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[RP] Fighting Against Life

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Maëlys O. Beaumont
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The Riverside Surgeon
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Mensagem por The Riverside Surgeon Seg Jul 04, 2016 9:58 am

Fighting Against Life


NOME DA RP: Fighting Against Life;
PARTICIPANTES: Todos os Funcionários do Hospital;
LOCAL E HORA: Hospital de Burktisville;
STATUS: Em andamento;
INTERAÇÃO: Fechada para outros usuários;
ENCERRAMENTO DA RODADA: Esta rodada se encerra no dia 06/07/2016;
SOBRE O POST: Critério do Personagem em ser One Post ou não;
OBSERVAÇÕES DA AMBIENTAÇÃO:

Com os acontecimentos envolvendo a grande festa do assassino ocorrida no dia 01/07/2016, e com os devidos fatos, muitos alunos e policiais por fim vieram a se machucar e serem levado as pressas ao único hospital. As vítimas vinham com diversos graus de acidente. Entre essas vítimas, apenas 4 eram pacientes que continham o nível de grau considerado Estável. No exato momento, estava tendo uma pequena quantidade de médicos disponíveis no hospital para muitos pacientes, uma chamada alerta foi dada para todos os Médicos da ilha pois aquilo se tratava de uma situação crítica, muitos pacientes ali precisava de fato de de um extremo nível de cuidado.

As duas primeiras vítimas chegaram, ambos eram policiais, Sgt. Housel e Sgt. Bradey. Bradey resmungava e chorava vendo que suas pernas não se encontravam no lugar, o desespero da policial era eminente. Housel ja se mantinha focado as luzes do teto do hospital, ele estava perdendo muito sangue assim como Bradey, porém com um única diferença, suas pernas continuava no local. Com o impacto das minas plantadas pelos sequestradores, o fez mesmo que não tenha pisado nelas voar um pouco longe e por fim leva-lo a cair sobre uma barra de ferro que fazia suporte a uma lata de lixo que não estava ali no momento, a barra de ferro havia atravessado sua coluna vertebral, pra ser mais especifico, na região lombar, (L5). O mesmo dizia que não estava conseguindo sentir suas pernas. Uma das Médicas que estava a frente disso, Dorothy observou que Bradey estava com os pés frios.

Dominik Ziugánov, Lyanna Mäirnshard. Atendam a Sargento Housel. Valerie B. Feuerschütte e Maëlys O. Beaumont, vocês precisam cuidar da Bradey. Sugiro que prestem cuidado com o Sargento Housel, ele está com a coluna Lombar perfurada, qualquer deslize de vocês pode acarretar na paralisia total das pernas dele e ele não poderá mais andar. Valerie e Maëlys, vocês podem fazer uma radiografia e começar amputar as pernas dela, quero que facam todos os procedimentos cabíveis. Vão da Sala de cirurgia 1 e 2.

Alguns minutos depois chegaram três pacientes em estado grave. Uma aluna havia sido pisoteada e por fim estava com o pescoço fraturado, a pulsação dela era bastante fraca e por fim, sua boca estava começando a secretar saliva, ela precisava urgente de uma cirurgia. Logo atrás, Madeleine, uma das professora do campus que estava curtindo a festa. Possuía um forte ferimento na região toráxica, seus olhos estavam ficando opacos e sem vida, porém com um procedimento rápido, um dos médicos fez uma ressucitação de emergência e por fim deu certo. porém por fim a mesma estava começando a ter princípios de parada cardíaca.

Jordan Theon Pannetiere e Keith Marie Pannetiere. Atendam a menina com o pescoço fraturado, fiquem atentos com a pulsação dela, não podemos deixar ela vir a óbito, ela é a filha de um dos advogados gerais de Burks, se vocês não querem ter suas vidas destruídas, sugiro que a mantenham viva. Sophie H. Rosenfeld, você poderia olhar por gentileza Madeleine. Ela precisa de urgência de tratamentos médicos, veja se é necessário um implante de cardiodesfibrilador implantável ou algum pequeno aparelho que reverta a parada. Irei pegar bolsas de sangue para eles caso precisem e já ajudo você Sophie. Eu confio em você.

Dizia Dorothy enquanto corria o longo corredor indo até a sala onde continha todo o estoque de sangue do hospital e retirando algumas bolsas. Dorothy pegou 3 bolsas de sangue e colocou primeiro no centro cirúrgico 1 e fez o mesmo para todos os centros que estavam ocupados e por final Dorothy adentrou na sala de cirurgia para ajudar Sophie. Os toc toc do salto alto ecoavam o imenso corredor, uma moça com uma mala vermelha adentrava no hospital e se prostava até a recepção do mesmo.

— Olá Dra. Ebercrombie, estou indo até minha sala. Caso alguém me ligue. Não transfira a ligação, preciso de muita paciência hoje e espero não ser atrapalhada. Beijinhos Querida.

Por final a moça, desconhecida por fim caminhou até uma sala distinta do hospital e entrou na mesma, logo fechando a porta. A noite naquele hospital seria boa.

OBS:

- Dominik Ziugánov, Lyanna Mäirnshard se encontram na sala de cirurgia 1;
- Valerie B. Feuerschütte e Maëlys O. Beaumont se encontram na sala de cirurgia 2;
- Jordan Theon Pannetiere e Keith Marie Pannetiere se encontram na sala de cirurgia 3;
- Sophie H. Rosenfeld e Dorothy S. Wiggins se encontram na sala de cirurgia 4.

Boa sorte a todos!


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Mensagem por Jordan Theon Pannetiere Seg Jul 04, 2016 11:47 pm


It's a beautiful day to save lives
Jordan tinha acabado de chegar na cidade de sua mulher. Desde uma tal festa no lago, coisas estranhas vinham acontecendo, e Keith não suportou a ideia de ter suas irmãs sozinhas naquela cidade. Jordan não pensou duas vezes quando a cônjuge pediu para que eles passassem um tempo lá. Burkitsville, no fim das contas, parecia uma boa cidade para criar seu mais novo filho ou filha. Um sorriso se abriu na face de Jordan ao pensar naquilo. O casal queria que fosse surpresa, mas ele só faltava morrer de curiosidade quanto ao sexo do bebê. A verdade era que ele não ligava muito para isso, foi um dos motivos para que ele e Keith deixassem a surpresa.

Jordan parou o carro dentro do estacionamento do hospital, pegou sua bata, sua maleta e entrou pela portas. Keith estava no corredor e o moreno colocou a mão dentro da boca, dando um alto assovio para a mulher de cabelos claros. Jordan correu até ela e a segurou pela cintura, logo a levantando e sacodindo a menina para cima e para baixo, ouvindo a risada da mesma.

-Eu pensei em fugir para as Bahamas, mas lembrei que tenho um filho para criar.

Deixou Keith no chão mais uma vez e deu um beijo em seus lábios. Porém, antes que ele pudesse perguntar para a garota onde era a sala da responsável, médicos correram para um lado e para o outro em desespero. O casal se olhou e Keith correu. Jordan colocou a mala em cima da bancada da secretária e correu atrás de sua mulher para ver o que estava acontecendo.

"Jordan, não há jeito melhor de se sentir bem vindo com um caso, não é mesmo?" Uma moça morena falou e eu apenas dei uma risada, me juntando com os outros médicos. Ela parecia estar mandando hoje, e ele não seria aquele que não escutaria. "Jordan Theon Pannetiere e Keith Marie Pannetiere. Atendam a menina com o pescoço deslocado, fiquem atentos com a pulsação dela, não podemos deixar ela vir a óbito, ela é a filha de um dos advogados gerais de Burks, se vocês não querem ter suas vidas destruídas, sugiro que a mantenham viva."

O casal assentiu e eles correram junto com a maca para a sala três. Jordan entrou na sala de lavagem e olhou pelo vidro para a paciente. Negou levemente com a cabeça, pegando uma das toucas que tinham ali e colocou na cabeça.

-Um pescoço fraturado no primeiro dia de emprego? Na Inglaterra não existe uma adrenalina dessas.

Ele abriu um sorriso para Keith e colocou sua máscara, logo abriu a torneira, logo começando a lavar desde as suas mãos até o alto dos cotovelos de ambos os braços e depois os enxaguou. Esperou a mais nova e entrou na sala com ela, como sempre faziam em uma cirurgia em conjunto. Keith foi para um lado, e Jordan para o outro, olhando para os raio-X da garota que estava apagada em cima da maca. Seus braços estavam esticados para frente, as enfermeiras arrumando sua roupa enquanto ele pensava no que ia fazer. Assim que terminaram de o arrumar, olhou para todos na sala e abriu um sorriso, que era perceptível apenas por causa de seus olhos, que fechavam levemente com a ação.

-Eu sou Jordan, essa é Keith e nós acabamos de chegar aqui, quanta sorte, não? -Os outros médicos presentes deram uma leve risada e eu coloquei a mão uma em cima da outra. -Bom, é um ótimo dia para salvar vidas.

Andou até o lado da maca e pegou o bisturi. Olhou para o corpo da garota que estava deitado com a barriga para a maca e cortou desde o alto do seu pescoço, onde começava seu cabelo até o alto de suas costas. Colocou o instrumento que esticava a pele ali e o abriu. Não havia um momento que Jordan se preocupasse com o que Keith estava fazendo, ele confiava completamente em suas habilidades. Ele sabia o básico: Ela iria mantê-la estável, e só saber disso era o suficiente para ele.

Com muito cuidado observou como estava a situação dos músculos ali. Balançou a cabeça negativamente de um lado para o outro. Uma boa parte do músculo tinha sido cortada, e o médico duvidava que ela fosse sentir metade do seu rosto como uma vez já sentiu. Pegou os dois lados do osso que estavam quebrados na menina e contou até três mentalmente. Puxou um para cada lado da horizontal, os ossos voltando a se encaixar como deveriam.

-Furadeira.

Pegou o utensílio e passou de um lado para o outro, fazendo dois furos em cada extremidade do mesmo osso que estava quebrado com o máximo de cuidado possível, para não furar mais do que deveria. Entregou a furadeira de volta para a enfermeira e pegou o pino, o encaixando no local. Olhou para Keith e logo depois para os pés e mãos da menina na maca, que eram testados para ver sua sensibilidade. A garota tinha reações fracas e ele soltou um suspiro, começando a fechar o corte da garota.

-Hora de fechar, pessoal.

---

"O que você quer dizer com isso, doutor?"

-Isso quer dizer que, por agora, não há como saber certamente se ela acordará com toda a sensibilidade no rosto. O teste de reflexo também foi fraco, e achamos melhor fazer outro quando ela estiver sem anestesia, para ter total certeza de como está os movimentos de seus membros.

Os pais assentiram e olharam para Keith, que começava a explicar sobre a necessidade da garota de fazer fisioterapia, seja com os membros móveis ou não. Jordan esperou que a esposa acabasse e saíram juntos da sala, indo direto para o computador para fazer a ficha médica da menina.
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Mensagem por Lyanna Mäirnshard Ter Jul 05, 2016 1:32 am


Feel the pressure
For all of the days that we spent
Lyanna estava por de trás de uma mesa analisando pilhas e mais pilhas de papéis, uma caneca de café extra forte estava repousada cuidadosamente longe de sua bagunça, mas ao alcance de suas mãos. Aproveitaria o plantão para organizar todos os arquivos de seu setor, os arquivos de seu paciente, e, claro, cuidar dos que estavam internados ali. Apesar de ter enfermeiras em toda a parte, naquela semana tinha pacientes que precisavam de cuidados mais específicos.

A mulher, é claro, não contava com algo que bagunçaria todo o cronograma de sua noite. Mas não é como se tivesse algum tempo para reclamar ou se enfurecer, quando solicitaram com urgência sua presença, só teve tempo de pegar seu óculos de grau e colocar a armação no rosto antes de correr para o térreo. Havia acontecido algo extremamente grave em uma festa e alguns policias ficaram feridos.

