olhos e percebeu um vulto turvo ocupando grande parte de seu campo de visão. Piscou. Inacreditável. Levou o travesseiro à face, enquanto jogava a cabeça para trás, e perguntou, com a voz abafada: — Sasha, que porra você tá fazendo aqui? Aliás, como conseguiu entrar na minha casa? — Ligeiramente incomodado com a situação, desligou o alarme do celular - aproveitando para espiar o horário marcado no display - e voltou à posição que estava antes de ser impiedosamente retirado de seu repouso rejuvenescedor. A mulher sorriu. Aquela era, de fato, a reação mais esperada de alguém como seu primo.

— Bom dia, flor do dia! — Ela respondeu, irônica, levantou-se e seguiu até a janela. — Você não deveria deixar a porta da sua casa destrancada. Só uma dica. — Então abriu as cortinas num uníssono, o que fez o moreno resmungar palavras ininteligíveis e afundar ainda mais o rosto no travesseiro, aborrecido com a luminosidade ofuscante que passou a incidir no recinto. — Qual é, primo! Você tem ideia de que horas são? — Era uma pergunta retórica, obviamente, porque ela, melhor do que ninguém, sabia que não receberia respostas concisas de um Zachary recém acordado. — Desculpa interromper o seu sono de 14h, mas a tarde já tá quase acabando e não é sempre que a sua prima favorita vem para Burkttisvile.

Silêncio. Sasha bufou, rolou os olhos e deu o ultimato: — Passo aqui às 20:00h pra gente ir pra  festa. Você tem duas horas e meia. — Sem mais delongas, ela cruzou o quarto, rumo à porta. O universitário, a priori, emitiu um ruído com a garganta em sinal de consonância; porém, segundos depois, sentiu-se confuso. Do que ela estaria falando? Ao perceber que a mulher já estava prestes a sair, sucumbiu à necessidade de fazer jus aos seus polegares opositores - embora essa tarefa não seja nada fácil antes de um longo banho pós sono, é importante ressaltar - e rapidamente proferiu: — Espera… Festa? Que festa?

— Sete Pecados, campus da sua Universidade… O convite tá na sua caixa de mensagens do celular. — Abusada, ela, não? Como se não bastasse ter invadido a casa de seu primo, ainda tivera a audácia de bisbilhotar as mensagens do aparelho telefônico do rapaz?

— Ah… Não. Eu não vou. — Ele só podia, internamente, torcer para que ela tivesse lidado com a responsabilidade de ambos os desjejuns: o dos gatos (Chimamanda, Marlene Dietrich, Almodóvar e Gaspar Noé) e o dele próprio.

— Passo aqui às 20:00h. — Porém, ele estava certo de que, quando chegasse à cozinha, não encontraria nada além de água, garrafas de cerveja e um frasco de molho shoyu na geladeira - além, é claro, de um saco de 10kg de ração para gatos na despensa.

— Não.

A porta de entrada do apartamento se fechou. Zachary rolou na cama.


.
.
.

O lugar havia sido, de fato, decorado com primor. Àquela altura, os dois já haviam passado por três ambientes: o da avareza, o da luxúria e o da inveja; e, no momento, encontravam-se no espaço da gula. No entanto, é bem sabido que o único desejo do universitário, em meio a toda aquela peregrinação, era encontrar o bar.

— Eu até agora não entendi do que você está fantasiado, primo. — Comentou Sasha, analisando a roupa formal e alinhada que ele vestia. Zachary, então, levou uma das mãos à cabeça, lembrando-se de que o elemento principal de sua fantasia ainda estava em seu bolso, e, sem demora, pescou de lá a máscara que havia imprimido poucos minutos antes. Colocou-a sobre o rosto, ajeitando a liga elástica ao redor das orelhas, e sorriu, maldoso. — E agora? Está mais claro? — Ele perguntou, e a menina imediatamente caiu na gargalhada ao analisar as feições da figura pública que adornavam a máscara parcamente recortada. E falando em adornar… — Nada melhor do que ser “interino decorativo” por um dia. Aliás, inclusive pretendo decorar o bar a noite inteira. Só espero ser capaz de conter o meu ímpeto de usurpar o lugar do bartender. — Ele tinha consciência de que pouquíssimas pessoas reconheceriam o indivíduo o qual ele havia escolhido para se caracterizar, pois este remetia diretamente à conjuntura política de outro país, mas a verdade é que o moreno pouco se importava: queria apenas ainda estar dormindo.

— Haha, mas essa fantasia deveria representar qual dos sete pecados, exatamente?