A festividade em comemoração da morte de Brandon James, ela pensou, horrorizada. Não era tempo de especulações a respeito do acontecido, por isso Lyanna apenas se juntou a diretora do hospital e seus outros colegas quando os feridos começaram a chegar, um a um, causando tumulto no hospital. Dali ela podia sentir o caos que a rodeava constantemente: os passos rápidos e barulhentos, o falatório interminável de pessoas, e as sirenes irritantes. Lyanna deu um abraço rápido em sua amiga, Maëlys Beaumont, e sussurrou para a garota:
— Essa noite vai ser agitada, boa sorte.

Em seguida, Dorothy distribuía os médicos disponíveis em duplas para cuidar dos feridos. O nome de Lyanna foi dito na primeira dupla, e iria trabalhar com Domink – um médico que ela admirava e que tinha muito mais experiência que ela. Não perderam tempo para ouvir Dorothy falar com os outros e seguiram para a sala de cirurgia 1, os enfermeiros empurrando a maca com o sargento Housel. Respira fundo, Lya. Não havia muito que concluíra os estudos, e apesar da insegurança de algo errado feito por ela custar a vida de alguém, ela se sentia bem com a pressão, com a adrenalina, com a incerteza. Fazia parte. E se preparara para aquilo por anos.

Lyanna entendia a gravidade dos ferimentos do sargento Housel, por isso apressou-se a seguir os procedimentos básicos de higiene hospitalar – lavar as mãos, colocar a roupa especial, as luvas, touca, máscara e etc. Os olhos de Lya pararam por um instante em seu paciente. Antes de qualquer ação, é preciso pensar. Ele estava perdendo muito sangue, uma barra de ferro atravessava sua coluna vertebral, o que poderia deixar graves sequelas para ele, já que reclamava em não sentir as pernas. — Aguente firme, sargento, logo a dor vai passar. Tente não se movimentar — se virou para o doutor, agora dirigindo as palavras para ele. — Doutor, vou preparar a anestesia — ela disse para Dr. Ziugánov, mal esperando a resposta dele. Se quisessem que o sargento sobrevivesse sem muitas sequelas, era preciso que trabalhassem de forma extraordinária juntos. Nunca havia trabalhado com Dr. Dominik, o que já lhe era um motivo para dar ainda mais o seu melhor.

Começou a fase de indução, drogando o paciente com intravenosa e, enquanto o mesmo perdia sua consciência, Lya preparava sua máscara de oxigênio e tudo que era necessário para que o paciente não aspirasse suas secreções. Dr. Dominik estava cuidadosamente retirando a barra de ferro, e Lya foi ajuda-lo, pressionando delicadamente o local para evitar que jorrasse mais sangue, ao mesmo tempo que ela limpava o local. Era, realmente, muito sangue. Aquilo era a parte mais delicada do procedimento, pois se a barra fosse tirada de forma errada... A mulher não queria nem imaginar. Lyanna observava com atenção a área atingida. Região lombar, especificamente a L5, relacionado com movimentos e sensibilidade dos membros inferiores.

Após a barra de ferro deixar o corpo do sargento, Lyanna pegou alguns utensílios necessários e se colocou ao lado do paciente, de frente para a região exposta. Após a operação – conferirem se tudo estava no lugar, deixar tudo no lugar, todos os processos necessários – Lyanna começou a suturar o ferimento. Era uma parte que ela gostava, tinha mãos pequenas e delicadas, o que ajudava no serviço. Metade do trabalho havia sido feito, pelo menos a parte mais difícil.

Porém, tinha certeza de que aquela noite seria muito longa.

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Mensagem por Dominik Ziugánov Ter Jul 05, 2016 4:16 pm

It's My Duty.
____________________________

Dominik entrou no hospital suado e ofegante, a noite foi longa ajudando na festa, mas sabia que estava apenas começando. Assim que começou a cruzar a recepção foi chamado no seu Pager :“911”. Pôs-se a corre o mais rápido possível em direção a emergência e encontrou  Dorothy separando duplas de médicos para atender os casos mais graves. Ele trabalharia com a doutora Mäirnshard e pouco sabia sobre ela: a mesma havia acabado de ser formar e era inexperiente, o que não era problema para Dominik, lembrava-se de seus primeiros dias como Médico da marinha, novato e em ambiente hostil... Não pouparia esforços aquela noite para trabalhar em perfeita sincronia com Lyanna e salvar aquele paciente. Assim que foi dispensado seguiu rapidamente a equipe para a sala de cirurgia, ouvindo cuidadosamente os detalhes sobre a lesão. O paciente era um sargento da força policial, seu ferimento foi causado por uma barra de ferro que havia perfurado, alcançado e fraturado parte da coluna vertebral, mais especificamente na região lombar (L5).  

Seria um procedimento delicado e para piorar não havia como saber a extensão da lesão sem tirar aquela barra dali, o que também era complicado, se removessem de qualquer jeito aquilo  poderia causar uma hemorragia, infecção ou até mesmo deixar o paciente com as pernas paralisadas. Após uma breve conversa (o tempo era crucial ali) ficou decidido que separariam o procedimento em duas partes: primeiro removeriam a barra e parariam o sangramento, para depois analisar a fratura e tratá-la com os devidos cuidados:

- Vou remover a barra Doutora. Cuide da anestesia e do estancamento da ferida por gentileza. – Dominik falou calma e friamente. – Não se preocupe Sargento, quando acordar estará perfeitamente bem. – Tratou de respirar fundo, olhar para todos da sala de cirurgia e falar em voz alta e clara. – Boa sorte para todos nós, que seja um sucesso. Vamos começar.

Lyanna podia ser nova, mas era mágica, realizou com perfeição seus procedimentos enquanto Dominik removia a barra. Ambos trabalharam em perfeita sintonia. Rapidamente acabaram o processo e estabilizaram a situação. Claro que aquilo era só o inicio do trabalho e a noite ainda seria extremamente longa, mas a adrenalina pulsava em seu peito e ele amava aquela sensação. Tornou seus olhos para os monitores, os batimentos cardíacos estavam um pouco abaixo do normal, nada preocupante, o paciente ainda estava respirando com a ajuda das maquinas e a anestesia também ainda estava funcionando. Perfeito Dominik precisava do paciente apagado e imobilizado para tirar a chapa da lesão sem arriscar que mais nada saísse do local:

- Doutora, imobilize o paciente da melhor forma possível, vou tirar uma radiografia e ver a o tamanho do problema que temos pela frente. – Dominik certificou-se que tudo estava no lugar enquanto a Doutora Mäirnsharda imobilizava o sargento. Assim que estava tudo pronto eles se dirigiram para a sala de radiografia e analisaram o resultado, a feição no rosto de Dominik era preocupante – Nada bom.  A barra empurrou a L5 para baixou, destruiu a cartilagem e o líquido sinovial vazou, não tem nada separando os ossos da articulação e isso vai causar uma dor insuportável... Além daquela parte fraturada ali em cima. Precisamos colocar o osso de volta no lugar, concertar a parte quebrada com um pino e inserir uma prótese bovina do disco para substituir a cartilagem de maneira geral. Não há tempo a perder, de volta para sala de cirurgia agora.

Lyanna e Dominik começaram todos os procedimentos novamente,higienização, equipamentos, checaram novamente os pontos e ataduras, certificaram-se que tudo estava no lugar para que nada desse errado durante a cirurgia, só então Dominik pediu para que a Doutora aplicasse a anestesia. – Vou fazer o corte pelo outro lado, não quero arriscar cortar perto demais de onde estava a barra e causar qualquer tipo de sangramento. Assim que chegar no local vou limpar a cartilagem danificada, recolocar o osso na posição correta e inserir um pino para que a parte quebrada fique no local. Quando fizer isso preciso que na mesma hora você introduza a prótese entre a L5 e a S1 o mais rapido possivel para que eu possa aliviar a pressão, qualquer erro aqui e os danos podem ser irreversíveis. Certo, todos prontos? Boa sorte, que seja um sucesso, vamos começar! Lamina 9 por favor.

Dominik estava concentrado, aquele silêncio ao seu redor o incomodava, estava acostumado a fazer esse tipo de coisa em meio a confusões e gritos, a profissão era a mesma de anos atrás na marinha, mas o ambiente lhe era muito estranho, tentou afastar esses pensamentos e focar no agora. Fez o corte de forma incisiva, pregando os tecidos para evitar sangramentos e se aproximando da região fraturado. O primeiro passo era remover a cartilagem danificada e líquido espalhado – Sucção. – Com uma precisão impressionante realizou a limpeza e emendou de imediato a recolocação do osso no lugar correto. Agora era à hora mais delicada, precisava colocar o pino para imobilizar a parte quebrada junto ao seu local de origem, só que qualquer movimento em falso e a colocação do pino um milímetro abaixo do devido poderia causa dano neurológico permanente e o sargento jamais voltaria a andar. Domink tomou fôlego, pediu o pino e em alguns segundos estava tudo no lugar, só precisava que Lyanna fizesse sua parte para poder aliviar a pressão e fechar o local:

– Agora Doutora! Só temos uma chance!
Leave Out All The Rest
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notes: music: tag: with:
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thank you secret from TPO.


Última edição por Dominik Ziugánov em Qua Jul 06, 2016 2:07 am, editado 1 vez(es)

Dominik Ziugánov

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Mensagem por Lyanna Mäirnshard Ter Jul 05, 2016 8:50 pm


Feel the pressure
For all of the days that we spent
Lyanna cruzou os braços, enquanto o semblante mostrava-se preocupação ao analisar o resultado da radiografia ao lado do Dr. Dominik, ouvindo atentamente o mais velho falar a respeito do que obtiveram e logo listava as etapas da cirurgia que teriam que fazer no paciente para consertar o estrago feito pela barra de ferro.

Uma vez dentro da sala de cirurgia novamente – devidamente equipados seguindo as normas hospitalares – a parte mais complicada estava na iminência de se iniciar.

A doutora já havia aplicado a anestesia no paciente e conferira qualquer sinal negativo no corpo inconsciente do paciente pudesse demonstrar que acarretaria em uma complicação. Nada. Estava tudo pronto.  Lya olhou para os monitores, conferindo que os batimentos cardíacos ainda estavam fracos demais; ele havia perdido muito sangue, e quando terminar precisaria de uma transfusão urgente. Todavia, a missão do momento era colocar o osso de volta ao seu lugar e arrumar toda a área danificada, seguindo as instruções de Dominik.

Lyanna estava gostando de trabalhar com ele e gostaria que essa oportunidade se repetisse outras vezes, apesar de aquilo não ser a sua área dentro do centro médico. O homem não só exalava segurança, como também tinha a paciência de explicar tudo que planejava.

Lyanna observava atentamente as mãos do homem trabalhando e sempre mostrava-se pronta para ajudar em qualquer coisa enquanto não chegasse a parte que atuaria. Quando o doutor pedira o pino, Lyanna já estava pronta introduzir a prótese no paciente. Com o disco que substituiria a cartilagem em mãos, ela se posicionou a frente quando Dominik lhe dera o sinal. Com cuidado, colocou o disco entre a L5 e a S1 na coluna do paciente. O esforço em fazer com que suas mãos não tremessem era grande, e ela podia sentir sua pele ficando quente e transpirando. Quando colocou a prótese, suspirou aliviada. — Tudo certo, doutor — disse, comunicou, se afastando as mãos para que Dominik aliviasse a pressão que exercia no osso. — Irei iniciar a etapa de síntese agora — já com a Porta Agulha em mãos, a agulha com o fio de sutura e a pinça, começou o procedimento de sutura no local aberto, passando a linha entre os tecidos antes de fazer o nó inicial com extremo cuidado, e seguir com o procedimento até que estivesse fechado.

— Acho que deu tudo certo, doutor. Espero que tenha dado — disse Lyanna, quando cortou a linha com a tesoura, finalizando a sutura. Estava extremamente aliviada por aquilo ter chegado ao fim. — Levem o paciente para o quarto. Ele precisa ficar em repouso — falou para os enfermeiros; caminhou até o local onde Dorothy havia colocado as bolsas de sangue e entregou para um dos enfermeiros. — O tipo sanguíneo dele é A positivo. Certifique-se que ele receberá a transfusão necessária para sua recuperação, logo já irei passar no quarto para monitorá-lo — os enfermeiros já começavam a organizar a sala da cirurgia, retirando os utensílios usados e levando para a esterilização, enquanto outro tirava o paciente dali para um quarto vago. — Seu trabalho foi fantástico, foi de extrema honra trabalhar com o senhor. Uma oportunidade rara, devido as nossas áreas diferentes, mas foi uma ótima experiência — a mulher disse, com um sorriso admirador. Teve medo de passar a impressão de uma fã histérica, ou qualquer coisa que se assimilasse a isso, mas havia conseguido passar o que realmente queria: profissionalismo e admiração.

Lya só conseguia pensar em uma boa dose de café extremamente forte, mas seu destino no momento era monitorar a transfusão de sangue do paciente. Estava quase tudo concluído. Mesmo sabendo que um enfermeiro poderia muito bem cuidar daquilo, Lyanna preferia conferir, e, de qualquer forma, tinha que preencher o prontuário.
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Mensagem por Keith Marie Pannetiere Qua Jul 06, 2016 6:15 pm

-Como achou que ficou de rosa bebê, Keith?

Abri um sorriso ao ouvir a voz de Dorothy, e olhei para minhas próprias vestes. O rosa bebê não era realmente a melhor cor, mas, com certeza, combinava com a ala pediátrica do hospital. Desde o dia anterior, quando eu tinha chegado na cidade, estava tudo indo de acordo com os planos até agora. Os médicos e enfermeiras do hospital eram completamente amáveis e cuidadosos e eu tinha certeza que tinha feito uma boa escolha em voltar para Burkitsville.

-Estou adorando, Dorothy! Todos aqui são ótimos, não se preocupe comigo!

A morena olhou para trás de mim e abriu um sorriso enquanto assentia com a cabeça. Ao virar as costas, um par de braços me puxou pela cintura e o largo sorriso brotou mais uma vez em meu rosto. As tatuagens não mentiam quem podia ser, nem os atos que o homem fazia. Olhares chegaram até nós, alguns sem entender o que acontecia, outras com sorrisos no rosto.

-Eu pensei em fugir para as Bahamas, mas lembrei que tenho um filho para criar.

-Até parece que você ia conseguir deixar essa perfeição de esposa que você tem.

Virei de frente para Jordan e deixei que nossos lábios se encontrassem. Suas mãos repousaram em minha barriga e meus olhos seguiram os dele para o local, levando minhas próprias mãos em cima das dele quando nossa criança deu um maravilhoso chute. Dorothy apareceu de novo no salão de entrada do hospital ao decorrer que várias sirenes começavam a serem ouvidas de dentro do estabelecimento. Que beleza. Um pouco de ação no primeiro dia não podia ser algo ruim, e meu coração acelerou com a ideia.

-Jordan Theon Pannetiere e Keith Marie Pannetiere. Atendam a menina com o pescoço fraturado, fiquem atentos com a pulsação dela, não podemos deixar ela vir a óbito, ela é a filha de um dos advogados gerais de Burks, se vocês não querem ter suas vidas destruídas, sugiro que a mantenham viva.

Assenti e corri para a maca, observando a menina que não deveria ter mais de treze anos de idade. Sua boca tinha saliva misturada com um pouco de sangue e seu pescoço estava inchado pela fratura. O estetoscópio saiu de meu pescoço e eu o coloquei no peito da menina, contando suas batidas e olhando para o relógio em meu braço enquanto corríamos. Jordan chegou logo atrás de mim e nós corremos para a sala três.

-Primeiro vamos manter o colar cervical nela por vinte minutos! Não podemos correr o risco dela ter uma convulsão no meio do procedimento! -As enfermeiras assentiram e nós entramos na sala de cirurgia. O anestesista correu para o seu banco, já pegando a morfina, enquanto a pequena menina se contorcia em dor. -0,07 miligramas por quilo que ela tiver. Vamos passá-la primeiro em um raio-X, na MRT e na CT para ver exatamente o que está acontecendo. Depois vamos fazer uma endoscopia digestiva Vamos fazer isso tão rápido que em algumas horas estaremos tomando margueritas.

O anestesista me olhou com um sorriso no rosto e assentiu, voltando para seu posto. Olhei para Jordan que me olhava com certa dúvida, eu entendi o que ele queria dizer só com aquele olhar. Ele não queria se prolongar muito com a cirurgia. Terminei de lavar os braços e tirei o sabão, ainda dando uma risada para Jordan.

-Eu sei que você não quer demorar para fazer a cirurgia mas, me diga uma vez que você não confiou em mim e deu merda! -Antes que ele pudesse falar eu levantei a mão, o impedindo. -O pudim dentro do microondas não vale, eu não sabia que ia explodir tudo!

Dei um selinho nele e adentramos a sala. As roupas foram colocadas em mim e logo saímos do local para a sala de exames ao lado. Jordan veio junto com a gente, e olhava os resultados minuciosamente, apontando para a fratura e logo cruzando os braços. Ele estava pensando no que tinha que fazer. Assim que terminamos, voltamos para a sala de cirurgia, e eu peguei a câmera com o tudo, me posicionando atrás de sua cabeça, começando a colocar a fina mangueira com a ajuda de uma lanterna já embutida nela.

-Bem, não quero essas caras feias no meu centro cirúrgico! Animem-se, essa garota está em boas mãos. Essas caras assustadas como se tivessem visto uma ninhada de patos, não aqui!

Ao olhar pelo monitor, era visível que a garota não tinha úlcera. Ótimo. Segundo seus pais ela não bebia, e não tomavam remédios porque levavam uma vida orgânica. Retirei o tubo e olhei para Jordan, que apontava para os exames, mostrando aos enfermeiros o que ele teria que fazer, e como iam fazer. Entreguei o tubo para a menina ao meu lado e voltei ao meu posto ao lado da maca, de frente para Jordan, o mesmo começando a sua parte do processo.

***

A cirurgia tinha sido um sucesso até então. A garota se encontrava em seu quarto, e Jordan começara a falar com sua família, enquanto eu observava e anotava seus dados vitais, que pareciam em extrema qualidade. Me virei para os pais da garota, abrindo um leve sorriso.

-Foi uma cirurgia complicada. Precisamos fazer vários exames, já que é um osso tão importante, e ela também não corre risco de ter uma úlcera. -Segurei os exames contra o meu corpo, enquanto olhava para a garota e para seus pais. Ela precisa ficar levemente sedada para que não se mova, entende? O pino que colocamos em seu pescoço não pode se mexer de jeito nenhum, e precisamos esperar que o corpo se acostume a ele. Quando à sensibilidade e movimentos, precisamos esperar que ela acorde para ter uma certeza se ela consegue se mover ou não. Mas nós estamos confiantes em nosso trabalho. -Jordan mostrou no monitor do computador o que tinha feito, e eu apenas continuei falando. -Por conta disso, ela vai precisar de fisioterapia por alguns meses, mas isso podemos falar quando fizermos mais alguns testes.

with Jordan » Saving people » >.<
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Mensagem por Valerie B. Feuerschütte Qua Jul 06, 2016 7:05 pm

do   or   die
O hospital estava na loucura, enfermeiros e médicos estavam correndo com pacientes na coma e Eu e Maëlys tínhamos nosso próprio paciente também. Bradey. Ela tinha queimadura pelas pernas inteiras. Injetamos morfina para aliviar a dor da menina e depois Nós à levamos para sala de radiografia para obviamente tirar raio-x.


 Maëlys junto com um enfermeiro a colocou em cima da plataforma e trocamos as suas roupa para o velho vestido que os pacientes usam. Coloquei o painel em cima de suas pernas mas sem encostar para que Bradey não sentisse dor enquanto  Maëlys, eu e o Enfermeiro foram para a área salva da radiação e a avisei para não respirar por alguns segundos.  Maëlys tirava os raios-x pelo painel e depois voltamos ao paciente colocando-a na coma novamente.




Era hora de amputar, fomos para sala de cirurgia 2. Colocamos Bradey em outra cama e a demos anestesia e ela fechava os olhos. Para começar liguei as artérias e as veias para que não ocorresse nenhuma hemorragia durante o procedimento em seguida retirei os músculos A pele e os músculos da região amputada são então rearranjados, ocasionalmente com a inserção de elementos que facilitam a colocação de uma prótese. Doutora Maëlys fazia a mesma coisa na outra perna e quando tudo acabou a colocamos em um quarto na cama.
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Mensagem por Maëlys O. Beaumont Qua Jul 06, 2016 10:07 pm


Save vel mate
O Quarto de Maëlys estava repleto de papéis de ausências no qual teria recebido após o acidente que teve no começo do ano. Ela ainda estava se recuperando porém já se sentia capaz de trabalhar de novo. Depois de algum tempo, vestiu seu uniforme de médica e caminhou acompanhada pela lua até o Hospital sorrindo por finalmente voltar para trabalhar a todo vapor.

Assim que a morena adentrou o local, centenas de pessoas correndo desesperadas para salvar algum paciente, avistou então sua amiga Lyanna lhe dando um abraço de boas vindas e completando com a seguinte frase:

— Essa noite vai ser agitada, boa sorte.

Maëlys arregalou os olhos surpresa mas animada também, foi então que a Diretora do Hospital, Dra. Dorothy veio de encontro a ela junto com Valerie sua outra amiga, já nos encontrando na porta da sala de cirurgia 2. Dra. Dorothy então lhe mostrou suas tarefas de seu plantão.

—  Vocês precisam cuidar da Bradey, vocês podem fazer uma radiografia e começar amputar as pernas dela, quero que façam todos os procedimentos cabíveis. Vão da Sala de cirurgia 1 e 2.

Maëlys apenas assentiu se dirigindo junto com sua colega para buscar Bradey na qual estava gravemente ferida. Após chegar na recepção, a morena pegou o prontuário da paciente observando atentamente cada informação. Ela virou-se para Valerie pensativa analisando a situação da paciente.

— Pelo que li aqui, a paciente contém queimaduras de 3º grau nas pernas, pode ter sido por causa da explosão, isso explica o porque das pernas fora do lugar, os pés estão frios mas não há sinal de Necrose, então essa é a situação mais plausível — disse franzindo o cenho magoada por ter quase certeza da amputação de suas pernas como Dra. Dorothy havia mesmo dito — Posso estar errada, mas mesmo tirando a radiografia, teremos que amputar as pernas dela, como a Diretora falou — disse folheando o prontuário mais uma vez para ver se há alguma alergia ou complicações para o procedimento que elas iriam tomar mesmo tirando a radiografia da perna da jovem.

Após ter falado com Valerie, Maëlys chamou um enfermeiro para que acompanhasse as duas, e levou Bradey para sala de radiografia. A sala estava escura como se ninguém houvesse usado no dia. Ela pediu para que o enfermeiro colocasse a paciente na maca da máquina reta.

— Bradey certo? então, lhe daremos morfina mas queremos que fique bem quieta e sem se mexer na hora do Raio-X Ok? — disse sorridente para a mulher afim de tornar aquilo menos tenso para ela — Não vou mentir, tenho quase 97% de certeza que teremos que amputar suas pernas, mas não se preocupe, você receberá anestesia e não irá sentir dor alguma, agora como a Dra. Feuerschütte disse, prenda pelo menos alguns segundos a respiração, se doer está tudo bem, então só fiquei parada sem se mover  — disse piscando para ela, adentrando na sala na qual ajustava a máquina e a usava a favor da paciente.