— Inveja. Com uma pitada generosa de soberba, é claro.
tag: Sasha
Sorry pela demora e pelo post bosta, Amb, te amo bejo
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Mensagem por Pandora K. Henkölovsky Seg Ago 01, 2016 10:06 pm

tagged: ryan kennish
i'm a f*cking queen
Por que diabos estou indo para essa festa, sabemos como a outra ficou,  dois mortos, sequestro, eu tendo tendo de ir para o hospital por causa do ataque de pânico e ser consultada por uma médica maluca filha da puta... como as pessoas estão indo eu não sei, não sei o porque de estar indo. Seria eu realmente querendo ir a um evento social apenas para ficar e conhecer gente nova... nAH  disseram que ia ter bebida então você sabe, bebida de graça, sempre bem vinda.

Estava dando os últimos retoques em minha maquiagem antes de ir. Havia escolhi o pecado orgulho apenas pelo falto que tinha essa coroa e queria poder usa-la para algo bom, o vestido foi comprado pela minha atual mãe o que eu totalmente adorei (vestido). Meu cabelo não estava mais azul, estava preto, gosto quando meu cabelo combina com minha roupa, acho digno. 

Peguei minha chave do carro e dirigir tendo um leve flashback da última festa mas fiquei calma e liguei o rádio ouvindo House of Memories do Panic! At The Disco, adora a banda, adorava a música. 

Cheguei no local, percebi várias pessoas que estavam vestido de luxuria, ira, preguiça... Todos estavam magníficos. Olhei em volta sorrindo até que meus olhos se depararam em alguém novo porém um tanto familiar, pensei que seria legal ir falar com o tal loiro, alto que estava lá. 

— Oi. — disse indo até o mesmo. — Gostando da festa — fiquei de seu lado. — Eu sinto que você é familiar, faz aula de música ou algo do tipo. — perguntei.
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[RP OFICIAL] Os Sete Pecados Empty Re: [RP OFICIAL] Os Sete Pecados

Mensagem por Joshua Richards Seg Ago 01, 2016 10:56 pm




Luxury Party
Let's going down
Desde que cheguei na faculdade, não tinha tido uma festa descente. Na verdade eu nem sabia que tinham festas, era de fato muito newbie para essas coisas, não em festas no geral, em festas de faculdade.

Mas é claro que eu iria naquela festa que teria, ainda mais por que era um estilo de festa que eu realmente amava. Festa Fantasia, só de saber qual era o tema, meus nervos ficavam a flor da pela. Pecados. Como sou uma pessoa que gosta de causar nos lugares onde chego, resolvi que iria aderir a luxúria.

Terminava de arrumar minhas orelhas de coelho para não ficar aparecendo a tiara delas e parecer mais natural. Estava vestindo uma cueca box com um rabinho de coelho atrás, e um par de botas brancas cheia de pom-pom branco. No pescoço tinha uma gravata borboleta também branca.

Peguei meu carro e fui até o local da festa. Estava tão animado que nem vi o caminho passar e quando me dei conta já havia chegado.

O som da festa estava muito bom. Bebia um pouco enquanto conversa com os poucos amigos que eu tinha feito desde que tinha chegado lá. Percebi então uma garota se aproximar de mim. Ela não me era estranha, mas eu também não a conhecia, afinal em uma faculdade é normal você esbarrar com as pessoas pelos corredores.

— Olá! — Respondi sorridente — Estou amando a festa, e ti? — encarei ela mantendo o sorriso, até ser indagado sobre meu curso —Sim, sim, eu faço aula de música. Você também não me é estranha, já devemos ter esbarrado por ai!



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Mensagem por Pandora K. Henkölovsky Ter Ago 02, 2016 2:24 pm

tagged: ryan kennish
i'm a f*cking queen
Pela roupa percebi que o garoto loiro estava de luxuria. O tal se vestia como um coelho branco só que mais, bom, sensual. Foi criativo devo dizer. 

Ele me conhecia, eu conhecia ele, obviamente eramos da mesma aula ou coisa do gênero e se não me engando o mesmo faz parte do grupo de canto mas não faço parte disso, afinal não conhecia muita gente lá além do fato que quase todos que conheci eram um tanto convencidos mas esse parecia um tanto legal. 

— Pois é né, também estou adorando. — concordei sorrindo com o tal. — Um tema criativo. — dei minha opinião. — Eu também faço aula de música. — o disse. — devemos fazer aulas juntos... —deduzi. —Sou Pandora e você. — me apresentei.
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Mensagem por Joshua Richards Qua Ago 03, 2016 4:36 pm




Luxury Party
Let's going down
Definitivamente a gente já tinha se visto, mas como sou péssimo pra lembrar das pessoas, eu não teria me recordado de ter visto ela na aula de música se não tivesse dito.