Maëlys manuseou com cuidado tirando várias chapas da perna de Bradey enquanto a paciente parecia não sofrer tanta dor como antes. Logo após ter acabado, Maëlys e Valerie prestaram atenção na radiografia. A morena confirmou o que havia falado mais cedo, teriam que amputar as pernas dela, e se não fosse agora, iria piorar a situação. Ela apontou para que o enfermeiro  tirasse logo da maca e a colocasse numa cadeira de rodas para a levar no corredor perto da sala de cirurgia 2, na qual iriam operar. A morena e Valerie acompanharam a paciente junto com o enfermeiro e quando chegaram, Maëlys virou-se para Bradley sorrindo fraco.

— Infelizmente, o que eu disse mais cedo acontecerá — Maëlys pôde sentir a dor psicológica da paciente vindo á tona pelo desespero de perder suas pernas — Você teve queimaduras de 3º grau minha querida, e há alguns casos que precisa da amputação, já que nesse tipo de queimadura atinge os nervos, músculos e até a estrutura óssea, como é o seu caso — disse arrumando seu jaleco, deixando ele um pouco menos amassado — Não vamos perder muito tempo com isso, pois pode piorar o seu quadro, lhe daremos anestesia geral, ou seja será via intravenosa e você dormirá durante todo o procedimento que serão horas dependendo de como seu corpo irá reagir, falaria até a cirurgia para você, mas não temos tempo — Disse já entrando na sala com a paciente e a Valerie. Antes de fechar a porta, a morena indica para que o enfermeiro traga mais 2 com ele para ajudar caso haja alguma complicação durante todo o procedimento.

Nos vestimos com a roupa antisépticas junto com luvas descartáveis para não ocorrer nenhuma transtorno relacionado a bactérias ou outras doenças e começamos a injetar com uma seringa a anestesia geral, fazendo com que Bradey fechasse seus olhos lentamente até cair em sono profundo, após isso Valerie a Maëlys ficaram frente a frente trabalhando. A Morena começou com o bisturi uma incisão da pele abaixo do joelho da paciente e com cuidado, depois de abrir a pele, separou os músculos dos vasos sanguíneos para que não estourassem e começasse um sangramento. Com ajuda de uma ferramenta especial para amputações, ela separa o osso do corpo e os músculos são reticulados e a médica separa as terminações nervosas e posicionadas de modo, que não tenha nenhuma sequela, logo conecta os vasos sanguíneos. Com tudo já feito, começa a costurar sobre os músculos formando o coto formiryuschie que é a parte que cicatriza depois que amputa. Por fim, Maëlys insere drenos no coto para drenas o sangue da paciente nos primeiros dias e aplica uma bandagem de compressão para finalizar a cirurgia feita com sucesso, sem nenhuma complicação por causa do tempo que levaram para amputar e fazer suas devidas precauções. A paciente foi tirada da sala de cirurgia ainda inconsciente para a ala de recuperação em um quarto reservado, Maëlys fez questão de botar mais de três enfermeiros caso ela acordasse ou acontecesse algo por causa da cirurgia, pois sempre pode acontecer algo como uma infecção, mesmo sendo a mais sucedida possível. Depois de longas 6 horas na sala de cirurgia e com tudo, pelo menos por enquanto, correndo bem... A Morena vira para sua colega que estava com um lenço, tirando o suor que continha em sua testa.

— Agora só temos que esperar como irá reagir a tudo, a cirurgia foi bem sucedida, porém sabemos que qualquer coisa pode dar errado, afinal é a vida não? — disse rindo se direcionando para seu consultório com otimismo que tudo ocorrerá bem pelo resto do plantão.

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Mensagem por Dorothy S. Wiggins Qui Jul 07, 2016 12:19 am

really ?
You can keep secrets ?
Estava tratando do caso de Pandora até que por fim liberei a mesma, Pandora e Huey saíram da sala e se direcionaram para fora do hospital. Sorri indo até a recepção e dando um aperto de mão na Enfermeira que estava de recepção no hospital. Sons da cirene de ambulância eram escutadas de longe e logo o hospital ficou repleto de macas e muitos médicos se posicionaram até a entrada, Dra Tollenthin era a encarregada da noite, ela saberia para qual sala cada uma das pessoas deveriam ficar.  Muitos feridos se aproximavam e com isso a correria dentro do hospital era contagiante. Dra Tollenthin por fim me olhava e me entregava o tablet. Suspirei e por fim começei. — Quero que todos os médicos dêem atenção especial para todas as vítimas. Vou distribuir dois médicos a cada paciente, assim que chegar mais feridos eu resolverei o que poderemos fazer, Boa noite a todos e a vocês dois que foram transferidos. Bem vindo a Burksville!

Aloquei cada mpedico com seus devidos feridos, sabia que muitos ali tinham suas especialidades diferentes, mas eu confiava em todos e sabia que não importava a especialidade ali, todos iriam cumprir suas obrigações com total responsabilidade. Coloquei as mãos na testa e por fim olhei para Dra. Tollenthin que ainda me observava com um semblante de preocupada. — Eu vou cuidar de tudo, quero que você atualize todas as fichas médicas dos pacientes que adentraram no hospital aqui — Peguei o tablet e por fim fiquei verificando as salas que aindam estavam vagas, por fim vi que a maioria dos pacientes precisavam de bolsas de snague, já que a maioria ali tinham perdido bastante ele. Corri em meio ao corredor e entrei na sala onde continha todos os estoques de sangue. Distribui o sangue para as salas observando o tipo sanguíneo de cada paciente e caminhei até minha sala onde estava com uma paciente, Madeleine, Corri até a sala de cirurgia número 4 com Sophie. Higienizei minhas mãos novamente e coloquei as luvas seguido de toca e minha máscara bocal e por fim fiz o exame mais detalhado do que tinha visto antes. Madeleine tinha um forte ferimento na região toráxica e ainda por fim estava tendo o princípio de uma parada cardíaca. Já havia feito o tratamento de primeiro socorross básicos. Posicionando o queixo da vítima mais para cima, para facilitar a respiração, logo abri a boca da vítima, para facilitar a entrada de ar e no final, posicionei minhas mãos sobre o coração da vítima, empurrando minhas mãos com força e rapidamente sobre o coração, na velocidade de mais de 100 empurrões por 2 minutos.

Madeleine estava com um forte corte no tórax, analisava se o corte havia prococado alguma ruptura, mas tudo estava be, diafragma, costelas, inclusive o corpo do esterno, onde era o local da ferida. O corte estava mais especificamente na nona costela. Suspirei e pedi para que uma das enfermeiras secasse meu súor e por fim ela fez, Sophie me auxiliava, por sorte os músculos em suas proximidados não foram afetados, só precisavamos extrair o sangue para que não houvesse nenhuma hemorragia. — Sophie, tem como você colocar o Desfribilador interno nela, precisamos ter certeza que ela não morra, por ele ser automático.  — Suspirei e por fim começei a pegar a agulha e costurar o corte transversal. — Bom, temos que saber se ela já teve alguma parada cardíaca antes e caso ela não tenha tido, precisamos saber o motivo a isso, se foi alguma discarga elétrica ou outra coisa. Em minha concepção, não foi descarga elétroca pois tudo se iniciou na maca, ela estava longe de objetos metálicos e de teor elétrico.  — Tudo tinha terminado, foram as horas que mais tive trabalho em buscar alguma coisa. Retirei as luvas e coloquei na lixeira, logo em seguida sai da sala e deixei Sophie sozinha lá com a paciente. Caso mudasse alguma coisa, Sophie me chamaria ou ela mesmo resolveria o problema.

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Mensagem por The Riverside Surgeon Qui Jul 07, 2016 12:23 am

Fighting Against Life: RODADA 2


NOME DA RP: Fighting Against Life;
PARTICIPANTES: Todos os Funcionários do Hospital;
LOCAL E HORA: Hospital de Burktisville;
STATUS: Em andamento;
INTERAÇÃO: Fechada para outros usuários;
ENCERRAMENTO DA RODADA: Esta rodada se encerra no dia 23/07/2016;
SOBRE O POST: One Post, somente;
OBSERVAÇÕES SOBRE A NARRAÇÃO: Apenas um post por player

No setor de centro cirúrgico, nas salas de nº1 ao nº 4, médicos tentavam buscar salvar a vida das vítimas da grande festa no lago. O hospital estava sendo o local mais acessado naquela noite, a super lotação estava por fim deixando os corredores super cheios, muitos eram casos leves onde muitos enfermeiros mesmo estavam tomando conta porém outros precisavam da avaliação geral de médicos e todos no momento estavam em salas de cirurgias. O barulho de pessoas e macas passando de um lado para o outro era os mais escutados e o auto falante indicando cada equipe médico a serem selecionados ao devido local cada hora era anunciado. Médicos e mais médicos chegavam vindo transferidos de outros hospitais de mesma parceria e assim começava um novo trabalho de triagem e reacolocações de pacientes em novos quartos de observação.

Enquanto isso, na sala de cirúrgia nº1, Lyanna e Dominik cuidavam do Sgt. Housel. Lyanna, a jovem médica que a pouco havia se formado estava fazendo um ótimo trabalho, com tudo mantinha um certo cuidado, se apressou logo que viu o estado do Sargento Bradey. "Aguente firme, sargento, logo a dor vai passar. Tente não se movimentar", suas palavras foram ouvidas rapidamente por Bradey que se mantinha calmo. Dominik havia chego no local e por fim dava as honras a equipe de enfermeiras e Lyanna que por mais que estava insegura, estava fazendo um bom trabalho. Ambos estavam exercendo seus papéis com total maestria. Dominik tomou a frente da equipe e por fim retirou uma radiografia notando outro problema que  levaria ambos a irem novamente a sala de cirurgia. O mesmo agiu corretamente em todos os passos, aquela dupla estava de parabéns. A cirurgia havia dado certo, o que faltava somente era a transfusão de sangue.

Na sala de Cirurgia nº 2, Valerie e Maëlys estavam em uma arriscada cirurgia, ambas estavam com Sgt. Bradey, suas pernas estavam sem nenhum movimento. Ambas seguiram as dicas de Dorothy. O raio-x foi o primeiro procedimento e o próximo foi logo a mesa de cirurgia. Valerie se mostrou excelente aplicando a anestesia com total tranquilidade. Maëlys se aprofundava mais no assunto, tentou buscar novos procedimentos afim de não fazer a amputação e se sentiu magoada quando viu que a única alternativa era seguir os procedimentos dados pela Diretora Médica. Por momentos, tentava acalmar o paciente que seguiu as regras como se ele estivesse na própria delegacia e seguindo uma hierarquia. Com ela, sempre havia todo tipo de precaução e ela ainda havia pedido mais enfermeiros caso alguma coisa piorasse na hora da cirurgia. A cirurgia começou com o bisturi em uma incisão da pele abaixo do joelho da paciente e com cuidado, depois de abrirem a pele, começaram a separar os músculos dos vasos sanguíneos para que não estourassem e começasse um sangramento e podendo a vir uma hemorragia. Com devidas ferramentas, os ossos foram separados e por fim começaram a fazer os devidos métodos de ligação e remoção de algumas veias e músculos. As duas estavam trabalhando mavarilhosamente bem. Foram as seis horas de cirurgia que deixaram as duas super cansadas. Maëlys se dirigiu para seu consultório, passando pela bela doutora de saltos vermelhos.

— Fez uma boa cirurgia Doutora Beaumont? Meus parabéns, fez um bom trabalho, a polícia de Burks te agradecerá com seu total sucesso.

Na sala de cirugia de nº 3, Jordan e Keith recebiam de boas vindas do hospital um pescoço deslocado. Jordan se mostrou animado pelo feito, ambos serem recebidos por uma enorme notícia de que se eles deixassem a menina morrer, eles teriam diversos processos caindo sobre os dois o deixaram um pouco tensos, porém eles sabiam onde estavam se metendo. Keith foi astuta, analisou com cuidados e trabalhou para que a menina não estivesse contrariações durante ou logo após todo o procedimento. Ambos começaram por partes, os enfermeiros seguiam a risca todos os ensinamentos de ambos. Tudo havia saído como planejado, cirurgia havia sido feita com total sucesso, Jordan tece sua vez na mesa cirurgica e assim deixou Keith fazer o mesmo. Rolou até umas brincadeiras entre ambos, deixando os enfermeiros mais calmos diante toda aquela situação. Aquela dupla teria ótimos rumos dentro daquele hospital. Os pais da menina adentraram no local e Jordam explicou tudo o que poderia vir a acontecer com ela, Keith relia tudo e explicava aos enfermeiros com deveriam proceder caso a menina acordasse. Todo o ocorrido naquela cirurgia tinha até então dado tudo certo.

Na sala de cirurgia de nº 4, Sophie e Dorothy, estavam prestes a começar uma outra cirurgia. Sophie havia colocado o desfibrilador no paciente até receber  um alerta do auto-falante. "Doutora Rosenfeld, Contaminação de risco, sala três com urgência" Sophie saiu correndo da sala e foi até a setor de contaminação. Dorothy por fim estava sozinha na sala de cirugia e estava por fim quase acabando tudo, era normal as vezes ela ter que enfrentar cirurgias apenas com enfermeiros e nenhum outro médico cirurgião geral. Dorothy fez todos os procedimentos até por fim completar tudo, com a ajuda de uma enfermeira, começou todos os procedimentos com total exelência, realizou todas as análises possíveis e no final levou o paciente para um quarto.

Todos os médicos estavam satisfeitos com seus devidos trabalhos. O Auto-falante por fim anuncia uma reunião com médicos e que seria acontecido na famosa sala de recreação. Todos os médicos com excessão os que estavam em cirurgia se encontravam na sala. Dorothy entrou na sala e por fim fez um discurso, apresentando a nova vice-Diretora do Hospital. Lenore B. Weiss. Dra. Tollenthin por fim chega e entrega uma análise de registros para Dorothy. e por fim olha para todos.

— Diretora, recebemos um vídeo e sugiro que a senhora confira o mesmo junto com todos aqui. Me dei o trabalho de ver o vídeo antes de mostrar a senhora e creio que ele não é muito receptivo.

O vídeo por fim começa a rodar, uma singela melodia vinha da televisão, e com ela a foto de todos os médicos, incluindo Lenore. Letras apareciam na tela com os seguintes nomes. "BRANDON LEON ARCHIBALD † 01 / 07 / 2016; NEAL G. LERNER † 02 / 07 / 2016; ELSIE CHERMONT † 04 / 07 / 2016; ANASTASIA ROSE WALDORF † 05 / 07 / 2016." Fotos das vítimas dos assassinos eram expostas no vídeo e por fim uma tortura de Anastasia. No final, vinha o seguinte nome. "Sophie H. Rosenfeld" com um enorme ponto de interrogação. Uma risada era vista do vídeo e logo aparecia uma menina loira amarrada em uma cadeira. Seria mesmo Sophie?.

Os bipes por fim começam a bipar. E uma nova mensagem aparece no tablet de Dorothy que observa o vídeo e desliga o mesmo, se virando para os médicos presentes e colocando a mão na testa preocupada.

— Chegaram novos pacientes para vocês, cada um de vocês ganharam uma nova sala, quando vocês entrarem nela, logo vai perceber um tablet na mesa onde terá a ficha de todos os pacientes atendidos por vocês. Esse é um novo método que usaremos aqui no hospital, isso faz com que não tenhamos muitas papeladas na nossa sala de arquivos, e não cheirar a mofo, até porque prezo pela vida de vocês e inclusive por essa nova vida que esta prestes a vim né Keith. Qualquer duvida, vocês podem me bipar ou mandar uma mensagem para mim. Deixem que eu e Lenore cuidaremos do assunto do vídeo e garanto a vocês que estarão protegidos aqui. Muito obrigado por estarem aqui.

Todos se retiram da sala e Lenore e Dorothy ainda continuam na mesma, ambas estavam procurando uma maneira de descobrir quem era a menina na cadeira. Os outros médicos foram todos para suas devidas alas médicas.

OBSERVAÇÕES: Nessa Rp será apenas o incio do que irão fazer a partir de agora, vocês irão fazer a Rp e a mesma seja one post. Nelas vocês terão um paciente de escolha de vocês, eles deverão ter algum sintoma que é de especialidades próprias de vocês, neles vocês terão que apenas começar a fazer os laudos, verificações e demais supervisões, NÃO pode encerrar a consulta do paciente, essa será por minha conta.

- Peço desculpas pela demora, mas estou em semanas de campeonato e provas de recuperação na faculdade, pois infelizmente sou burra e não passei nas provas primárias. E desculpem os erros ortográficos se estiverem também. Escrevei esse post sob o uso de remédios hahaha

- Dorothy e Lenore deverão entrar em acordo e discutirem como as mesmas resolveriam esse caso diante toda essa situação.

- Qualquer dúvida, estou a ouvidos.

Boa sorte a todos!


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Mensagem por Lenore B. Weiss Dom Jul 17, 2016 11:46 pm

Save Sophie
RP - Hospital
Pernas quebradas podem sarar com o tempo, mas certas traições ulceram e envenenam a alma. Ainda terminando de se mudar completamente para Burkittsville, Lenore estava tão perdida que acabou esquecendo que hoje seria o seu primeiro dia no hospital, ocupando o cargo dos seus sonhos, vice-diretora. Alvejou por tantos anos, desde a faculdade ocupá-lo, não seria nessa vida que ela não teria sucesso.
Por sorte, destino ou até mesmo vício, sempre estava colada com seu celular, que não demorou muito para alertá-la sobre o compromisso, despertando com o alto som do despertador, a fazendo pular da cama.
Não posso me atrasar!
Totalmente sonolenta, Lenore se rasteja até o banheiro, lava o rosto, escova os dentes e se maquia, voltando ao quarto. Por ser, no mínimo, um pouco organizada, sua roupa já estava pronta e passada no cabide. Seu traje era elegante, mas ao mesmo tempo, jovial. Calça social cinza com listras pretas na vertical, uma blusa sem estampa branca acompanhada de um blazer preto juntamente de um par de salto alto de verniz. O trajeto do quarto ao banheiro e mais o tempo de se trocar levou 30 minutos — metade do tempo que ela levaria para se alimentar —, e por isso, optou por não comer nada.
Comida de hospital é ruim, mas é o que tem para hoje. Não vou morrer.
Pronta para sair com seus pertences, a pegadinha começou.
Cadê as chaves? Revirando a casa de ponta-cabeça, Lenore procurou por cada metro quadrado seu molho de chaves, o que a custou mais 5 minutos. Felizmente, ao procurar no último lugar bastante improvável, acaba por encontrá-las. Elas estavam entre as almofadas do sofá.
— Como foram parar lá? — perguntou-se.
Sem mais contratempos, ela trancou a casa e adentrou em seu carro, ligando o GPS e anexando o endereço do hospital, pois era nova na cidade e não sabia muito bem de cabeça a localização exata, e para não se perder, preferiu seguir a tão dócil — e sexy — voz robótica.
O percurso até o hospital levou 40 minutos, mas ao chegar, impressionada ficou com o seu tamanho e à sua grandeza, nem mesmo acreditava que era uma das diretoras daquele lugar. Procurando por vagas na garagem, ela avistou de longe uma placa dizendo ''Lenore B. Weiss Vice-Diretora''.
— Interessante, eu já tenho minha própria vaga. — comentou a si mesma enquanto estacionava.
Os pensamentos que rondeavam a mente da doutora eram tenebrosos e assustadores, Lenore só imaginava como seria sua recepção entre os demais médicos, o que pensariam dela, como reagiriam às suas ordens, e o mais importante, o que achariam dela como profissional. Não teria resposta alguma se não enfrentasse seu quase que medo, então em um piscar de olhos já estava em frente à porta, e ao entrar no corredor principal, escuta pelo alto-falante o anúncio de uma reunião na sala de recreação.
— Oi, meu nome é Lenore Weiss, eu sou a nova vice-diretora, mas estou um pouco perdida... Poderia me dizer a localização da sala de recreação? — perguntou Lenore para uma enfermeira ao aproximar-se do balcão, rezou para que ela a respondesse educadamente e com total atenção, pois aquele hospital estava um inferno, várias pessoas feridas entre os corredores aguardando por atendimento, uma confusão enorme.
— Tudo bem, isso é normal de acontecer. Bem, basta você seguir em frente e virar à esquerda, irá se deparar com uma porta branca encostada, é lá que será a reunião anunciada. — respondeu a enfermeira.
Sorrindo e fazendo sinal com a cabeça, Lenore agradeceu e partiu em direção a sala, seguindo as instruções da enfermeira. Quanto mais próxima da sala ela estava, mais devagar ela se movia. Mas, por estar em movimento, acaba se aproximando o suficiente para um dos médicos dentro da sala a enxergar, sussurrando com um, que sussurrou com outro e assim por diante, até que Dorothy abriu completamente a porta e a chamou, apresentando ela para os funcionários do hospital.
— Muito prazer! — respondeu Lenore adentrando na sala, meio sem graça, mas com a cabeça erguida.
Para sua salvação, uma outra pessoa entra na sala, dando alguns papéis para Dorothy, em seguida dizendo que receberam um vídeo, e que todos deveriam assistir, mas que não era muito receptivo. Sem temor, Dorothy coloca o vídeo para passar em uma das televisões, um simples ato, que chocou a todos. Com uma simples melodia, várias fotos foram passando na tela, Lenore conseguiu reconhecer algumas delas, que no caso, eram médicos que estavam ao seu lado. No entanto, uma foto peculiar foca sua atenção, uma foto dela! Recém na cidade, recém no hospital, e já tinham uma foto dela. De princípio, ela achou que era algum tipo de recepção aos novos funcionários, porém, tudo se complexou quando nomes e datas começaram a aparecer na telinha. BRANDON LEON ARCHIBALD † 01/07/2016; NEAL G. LERNER † 02/07/2016; ELSIE CHERMONT † 04/07/ 2016; ANASTASIA ROSE WALDORF † 05/07/2016.
— Se isso é uma brincadeira, é uma brincadeira de muito mal gosto. — comentou Lenore, perplexa.
Antes que a respondessem, pois a grande maioria estava apavorada, novas imagens surgiram na tela, só que desta vez, imagens de pessoas desconhecidas para ela. E por fim, sequências de fotos de uma mulher sendo torturada.
O que está acontecendo? Quem são essas pessoas?
Pensando que o vídeo já tinha acabado, Lenore ficou de costas para a televisão, apenas em transe com o que tinha acabado de presenciar, todavia, ao olhar para a feição dos seus colegas, ela vira novamente e se depara com uma garota loira amarrada em uma cadeira, encarou o máximo a cena para captar os mínimos detalhes, para talvez, identificá-la ou identificar o local.
Como era um hospital, e o tempo não para, novos pacientes chegaram. Sua chefe, Dorothy, começa a designar funções para alguns dos médicos presentes, dizendo no final que ela e Lenore cuidariam do vídeo. Respeitada por todos, vão saindo um por um, acatando às ordens de Dorothy, até restar apenas as duas na sala.
— Certo... — Lenore caminhava de um lado para o outro, inquieta. — Eu não sei o que foi isso, nem quero pensar sobre, mas que é intrigante, você precisa concordar comigo.
— Eu não sei como te responder, estou tão perdida quanto você. — respondeu Dorothy.
— Quem é essa jovem do final? A que estava presa? — perguntou Lenore.
— Sophie, uma das médicas, que era para estar presente. — disse Dorothy.
— Irei procurá-la pelo hospital, assim aproveito e conheço mais o lugar. Não quero te dar ordens, mas a situação está delicada, então peço que você dê um jeito nesse vídeo, assista de novo, procure detalhes, pistas! — Lenore foi até a mesa e anotou seu número, entregando para Dorothy. — Ligue-me caso necessário.
Iniciando sua caçada por Sophie, com seu celular em mãos, Lenore passou na recepção, perguntou para quase todas as enfermeiras se alguma delas tinham visto Sophie, depois passou, silenciosamente, em cada uma das salas de operações, incluindo a UTI, chegando até a passar em frente da cafeteria, perguntando sempre para as pessoas sobre Sophie. Qualquer pista seria útil naquele momento, achar sua colega de equipe era o seu foco, e não aceitaria falhar.
Na área externa do hospital, procurou até mesmo entre as folhagens do jardim, sempre com receio de encontrá-la morta ou gravemente ferida. Terminando seu quase adorável tour pelo hospital, Lenore desce ao subsolo do lugar, escuro e gelado. Preferiu não fazer barulho e muito menos perguntar se tinha alguém ali, o que era de praxe de quase todos os filmes de terror. Ela não se arriscaria, e muito menos se afastaria mais da escada, posicionou-se em um canto perfeitamente estratégico para enxergar todo, ou quase, o ambiente. Assim que tivesse certeza que não tinha ninguém ali, voltaria para os tumultuados corredores do hospital, só que agora começaria a perguntar para os pacientes sobre Sophie, sempre descrevendo seu físico.