— Realmente, agora lembrei de você! — Menti... Mas nem foi tão mentira assim, já que somos da mesma classe de música — Eu me chamo Joshua Richards, mas pode me chamar de Josh mesmo.

Dei mais um gole enquanto observava as pessoas ao redor. Afinal estávamos em uma festa, nada mais normal do que querer dar uns pegas em alguém. Mas chegar na pessoa seria realmente difícil para mim.

— Ahn... Então, veio sozinha? — Questionei.



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Mensagem por Charles V. Blake Qua Ago 03, 2016 7:08 pm

we can party

you should be stronger

O
teto parecia tão mais interessante. A estudante estava deitada em sua cama com os cabelos desgrenhados e olheiras fundas, esperava que alguma coisa interessante acontecesse já que não queria ver ninguém daquela maldita universidade no dia. Ao instante que ouviu seu celular tocar brevemente, demonstrando que havia recebido uma mensagem, enfiou o rosto no travesseiro e bufou. Pegou o aparelho e leu sobre a festa que estava acontecendo, animando-se brevemente, porém lembrou que lá estariam pessoas que não queria ver.

Sentou na cama e suspirou. Tinha a opção de mofar dentro do quarto e manter-se numa reabilitação eterna ou ir para o festejo, ver criaturas desnecessárias e acordar em algum lugar aleatório no dia seguinte. Obviamente a segunda opção era bem mais atrativa, fazendo-a amaldiçoar-se por gostar tanto de festas.

Arranjar uma fantasia de um dos sete pecados capitais não seria complicado para Charlotte, o problema maior seria tirar criatividade para decidir a roupa e qual dos pecados.

Depois de muito pensar decidiu ir de ira. Colocou lentes de tom carmesim e pintou seus braços com desenhos vermelhos, tendo que esperar a tinta secar depois. Em seguida vestiu um cropped de uma cor semelhante ao sangue e um short preto, por último amarrou um par de luvas de MMA com um cordão na cintura e bagunçou ainda mais os cabelos castanhos.

Entrou no carro e dirigiu até o local da festa. Tinha tão pouca expectativa naquilo, mas queria tanto continuar vivendo sua vida da maneira que era antes de entrar naquela universidade.

No mesmo instante que chegou a moça correu para o bar e tomou alguns de uma bebida qualquer. Adorava ir desacompanhada para festas, já que não tinha que se preocupar com ninguém a segurando para beber pouco.

Tomou um último shot antes de sentar-se para observar as pessoas. Já estava começando a ficar tonta, fazia tanto tempo que não colocava uma gota de álcool no organismo que estava frágil para a bebida.

"Realmente perdi o jeito pra isso" Pensou massageando as têmporas e soltando uma risada baixa.

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Mensagem por Ursulla Nightwalker Qua Ago 03, 2016 8:22 pm

Ursulla
Diva and Bloody Mary
A festa estava começando a ficar tediosa. Adolescentes se encontrando, rindo. Bebendo. Algo que eu fazia na idade deles mas, naquela circunstância, só me dava desgosto e um certo nojo.

"Pestinhas previsíveis. Agora, onde está Pandora, a adotada da vice?" Tentei localizar a garota e, ao mesmo tempo, recordar das fotos que estudava todos os dias, para não os perder de vista. O trabalho parecia o de uma espiã e, de certa forma, eu era. Mesmo assim, anotar recados e passar telefonemas ainda eram coisas que eu gostava. Disfarçar minha dominância com um clichê de subserviência. Fácil. Letal.

Algo me interrompeu do fluxo de pensamentos. Ou melhor. Alguém. Uma jovem de aparência simples, simpática. Perdida. "O mais interessante das aranhas não é a forma como constroem suas teias. Mas como dançam para atrair as presas"

— Para alguém tão jovem, começar com esse tipo de bebida é quase um pecado — sorri para a garota em trajes rubros. — Você não é uma das alunas do clube de teatro? Conheço alguns por esse campus, mas você é nova. Ao menos nessa circunstância. Me chamo Ursulla.

Misturei a bebida em minha taça com as unhas postiças e negras, incrustadas com pequenos diamantes da mesma cor, enquanto analisava a moça de alto a baixo. "Vai cair tão fácil. Dá até vontade de desistir. Vamos ver até onde posso introduzir o veneno."

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Mensagem por Charles V. Blake Qua Ago 03, 2016 8:53 pm

we can party

you should be stronger

E
stranhou quando uma mulher loira chegou perto dela sorrindo e falando coisas aleatórias. Sorriu de volta enquanto acompanhava cada movimento seu. Charlotte não deixaria transparecer toda a desconfiança que tinha naquela em sua frente.