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Mensagem por Jordan Theon Pannetiere Seg Jul 18, 2016 5:03 pm


It's a beautiful day to save lives
Ele estava cansado. Os olhos de Jordan olharam a sala de espera, enquanto seu corpo se apoiava na mesa da enfermeira. Um suspiro escapou de seus lábios e o moreno retirou a touca que impedia que qualquer fio de cabelo caísse durante a cirurgia. Colocou o mesmo dentro do bolso da sua calça: não podia perdê-lo, era sua touca da sorte, com vários barcos e um mar ao fundo deles. Olhou para a menina atrás do balcão e lhe ofereceu um sorriso singelo, abrindo a mão para pegar o iPad que continha todas as informações do paciente que ele tinha acabado de fazer a cirurgia.

-Três cirurgias em um só dia. Como está se sentindo?

-Bem, mas cansado. Esse hospital precisa urgentemente de um pula-pula com doces a vontade.

Jordan levantou os olhos do aparelho, oferecendo um largo sorriso para a menina e começou a atualizar a ficha, enquanto andava para o quarto do homem que estava com a perna cheia de pinos e um suporte de metal. O companheiro ao seu lado afagava seus cabelos, e falava algo que Jordan não conseguia ouvir, mas lhe trouxe um sorriso ao rosto. Bateu duas vezes na porta de vidro gentilmente, a abrindo logo em seguida.

-Atrapalho? -Após receber respostas negativas e sorrisos convidativos, o cirurgião entrou no quarto e colocou o iPad em cima da mesa no fim da cama. -E aí, Matthew? Como está a dor?

Suas mãos tocavam gentilmente o local, em busca de algum nódulo que pudesse ter formado, ou alguma coisa fora do normal - que seria o inchaço do local. A perna estava tão quente quando o resto de sua pele, e aquilo era um bom sinal. Jordan assentia com a cabeça ao ouvir tudo o que seu paciente falava sobre a leve dor.

-Bem, essa dor é normal, mas se estiver crônica, vou passar uma dosagem maior do antibiótico que, por falar nisso... -Jordan olhou mais uma vez para o iPad e teclou algumas vezes. -Vocês precisarão retirar a receita quando saírem daqui em uma semana. A perna parece ok, e fora agora você ser um pseudo-robô, os metais poderão ser tirados daqui a alguns meses.

Jordan pegou a gaze e voltou a enfeixar a perna de seu paciente, enquanto seu companheiro reclamava com o mesmo e o perguntava o que tinha na cabeça para pular do telhado de sua casa para a piscina. Consigo mesmo, Jordan pensou que era sorte que ele tinha apenas quebrado uma perna, um dos ossos mais fáceis de se arrumar com cirurgia.
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Mensagem por Lyanna Mäirnshard Seg Jul 18, 2016 10:40 pm


I'll stop the whole world
I'll stop the whole world from turning into a monster
Lyanna estava no quarto do sargento conferindo se a transfusão de sangue estava de acordo com o que era necessário quando ouviu as caixas de som nos corredores anunciado uma reunião com todos os médicos. A caneta que segurava em mãos correu mais rápido pelo papel preso na prancheta, terminando de fazer as devidas anotações sobre o estado do paciente e deixando o recado para o enfermeiro que apenas mais uma bolsa de sangue já seria o suficiente para ele. Lyanna deixou o prontuário do sargento em um lugar acessível e deixou seu quarto, ciente de que seu estado agora só progredia. Aquilo lhe trazia uma sensação inexplicável de paz e alívio. Ela e Dimitri haviam salvado uma vida naquela noite, e nenhuma outra coisa no mundo era melhor do que aquilo.

...

Quando Lyanna saiu da reunião, seu único e principal destino foi a máquina de café do hospital. Era a única coisa que lhe ajudaria a se acalmar naquele momento, uma vez que fumar no trabalho estava fora de seus princípios. Enquanto bebia seu café extra forte, repassava os acontecimentos da reunião. Havia um vídeo, e a foto e o nome de todos os médicos estavam neles por alguma inexplicável razão. Os vídeos seguintes declaravam a natureza nada amistosa de quem o fez: a cena de uma tortura e logo em seguida uma pessoa mantida aprisionada, a legenda dizia que era a Dr. Rosenfeld. Mas isso era possível? A única coisa que Lyanna queria entender era: o que diabos estava acontecendo naquela noite? Lyanna não queria pensar muito naquilo. Por isso tomou rápido seu café e seu pequeno momento para meditar no assunto havia se findado. Deixaria com a diretora e a vice pensar a respeito, como elas mesmo haviam garantido.

Voltar aos velhos tempos onde trabalhava na área mais clínica do hospital foi agradável, porém, preferia não poderia negar que ficou aliviada por estar novamente em seu setor, a sua normalidade. Ao chegar a sua sala, viu que o que Dorothy havia dito: um tablet, configurado para atender as necessidades diárias de um médico. Já havia uma mensagem, dizendo que um paciente estava a sua espera. Pegou o tablet e se dirigiu para a sala de espera do setor de psiquiatria, lendo o nome que o aparelho lhe mostrava.

— Senhorita Morgan, por favor — chamou, e prontamente uma jovem magricela e pálida virou seus grandes olhos azuis para Lyanna. A barra de sua calça e suas sandálias estavam um pouco sujas de terras e molhadas. Lyanna conduziu a jovem de vinte e dois anos – de acordo com seu tablet – para sua sala e tentou deixa-la o mais confortável possível sentada em uma poltrona. Lyanna retirou o jaleco, mostrando os jeans e a blusa branca – que nada adiantava naquela tentativa de parecer mais casual para a paciente -, e se sentou em uma poltrona de frente para ela, deixando o tablet em uma mesinha ao seu lado.

A jovem médica achava que seria melhor deixar o paciente o mais confortável possível, afinal, ele estava prestes a falar sobre o que acontecia em sua mente, e nada era mais pessoal que isso. Alguns preferiam que a médica adotasse uma postura totalmente profissional, e outros se sentiam mais à vontade com algo mais leve e que iam se desenrolando aos poucos. Lyanna percebeu que India Morgan era o segundo tipo de pessoa.

— O que te traz aqui, senhorita Morgan? — Lyanna perguntou, com cautela, deixando bem evidenciado a forma que se referiria a jovem para ver se ela aceitaria ou a corrigiria.

— Pode me chamar apenas de India — a jovem falou, sua voz não combinava com sua aparência, era bem potente. Lyanna sorriu, acenando com a cabeça. Parecia que India seria fácil de lidar, pelo menos ela estava colaborando um pouco. — Eu... Er... A minha namorada me deixou aqui na verdade, a gente namora a seis meses, o nome dela é Emma. Ela acha que... bem, ela disse “você vai acabar se colocando em perigo e eu não quero aguentar isso. Então ou você procura um médico ou não precisa mais me procurar”, e então ela parou o carro em frente do hospital e me obrigou a sair, e então foi embora. Mas talvez ela esteja certa. Acho que preciso de ajuda.

India parecia dificuldade de narrar os fatos, como se sua cabeça não achasse a ordem certa para seguir a narrativa. Percebi que ela não falaria mais nada. Talvez em sua cabeça já havia respondido minha pergunta, então não havia mais nada a se falar, então trouxe uma pergunta para coloca-la a falar novamente. A namorada dela parecia ter surtado com o fato de “ela se colocar em perigo”, mas estavam a seis meses juntas. Por que apenas agora? Devia ter acontecido alguma coisa naquela noite que justificava a atitude de Emma, assim como as roupas sujas de India.

— Entendo, India, fico feliz que procurou ajuda. Vai ver que seja o que for que estiver passando vai se tornar mais fácil de entender com ajuda profissional — Lyanna disse, deixando sua voz doce e melodiosa preencher o ambiente. India ficou encarando suas próprias mãos, repousadas inquietamente sobre seu colo — Se sentiria a vontade de me contar o porquê precisa de ajuda? Por que sua namorada acha que você e coloca em perigo?

— Bem... — ela começou, erguendo a cabeça e fitando Lyanna de uma maneira meio nervosa. Seus olhos começaram a vagar por cada canto da sala. Lya quase conseguia ouvir o som das engrenagens da cabeça da jovem trabalhando. — É uma história muito confusa. A Emma é meio exagerada, eu não me coloco em perigo, ela só está meio puta porque está com ciúmes. É. Certamente deve ser ciúmes da Eva.

— Certo, India. Bem, conte-me então a história desde o começo — Lyanna havia se perdido na história; India não parecia uma boa narradora, perdia muito rápido sua linha de pensamento e pareceu ficar convicta rapidamente que aquilo parecia bobagem da namorada. Parecia estar se esquivando do foco principal. — Desde o começo, pode ser? Se for longa, podemos fazer uma pausa. Pode demorar o tempo que precisar.

— Tudo bem — India respirou fundo e começou a dizer: — Tudo começou quando eu conheci uma sereia. Eu trabalhava numa loja de conveniência, e pintava nas horas vagas. Moro em um apartamento pequeno com Emma e basicamente essa é a minha vida. Até que eu conheci a Eva Canning, uns três meses atrás. Eu a encontrei numa estrada, ela estava perdida, perto do lago, nem parecia ser daqui. Eu apenas coloquei ela dentro do meu carro e a levei para casa, porque ela precisava de minha ajuda. Não conversamos, ela só disse o nome dela e de resto nada sei. — India continuou narrando sobre ter cuidado de Eva por aquela noite, e que sua namorada havia ficado espantada por ter levado uma desconhecida para casa. Mas Eva havia ido embora naquela mesma noite e nunca mais aparecera. O problema, segundo India, era que Eva aparecia em seus sonhos, cantando docemente Quadrilha da Lagosta, e que ela andava fazendo várias pesquisas na internet sobre Eva.

India contou que Emma achava que ela estava obcecada, e que ela própria havia se negado aquilo por muito tempo. India, em seguida, utilizou as exatas palavras “quando ouvimos a melodia de uma sereia, é inevitável escutarmos outra coisa enquanto caminhamos em direção ao naufrágio”. India prosseguiu narrando os acontecimentos, em meio a sua desordem mental, deixando toda a sua narração meio desconectada e cabendo a Lyanna a juntar todos os pontos deixado por ela. — Eu era normal antes de Eva aparecer, eu juro... Aquela maldita sereia fodeu a minha vida... quer dizer, ferrou. Me desculpe. Ela ferrou minha vida — narrou sobre como foi demitida após faltar várias vezes o trabalho e depois mostrou uma foto para Lyanna: parecia uma sala onde ela pintava, com inúmeros papéis no chão, todos com o desenho de uma mesma mulher. — E então eu vi Eva Canning ontem. Mas ela não era mais uma sereia, ela era um lobo. Mas estava linda, com um vestido vermelho e estava me chamando, pois estava se divertido com umas pessoas perto do bosque. Emma ficou puta porque eu deixei ela sozinha na festa para falar com Eva. Enquanto eu caminhava para lá Emma me puxou e começou a gritar comigo — India não especificou o que sua namorada havia falado com ela, mas não parecia nada agradável. Depois, deixou bem claro que sua namorada estava com ciúmes por ela e Eva terem uma conexão inexplicável e forte, algo que Emma não tinha. Apesar de elas terem se encontrado, no máximo, três vezes.

— Emma disse alguma coisa a respeito de Eva nessa noite, India? — perguntou Lyanna, demonstrando-se interessada a respeito no caso de India. — Sim, ela disse algo sobre eu estava sendo infantil, que Eva não estava na festa — India respondeu prontamente, parecia um pouco indignada com a atitude da namorada. Lyanna com certeza teria que buscar outras fontes daquela história. Talvez a namorada ou algum parente de India; India não parecia uma narradora muito confiável, e pelo jeito com que falava – se perdendo completamente em sua narração – colocava em dúvida o que poderia ser real ou não. Os desenhos feitos por ela e a maneira que ela se referia a “conexão mental” com Eva eram provas disso.

— Há algumas chances de você ter bebido ou se drogado na festa? — perguntou Lyanna, por precauções. India balançou a cabeça negativamente e logo pediu para ir ao banheiro. Lyanna a deixou ir, e pegou o tablet, mandando uma mensagem para a secretária para ela procurar rapidamente algum registro da família Morgan ali no hospital ou em um dos hospitais parceiros. O resultado chegou quando India abria a porta da sala, retornando. Lyanna leu rapidamente o registro da mãe dela, que havia se suicidado trezes meses atrás quando estava internada em um hospital numa cidade vizinha.

Chegar àquela conclusão demoraria mais sessões e outros pontos de vistas. Era algo complexo, com muitas ramificações e detalhes pequenos que mudavam todo o rumo. Mas ver o diagnóstico da mãe de India lhe trouxe toda a certeza.

— Eu estava pensando... Às vezes eu tenho toda a certeza de que Eva Canning não é algo da minha cabeça, mas outras... O jeito que vem me assombrado, seu jeito misterioso e apaixonante. E-eu, eu simplesmente não sei. Acho que tenho medo de ela não ser real, muito medo mesmo — pelo menos India tinha a dúvida, o que era um grande passo... mas ela estava apaixonada por Eva. Apaixonada por algo que ela havia criado e, talvez, inventado. Talvez Eva realmente existisse, Emma havia a visto, afinal, mas não era do jeito que India a via.

Lyanna olhou o relógio, vendo que havia passado mais de quarenta minutos de conversa com India. Pensava no melhor jeito de conta-la a verdade, sobre que tudo que havia vivido era resultado de sua esquizofrenia hebefrênica, herdada de sua mãe. Tinha vinte e dois anos, e estava vivendo em lástima, talvez saber que seus problemas pudessem ser combatidos com medicamentos a ajudaria. Foi nessa ideia que Lyanna se segurou enquanto contava tudo delicadamente para India, e ela a ouvia com toda a atenção.

+ A India foi inspirada na personagem do livro A Garota Submersa.

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Mensagem por Addison R. Beladona Dom Jul 24, 2016 11:59 pm

Eu odiava chamadas surpresas, na maioria delas eu sempre estava atrasada e torcendo para Dorothy não me encarasse com aqueles olhos azuis de reprovação. Elas eram sempre difíceis, ou o alarme não tocava ou ficava presa no transito. Mas dessa vez, ambos pareciam estar de acordo com minha ida para o trabalho. Estacionei o carro na vaga e passei pelas portas automáticas do hospital, enquanto equilibrava uma rosquinha na boca, um copo de café na mão esquerda e a bolsa com jaleco na direita. Acenei com cabeça para a enfermeira na recepção, e segui para minha sala.

Soltei a vestimenta branca sobre o corpo, e coloquei o óculos de grau que me era tão necessário. Prendi o cabelo em um coque, que deixava livre mechas avermelhadas ao longo do penteado. Respirei fundo, alegre por finalmente poder apreciar o conforto de minha cadeira... Não dessa vez, segundo o auto-falante. Uma reunião estava para acontecer na sala de recreação, e a presença de todos que não estavam em cirurgia era requisitada. Respirei fundo, dessa vez de frustração e segui para o destino anunciado. 

Sentei-me com as pernas cruzadas, entre dois enfermeiros. Atentei-me para o discurso de Dorothy, sem grande interesse na verdade. Uma nova membro da staff foi apresentada, mas o interessante estava para acontecer. Não pude conter a expressão de surpresa com o vídeo que citava o nome das vitimas do lago, e de quebra exibia a tortura de uma garota loira. Era insano e isso me trazia uma ponta de duvida quanto a segurança de Caleb nessa cidade. Chacoalhei a cabeça me livrando da reflexão, e conclui que se esses caras fossem pegos, a psiquiatria tinha um londo e árduo trabalho para fazer.

Todos os bips ao longo da sala acendiam e vibravam inclusive o meu em minha cintura, trazendo um frio na barriga e uma sensação de estranheza. A doce sensação que eu me acostumara nesses anos todos de profissão. Rapidamente me coloquei de pé, afundando o óculos no bolso do jaleco e acelerando o passo para a ala de traumas. O lugar estava uma bagunça, e pouco médico da ala especifica realmente estavam ali. Muitos estavam em cirurgia, o que acabava ocasionando no chamado dos cirurgiões gerais.

Vesti o avental e trotei até a área de transferência das ambulâncias junto de outros médicos. Podia-se ouvir as sirenes se aproximando, e eu apostaria em no minimo 3 se isso não fosse antiprofissional. Me aproximei da primeira, assim que as portas se abriram. - Qual o caso? - Torci para o cabelo se mantivesse preso no coque, enquanto esperava pela maca que saia do veiculo. - Pansy McCall, 15 anos. Família resolveu se aventurar nas florestas, achando-se os tarzans. Acabaram sendo presa de ursos. - O paramédico fazia caretas conforme relatava o caso, ajustando o aparelhos que acabavam de descer do carro vermelho e branco. - Múltiplas fraturas ao longo do dorso e do abdômen. Quadro hemorrágico grave, teve uma parada respiratório no caminho ate aqui. E bem... tem isso. -  Ele agarrou o pano estendido pelo corpo de Pansy, e puxou-o revelando as vísceras da garota quase pulsando para fora de sua caixa abdominal.

Aquela visão embora não me enojasse, me causava um certo incomodo e assim era com o paramédico. Engoli em seco e curvei na direção da menina. - Olá, Pansy. Eu sou a Dra. Beladona e vou cuidar de você, tá bem? - Forcei as rodas da maca a se movimentarem com a ajuda dos enfermeiros, para a parte interna do hospital. Já posicionada em um leito, era hora de começar o tratamento inicial. - 0,5 de Midazolan. - Gritei no pequeno cubículo, enquanto colocava as luvas de látex. - Pressão arterial? - Alojei o estetoscópio nos ouvidos e então entre os seios da menina para averiguar se não havia tamponamento. - 60/40 - Respondeu-me uma jovem residente que tentava tratar cortes mais superficiais ao longo do corpo.

Eu imagino que deve ser realmente traumático o fato de estar com seu estomago para fora de sua barriga, com todas aqueles médicos, residentes e enfermeiros gritando nomes difíceis ao redor da maca em que você esta. Ainda mais aos 15 anos, quando tudo o que você pensa é se seria convidada para o baile ou não. É por isso eu dava tudo de mim nessa triagem, essa menina apesar de sua estupidez tinha muito o que viver. Todo tempo era crucial.  


Última edição por Addison R. Beladona em Seg Jul 25, 2016 6:50 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dorothy S. Wiggins Seg Jul 25, 2016 1:35 am

really ?
You can keep secrets ?
A noite só piorava, Sophie não havia comparecido á minha sala e infelizmente fiz a cirurgia sozinha. O hospital estava sofrendo por super lotação e mesmo eu não sendo a coordenadora da noite eu me sentia na obrigação de tomar a frente de tudo.  Suspirei ao terminar a cirurgia e por fim retirei toda minha roupa descartável, jogando no lixo. Passei em todas as salas cirúrgicas, verificando se todos os médicos precisavam de ajuda, porém pela minha felicidade, eu tinha a melhor equipe de médicos naquele hospital. Acho que logo depois de tudo que todos aqueles médicos passaram, teríamos que comemorar, fazer uma social somente com os médicos. Até porque havia muitos médicos que eu nem conhecia direito. E queria conhecer todos fora do hospital, talvez eles pudessem ver realmente o que eu sou fora do hospital e não uma médica metida a sabidona.

Caminhei até o refeitório do Hospital, se aproximei da bancada de café e por fim cheguei a pegar uma xícara do mesmo. saí do Refeittório e fui verificar outras alas, o auto-falante então anuncia uma reunião. Suspirei, estava acontecendo alguma coisa, uma coisa iria dar errado. Eu sabia que tinha algo de errado e não estava conseguindo ainda identificar. Antes de chegar na sala, fui até o gabinete de coordenação de plantões, onde me encontrei com Dra Tollenthin. Uma amiga que chegou a estudar comigo na faculdade e que a muito tempo era minha mão direita nos assuntos do hospital, inclucive era a coordenadora do plantão naquele dia. Ela parecia nervosa e por fim disse para eu ir andando logo para a sala de recreação que ela iria mais tarde, só pegaria alguns arquivos e que me encontraria lá. Nervosa, coloquei a xícara de café na mesinha de canto da sala e sai correndo até a sala de recreação, meus cabelos haviam se desfeito do coque mal feito e agora eles se movimentavam a cada toque do vento soprando sobre eles.

Havia chego na sala, com um suspiro abri a porta, os médicos estavam todos direcionados ali dentro. e olharam pra mim quando eu havia entrado. Fechei meus olhos e respirei fundo para por fim começar o discurso.

— Bom, primeiramente boa noite a todos. E quero agradecer e parabenizar a todos pela excelência de vocês nessa noite de hoje. A noite de hoje só nos fez mostrar o quanto é gratificante salvar vidas, o quanto é gratificante você receber um simples obrigado. Quero agradecer a todos que realizaram as cirurgias, a todos que mesmo sem ser a sua devida especialização conseguiram realizar com âmbito e afinco seus comprmissos. Parabéns a todos!

Sorri, um sorriso de satisfação e de alegria, meus olhos brilhavam e eu não devia começar a demonstrar sentimentalismo, não com eles ali presente. Deveria me mostrar forte. Analisei novamente os médicos e vi médicos novos, médicos que realizaram a cirurgia logo de primeira via. Inclusive tive que anunciar a nova vice-diretora que ficaria no lugar da Dra. Tollenthin.

— Segundamente, quero que vocês dêem boas vindas á Jordan, ele será o novo médico que ficará na nova ala de traumatologia e a Keith também, na qual está novamente de volta á Burkis e que muito em breve irá cuidar não só das vidas de muitas crianças do hospital mas também do lindo ser na qual ela carrega em seu ventre e que será bem amado e acolhido por todos os médicos. Por fim quero apresentar a todos a nossa nova Vice-Diretora, Lenore. Como vocês devem saber, Tollenthin irá ser transferida para Los Angeles e Lenore ficará em seu lugar, quero que tenham o respeito com ela assim como tenham comigo que assim teremos o mesmo respeito de vocês por nós.

Lenore havia se apresentado e por fim agradecido, não disse muitas palavras e muito menos um discurso grande. Apenas acenou a cabeça e pareceu ficar tímida com tudo aquilo. Dra Tollenthin por fim chega e mais assustada ainda, seu olhar era notável, havia medo e aquilo me assustava ainda mais. Suas palavras foram diretas, uma pontada em meu coração por fim veio a acontecer. O que seria aquilo? Novas ameaças? Novos desafios?. Observava os registros e relia todos rapidamente enquanto Dra Tollenthin colocava o vídeo para rodar. Analisei o Vídeo e por fim notei. Não havia nenhuma ala de classificação de risco no hospital, a ala de classificação de risco não era por número e sim por letras, iriam de A a D. Levei a mão a testa novamente quando o vídeo acabou. Uma mensagem havia chego em meu tablet. Novos pacientes.