Ela trajava uma roupa negra, provavelmente representando a luxúria como a maioria daqueles que estavam naquele lugar. Chamava-se Ursulla e, apesar de tudo, tinha um carisma aparente o que diminuía ainda mais a confiança da estudante na mais velha.

Arrumando seus cabelos, a jovem pediu mais uma bebida e voltou a estampar um sorriso descontraído em sua face.

– Jovens são tolos e, mesmo querendo, eu não sou tão diferente deles... – murmurou soltando uma risada sarcástica. – Sou sim do clube de teatro, entrei faz pouco tempo na faculdade. Meu nome é Charlotte.

Terminou de ingerir o álcool e colocou o recipiente de volta no balcão. Sentia sua boca seca e as lentes vermelhas escondiam suas pupilas dilatadas, olhava para Ursulla de maneira neutra e sem deixar externar sua ambivalência de se soltar ou não perto daquela pessoa tão suspeita a seus olhos.


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Mensagem por Ursulla Nightwalker Qui Ago 04, 2016 2:59 pm

Ursulla
Diva and Bloody Mary
Charlotte. Tola, jamais deveria ter fornecido uma informação tão vital. Percebi em sua postura uma atitude mesclada de desconfiança e neutralidade.

— Entendo — bebi o pouco que restava de minha taça e a olhei com mais suavidade. Quase em uma atitude maternal. — Quando tinha sua idade, pensava da mesma forma. Festas, diversões. Namoros. Era uma época dourada, disso eu sempre terei certeza.

Prendi o cabelo em um coque alto e deixei que uma mecha se soltasse no lado direito de minha testa. O garçom que passava entre os convidados acabou por tropeçar ao observar minha pequena performance. Segurei uma risada ao ver o que havia causado no pobre rapaz, que já estava de pé e voltava a servir os jovens.

— Você me parece esperta. Gosto de pessoas assim — sinalizei para o atendente do bar e o mesmo me serviu de mais uma dose do coquetel rosado. — Experimente esse, deve descer mais suavemente do que suas escolha anterior, Charlotte — apoiei os cotovelos na bancada e me virei para a pista de dança. — Sabe me dizer se as filhos do prefeito ou mesmo a queridinha da vice, uma tal de Pandora, estão por aqui? Estou de babá essa noite e detestaria flagrar qualquer um dos meus queridos fazendo alguma besteira.


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Mensagem por Huey Oakheart Qui Ago 04, 2016 3:22 pm

Deadly Sins
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Ela parecia ocupada demais conversando com as amigas. Não fiquei triste ou frustrado, pois sabia que era algo normal. Procurei, no entanto, outro rosto conhecido. Sabia que por ali encontraria vários.

Eis que uma coroa dourada chama minha atenção. Era Pandora. Vestida tal qual uma rainha, a moça sorria para que a cumprimentava e ia na direção de um rapaz loiro, com roupas mínimas e brancas. "Coelho da Playboy? Tão cafona" Revirei os olhos e andei calmamente até a rainha.

Não pretendia fazer um escândalo, começar uma briga ou mesmo uma pequena discussão. Não perto de minha amada moça de cabelos não tão azuis no momento. Na verdade, o visual dela estava magnânimo. Digno de uma cerimônia de coroação.

— Adivinha quem é — ri com a brincadeira boba ao cobrir os olhos de Pandora e sussurrar em seu ouvido. Devolvi a visão à moça rapidamente e sorri. — Vossa Majestade está magnífica hoje. E você é...?

Olhei para o coelho que estava perigosamente perto da jovem. Era um belo exemplar, de fato. Um pouco magro e rebelde, mas não deixava de ser bonito. Veríamos até quando isso ia durar.

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Mensagem por Charles V. Blake Qui Ago 04, 2016 7:39 pm

we can party

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A
ntes que pudesse responder, a garota soltou uma risada amarga e apoiou seu rosto na mão direita.

– Época dourada é uma palavra muito bela para definir a fase mais superficial do ser humano. – respondeu com um sorriso suave, seu olhar melancólico havia passado para um brilho mais feliz. – Mas é divertido ver tudo isso, não acha?

Observou a bebida rosada com o mesmo sorriso que estava antes, mas já sentia a tensão muscular o que não era um sinal muito bom e uma crise estava mais próxima do que parecia.

Não conhecia nenhuma Pandora ou os filhos do prefeito, mas sabia que se eles eram tão conhecidos assim uma boa observação bastava para identificá-los. Era possível notar vários jovens rodeados de pessoas, alguns bêbados e outros nãos.

– Acho que nunca conheci essa garota, mas ela deve conhecer muita gente... Já olhou no meio dos grupinhos? – indagou apontando para trios e outros grupos com mais pessoas. – São muitos aqui na festa, eles devem estar tumultuando bastante.


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