— Chegaram novos pacientes para vocês, cada um de vocês ganharam uma nova sala, quando vocês entrarem nela, logo vai perceber um tablet na mesa onde terá a ficha de todos os pacientes atendidos por vocês. Esse é um novo método que usaremos aqui no hospital, isso faz com que não tenhamos muitas papeladas na nossa sala de arquivos, e não cheirar a mofo, até porque prezo pela vida de vocês e inclusive por essa nova vida que esta prestes a vim né Keith. Qualquer duvida, vocês podem me bipar ou mandar uma mensagem para mim. Deixem que eu e Lenore cuidaremos do assunto do vídeo e garanto a vocês que estarão protegidos aqui. Muito obrigado por estarem aqui.

Os médicos vão saindo um por um deixando somente Lenore e eu na sala. Lenore caminhava de um lado para o outro, aquilo estava me deixando mais aflita.

— São eles... Eles querem desafiar a gente, pelo visto eles querem trazer tudo que foi feito a quatro anos atrás... Sim, é intrigante e é isso que eu não sei... O que eles querem da gente? Nos desafiar? A Jovem parece ser Sophie, ela recebeu um auto-falante dissendo que era para ela ir pra Classificação de Risco 3, aqui nãoexiste essa classificação. O erro foi meu de não ter percebido isso. Sophie era pra estar na mesma cirurgia que eu.  

Lenore por fim disse que a iria procurar pelo hospital o que seria mais viável, já que ela não fazia idéia de quem fosse Sophie. Assim, Lenore conhecia mais o hospital, suas alas e todos os outros residentes do hospital. Lenore havia deixado o número do celular dela caso eu precisasse de algo. Analisava o vídeo novamente e por fim revia e via mais vezes procurando por novas informações.

— Sophie têm telefone celular! É isso... Podemos rastrear o número dela. Lógico... Têm também as câmeras do hospital, ótimo.

Corri até a sala de monitoração e verifiquei todos os horários, Sophie aparecia saindo para fora do hospital, mandei uma mensagem para o telefone de Sophie e deixei varis ligações que não foram totalmente atendidas, volto a sala de recreação e por fim volto a assitir o vídeo procurando por uma nova pista que me levasse á algo ou esperando que Sophie pudesse ter ido á algum lugar comprar cigarros talvez!

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Mensagem por Maëlys O. Beaumont Ter Jul 26, 2016 12:41 am

Save vel mate

Maëlys se dirigiu ao seu consultório após a cirgurgia da Sgt. Bradey, a doutora tinha pesquisas para terminar, doenças e mais doenças a serem descobertas e Lys ficava cada vez mais focada em seu trabalho. Para ela a medicina era um forma de amor ao próximo.. Não que ela fosse ligada á religião ou coisa do tipo. A morena estava perdida em seus pensamentos quando uma Mulher de saltos vermelhos sangue passou por sua frente a saudando sobre a cirurgia mais cedo.

— Obrigado Doutora, não fiz mais que minha obrigação — disse sorrindo fraco, Maëlys sentia que a conhecia mas nunca tinha visto a mesma em sua vida. Ela desconfiou de como a mulher soube de tudo que ela tinha feita há pouco tempo atrás, pois somente a Diretora do Hospital e sua colega de trabalho Valerie sabia. Ela deu de ombros deixando o assunto para lá e se encaminhou para o consultório, trocou sua roupa de cirurgia e se sentou em sua mesa.

— Então Maëlys, coloque a mão na massa e vá procurar novos avanços tecnológicos na medicina de curar doenças mais complexas — disse para si mesma em baixo tom começando a vasculhar pesquisas e mais pesquisas em seu Mac. Checava seus emails com outro Doutores de outros Hospitais, até mesmo os mais requisitados do mundo. Ela passou mais 1h em meio as pesquisas adquirindo mais conhecimento a levando a achar curas como a da Síndrome de Stevens-Johnson. Nesse meio tempo a Morena brincava com seu cabelo, mexia seus pés, ela tinha problemas com ansiedade e por isso a deixava inquieta com qualquer tipo de situação.

— Dra. Beaumont, por favor se dirija a recepção.

Maëlys pôde ouvir o som de seu tablet ecoando em sua sala a chamando para um possível trabalho. Ela foi toda saltitante até a recepção, para por minutos para examinar o que estava à frente. Precisou piscar várias vezes para acreditar. Era um garoto de aproximadamente 17 anos, cabelos morenos sedosos e um sorriso instantâneo, parado e sem qualquer emoção. Maëlys ficou um tanto curiosa no que seria isso, pois no meio de tanto caos ela ainda consegue se sentir atraída e fascinada a descobrir mais doenças e se aprofundar nelas. Uma enfermeira lhe avisou que o prontuário já constava em seu tablet para ela informando sobre o que ela estaria lidando. Ela analisou rápido o documento e se virou para o garoto sorrindo largo com seus lábios vermelho vinho destacando seu rosto.

— Não te tratarei como criança pois sei que não é, farei o que for possível para descobrir o seu estado e se há uma cura plausível para isso, não esconderei nada de ti, nem por pena então seja capaz de aguentar qualquer coisa — Disse num tom sério ainda sorrindo deixando o clima menos tenso, afinal ela sabia que o problema do garoto, boa coisa não era, e a Morena gostava de deixar muito claro, não gostava de ilusões e por esse mesmo motivo não iludia ninguém.

O Garoto engoliu em seco ainda com o sorriso em seu rosto, paralisado e afirmou com a cabeça declarando tudo que Maëlys precisava saber. Ele estava numa cadeiras de rodas o que facilitou a Doutora de transportar ele por si mesma até seu consultório. Logo o deixou em frente a ela e se sentou em sua mesa checando o prontuário do paciente mais uma vez.

— Faremos um exame de sangue para se ver se encontramos algo, mas vendo seu prontuário eu já posso deduzir o que tens, mas é melhor prevenir do que remediar certo? — disse suspirando pela cara de desespero do garoto

— Esses sintomas:  tremores e convulsões... Poderia ser epilepsia, o que é comum hoje em dia, mas tem a questão da  paralisia facial e a perda de memória — disse franzindo o cenho tentando buscar algo na sua cabeça que preste

— Poderia ser também Esclerose Múltipla por causa dos tremores, a Paralisia facial não está incluída nisso, mas é problema do sistemo nervoso o que pode interferir nisso tudo — disse pensativa tirando seu óculos do rosto para limpar em seu jaleco, observou o garoto e riu pois o mesmo não estava entendendo nada

— Relaxa, isso é só meu raciocínio funcionando — disse sorrindo murcho após se tocar da última doença que poderia ser — E a última hipótese que poderia ser, seria Doença de Creutzfeldt-Jakob, que seria meio impossível já que é achada mais em idosos e principalmente mulheres, é tão rara que são a cada 1 milhão de pessoas, não se preocupe... faremos tudo que for possível para achar.

Foi nesse momento que seu celular bipou mostrando uma mensagem de sua superior, indicando que ela tinha paciente para vacinar e um paciente na qual continha uma doença de sua área e teria que aconselhar o que fazer. A Morena bufou respondendo a Mulher e a pediu para que trouxesse 2 enfermeiros naquela hora para o paciente no qual estava com ela, guardou seu celular em seu bolso e se levantou olhando para o menino.

— Encaminharei você para a sala de exames com dois enfermeiros caso aconteça algo, terei que me ausentar por algum tempo para outra tarefa, quando voltar já estarei com seu teste em minhas mãos para ver qual passo tomar — disse piscando enquanto saia de seu consultório enquanto os dois enfermeiros vinham a pressa ao seu encontro, ela explicou o que os dois teriam que fazer com a maior cautela possível e se dirigiu até os pacientes no qual teria que vacinar contra poliomielite.

Depois de vários minutos se higienizando e aplicando as vacinas, a Doutora vai em direção ao consultório encontrando uma mulher de mais ou menos 30 anos com a cara inchada de tanto chorar. Maëlys se recompõe respirando fundo e adentra na sala se sentando na mesa.

— Não chore querida, sua vida não vale que você desperdice seu tempo com tristezas mesmo com um motivo — disse com um sorriso no rosto pegando seu tablet, a mulher continha HIV e estava desesperada.

— Minha querida, sinto muito pelo o que você tem, mas me escute com atenção, você sempre terá que ter um acompanhamento médico de agora em diante, terás que fazer hemogramas completos, avaliação de funcionamento dos órgãos, de exames mais simples aos mais complicados, e a Senhora terá que começar a usar remédios prescritos por eu ou qualquer outro profissional de minha área — disse atentamente para que a Mulher preste atenção e cuide de sua saúde.

— HIV é uma doença muito conhecida, mas não há motivo de ficar assim querida, agora só lhe resta cuidar e viver sua vida — disse sorrindo tentando manter a mulher calma

— Você usará medicamentos antirretrovirais, poderá melhorar sua situação ou não, depende da sua doença, porque alguns resistem aos antirretrovirais o que complica e reduz os métodos de tratamento, mas isso só com o tempo, chamarei um enfermeiro para que lhe acompanhasse para sala dos exames, estou toda atarefada hoje, sinto muito não lhe dar tanta atenção, mas prometo que serei eficiente — disse mandando uma mensagem pelo tablet pedindo para que o enfermeiro viesse, ela esperou cerca de 10 minutos até o enfermeiro chegar, como sempre explicou o que era necessário fazer e saiu do consultório para retomar com seu outro paciente para pegar o exame feito pelo mesmo.

PS::



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Mensagem por Malakai Gazmanov Qua Jul 27, 2016 9:12 pm

The Last Dance
Não se pode saber exatamente quando coisas realmente tragicas iriam acontecer. A menos de duas semanas recebi em casa uma proposta de emprego na cidade de Burkitsville para atuar em uma área diferente da que eu estava acostumado. Cirurgias gerais eram minha área mas no fim da carreira militar investi em uma especialização para Médico Legista e agora podia seguir com isso pelo menos lá naquele hospital. Agora eu estava me arrumando para o primeiro dia de trabalho em um lugar completamente diferente da área militar e pelo incrível que pareça eu estava gostando.

Meu plantão começava as sete da manhã mas por algum motivo decidi chegar mais cedo, talvez fosse as precauções de analisar papeladas e se apresentar a equipe. O pneu do carro cantou ao estacionar e pela primeira vez desde que cheguei a cidade olhei para o Hospital. Levando em conta o fato da cidade ser pequena aquele lugar não deixava a desejar nada comparado a das grandes metropoles. Passei o perfume leve, arrumei o cabelo e entrei de uma vez, guardando uma caneta no bolso do jaleco que acabara de vestir enquanto me direcionava a recepção do lugar:

- Boa Noite.. ou dia- Sorri para a atendente - Eu precisarr falarr com a Doutorra Wiggins.



Uma última dança significativa em uma noite trágica.

Aqui, termos médicos podem ser empregados mas apenas com base em estruturas superficiais sem jargões médicos específicos.

As pessoas que foram citadas no texto foram: Dorothy Wiggins

Não sintam-se intimidados de puxar assunto com ele. Apesar da personalidade tensa, ele não é de todo mal. RÇ
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Mensagem por The Riverside Surgeon Ter Ago 09, 2016 2:49 am

Fighting Against Life: RODADA 2


Agradeço a todos os médicos que por fim postaram nessa RP, fico agradecida por contar com todos vocês! A Rp se finaliza aqui e em breve - Darei mais tempo a vocês, claro - Terá uma outra RP com novos desafios e até mesmo novas pistas sobre Burks e o hospital.

Obrigada meus Cabritinhos!


RP DE DESAFIO ENCERRADA!


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